A superintendente da Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel), Ellen Margareth, explica que o preço será cobrado de acordo com o local onde os passageiros adentrarem nos ônibus, independente da origem da linha. “Não podemos interferir em outras jurisdições, por isso respeitaremos os limites estabelecidos entre os dois municípios como referência para a cobrança”. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Estado do Pará (Dieese-PA) aponta um impacto sobre o salário mínimo de 17,61%. Quem usa dois ônibus por dia, de segunda-feira a sexta-feira, vai gastar R$ 96 por mês.
Segundo o contador Liomar Reis, o aumento já era esperado. “Enrolaram, mas acabou subindo o preço. Sou contra porque não acho justo ao que nos é oferecido, mas estou acostumado com o reajuste quase anual. Incluo logo no orçamento”, afirma.
Na manhã do último sábado, de óculos escuros, boné e roupas casuais, a superintendente da CTBel percorreu diversos trajetos de ônibus. O objetivo foi conferir as condições do sistema público de transportes, realizando uma fiscalização diferenciada. “Acredito que essa forma de fiscalizar é mais eficaz e produtiva, porque vemos os problemas e ainda conseguimos um contato direto com a população, que pode fazer reclamações mais naturalmente”.
Logo cedo, Ellen pegou o primeiro ônibus na avenida Gentil Bittencourt. Depois deste, foram outros quatro trajetos feitos em áreas diferentes da cidade, passando pelos bairros do Guamá, Nazaré e outras avenidas que registram fluxo intenso. Dentro dos coletivos, ela conversou com usuários, pedindo opiniões sobre o serviço. Alguns se assustaram quando souberam quem sentava ao seu lado. “Nunca pensei que fosse ver a doutora num ônibus, mas achei legal porque só quem passa por isso todo dia sabe o sofrimento que é”.
Na fiscalização, foram autuados nove veículos, que apresentavam problemas de documentação e danos na estrutura física. Com vidros quebrados, um ônibus foi recolhido. Para Ellen, um dos principais problemas detectados foi o tempo excessivo que os usuários passam nas paradas à espera dos coletivos. “Iremos verificar com urgência a razão dessa demora, que pode ser devido ao descumprimento de ordens de serviço, desvios de rota ou aumento de demanda em algumas áreas”, explica.
Para a professora Celina Cardoso, a iniciativa deveria ser expandida a outros serviços. “Ela também poderia ir em alguns pontos ver ausência de placas, sinais quebrados e tentar atravessar as ruas nas faixas de pedestre. Porque, além dos ônibus, temos muitos outros problemas no trânsito”.
Atualmente existem 116 linhas de ônibus em Belém. Alguns pontos, contudo, não suportam mais o acréscimo de nenhuma linha, devido à superlotação e limitações de espaço, como a avenida Presidente Vargas, que recebe veículos vindos de 40 locais distintos.
A atividade começou na última quinta-feira (12) e permanecerá por tempo indeterminado. “Todos os dias, dois agentes farão trajetos nas linhas que circulam em Belém para averiguar as condições e o cumprimento das normas de trânsito”, afirma Ellen.
Sobre a implantação do bilhete único, que ainda tem gerado muitas dúvidas na população, a superintendente afirma que a novidade entrará em vigor somente 90 dias após a publicação do decreto no Diário Oficial do Município. Ellen explica que, durante os três meses, a CTBel irá organizar os dados normativos e técnicos sobre a utilização e validade do sistema, que permite ao usuário usar quantos ônibus quiser durante duas horas, pagando uma passagem. Quando implantado o bilhete, a tarifa deve chegar a R$ 2,10.
A superintendente da Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel), Ellen Margareth, explica que o preço será cobrado de acordo com o local onde os passageiros adentrarem nos ônibus, independente da origem da linha. “Não podemos interferir em outras jurisdições, por isso respeitaremos os limites estabelecidos entre os dois municípios como referência para a cobrança”. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Estado do Pará (Dieese-PA) aponta um impacto sobre o salário mínimo de 17,61%. Quem usa dois ônibus por dia, de segunda-feira a sexta-feira, vai gastar R$ 96 por mês.
Segundo o contador Liomar Reis, o aumento já era esperado. “Enrolaram, mas acabou subindo o preço. Sou contra porque não acho justo ao que nos é oferecido, mas estou acostumado com o reajuste quase anual. Incluo logo no orçamento”, afirma.
Na manhã do último sábado, de óculos escuros, boné e roupas casuais, a superintendente da CTBel percorreu diversos trajetos de ônibus. O objetivo foi conferir as condições do sistema público de transportes, realizando uma fiscalização diferenciada. “Acredito que essa forma de fiscalizar é mais eficaz e produtiva, porque vemos os problemas e ainda conseguimos um contato direto com a população, que pode fazer reclamações mais naturalmente”.
Logo cedo, Ellen pegou o primeiro ônibus na avenida Gentil Bittencourt. Depois deste, foram outros quatro trajetos feitos em áreas diferentes da cidade, passando pelos bairros do Guamá, Nazaré e outras avenidas que registram fluxo intenso. Dentro dos coletivos, ela conversou com usuários, pedindo opiniões sobre o serviço. Alguns se assustaram quando souberam quem sentava ao seu lado. “Nunca pensei que fosse ver a doutora num ônibus, mas achei legal porque só quem passa por isso todo dia sabe o sofrimento que é”.
Na fiscalização, foram autuados nove veículos, que apresentavam problemas de documentação e danos na estrutura física. Com vidros quebrados, um ônibus foi recolhido. Para Ellen, um dos principais problemas detectados foi o tempo excessivo que os usuários passam nas paradas à espera dos coletivos. “Iremos verificar com urgência a razão dessa demora, que pode ser devido ao descumprimento de ordens de serviço, desvios de rota ou aumento de demanda em algumas áreas”, explica.
Para a professora Celina Cardoso, a iniciativa deveria ser expandida a outros serviços. “Ela também poderia ir em alguns pontos ver ausência de placas, sinais quebrados e tentar atravessar as ruas nas faixas de pedestre. Porque, além dos ônibus, temos muitos outros problemas no trânsito”.
Atualmente existem 116 linhas de ônibus em Belém. Alguns pontos, contudo, não suportam mais o acréscimo de nenhuma linha, devido à superlotação e limitações de espaço, como a avenida Presidente Vargas, que recebe veículos vindos de 40 locais distintos.
A atividade começou na última quinta-feira (12) e permanecerá por tempo indeterminado. “Todos os dias, dois agentes farão trajetos nas linhas que circulam em Belém para averiguar as condições e o cumprimento das normas de trânsito”, afirma Ellen.
Sobre a implantação do bilhete único, que ainda tem gerado muitas dúvidas na população, a superintendente afirma que a novidade entrará em vigor somente 90 dias após a publicação do decreto no Diário Oficial do Município. Ellen explica que, durante os três meses, a CTBel irá organizar os dados normativos e técnicos sobre a utilização e validade do sistema, que permite ao usuário usar quantos ônibus quiser durante duas horas, pagando uma passagem. Quando implantado o bilhete, a tarifa deve chegar a R$ 2,10.