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Um dia sem carro

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

No dia 22 deste mês é comemorado o "Dia Mundial Sem Carro", um evento que começou na França, em 1988, e que ganhou o mundo. O objetivo é conscientizar a população sobre os danos da emissão de gases de efeito estufa e ressaltar a importância do uso sustentável dos meios de transporte.
No Brasil a data é celebrada principalmente nas capitais, onde os problemas de trânsito, transporte e de poluição são mais gritantes. No Rio de Janeiro, por exemplo, a prefeitura já comunicou que vai proibir o estacionamento de mais de 2 mil carros e motos em várias ruas do centro da cidade no dia 22. O volume é quase o dobro, se comparado ao ano passado, quando o Rio aderiu ao movimento. Neste dia a prefeitura quer incentivar as pessoas para que elas usem mais o transporte coletivo e bicicletas.
A proposta do Rio é ótima e poderia ser usada como modelo para todas as grandes cidades brasileiras, se para isso, é claro, o usuário tivesse o mínimo de infraestrutura para deixar o carro na garagem.
As pessoas estão comprando mais veículos não apenas porque a economia está estável, porque o IPI foi reduzido ou porque estão ganhando mais. O brasileiro passou a comprar o tão sonhado carrinho (e pagar as intermináveis prestações) porque não tem um sistema de transporte público eficiente. Nas cidades que podem contar com o metrô as coisas são um pouco melhor mas, infelizmente essa não é a realidade da maioria dos municípios.
O que é oferecido de fato para o cidadão são os ônibus, um serviço que - com raríssimas exceções - deixa muito a desejar. A frota muitas vezes não atende a demanda, os veículos são velhos, sem ar condicionado e nos horários de pico trabalham abarrotados, transportando pessoas como se fossem "sardinhas".
Quem deseja ser o mais ambientalmente correto e ir para o trabalho de "bike" se depara com outro problema grave: a falta de ciclovias. Em Cuiabá um grupo muito animado resolveu pedalar à noite - é comum encontrá-los pelas principais avenidas da cidade - mas não tem outra opção a não ser andar na rua, já que as ciclovias são uma raridade. Se praticar o ciclismo como esporte é difícil, imagina então ter que ir trabalhar usando a "magrela". Nem pensar, o risco de ser atropelado assim que sair de casa é grande.
As pessoas, ou pelo menos grande parte delas, querem fazer a sua parte, dar sua parcela de contribuição em prol do meio ambiente, de um ar melhor e de qualidade de vida. O poder público por sua vez também tem que dar a contrapartida. As pessoas só vão trocar de fato o carro pelo transporte público ou individual o dia em que tiverem um serviço de qualidade e segurança. Do jeito que está é preciso ser muito, mas muito otimista mesmo para acreditar que os carros vão ficar na garagem.

Fonte: Gazeta Digital

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Fortaleza: Linha que só opera no centro ainda é desconhecida

Há mais de um mês foi criada uma nova linha que só opera dentro do Centro de Fortaleza. O problema é que a maioria da população nem sabe da existência da linha central. Os usuários de ônibus também precisam ficar atento nas outras mudanças em algumas linhas com destino ao Centro.
40% da frota de ônibus de Fortaleza tem como destino o centro da cidade. Os usuários dos transportes coletivos precisam ter paciência.
Alterações dos itinerários
Para tentar diminuir o tempo de deslocamento dos passageiros, a Ettufor alterou a rota das linhas Jardim União, Dias Macedo e Parque Manibura no sentido Borges de Melo.
Para evitar transtornos, os usuários devem ficar atentos ao novo percurso: os ônibus vão continuar passando pela rua Dona Leopoldina, mas ao entrarem à esquerda, na Avenida Heráclito Graça, terão que dobrar na Rua Bárbara de Alencar, seguindo pelas vias Clarindo de Queiroz e Sólon Pinheiro.
Todas estas linhas desembarcam na praça Coração de Jesus.
A linha central é uma alternativa a mais para os passageiros circularem pelo centro da cidade. A surpresa é que apesar de já está funcionando há mais de um mês, muita gente não utiliza o serviço.
Segundo a Etufor, dois ônibus fazem o percurso, que liga a Avenida Imperador a rua Castro e Silva. No outro sentido é possível ir da rua 25 março até a rua Pedro Perreira.



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Dia Mundial Sem Carro traz mudança permanente para a cidade do Rio

A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou hoje (16) que vai proibir o estacionamento de mais de 2 mil carros e motos em diversas ruas do centro da cidade na próxima quarta-feira (22), Dia Mundial Sem Carro. O volume de veículos é praticamente o dobro em relação ao ano passado, quando o Rio aderiu ao movimento.

“Vamos restringir o estacionamento de automóveis no centro da cidade. Vamos apelar para que as pessoas utilizem mais o transporte coletivo do que o transporte individual e vamos incentivar o uso de bicicletas“, disse o secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Muniz.

Outra medida que entrará em vigor na próxima quarta-feira é o programa permanente Zona 30, que restringe a velocidade dos veículos. Em dez bairros da cidade os veículos só terão permissão para circular até 30 quilômetros por hora. Segundo o secretário, a medida visa ao tráfego de carros e bicicletas ao mesmo tempo sem muitos riscos de acidente.

“Estamos avançando nos investimentos em relação à melhoria da qualidade do transporte público e ao mesmo tempo estamos incentivando cada vez mais o uso da bicicleta. Em suma, é para as pessoas refletirem que há hoje uma política que privilegia um transporte mais equilibrados, mais harmônico e ambientalmente sustentável para a cidade”, disse Muniz.

De acordo com ele, a estimativa de veículos circulando na cidade, no ano passado, foi de menos 30%. A expectativa da prefeitura para este ano é que cerca de 2.100 veículos deixem de estacionar e circular no centro da cidade nesse dia.

A data comemorativa teve início em 1988 na França e é celebrada simultaneamente em todo o mundo. O objetivo é conscientizar a população sobre os danos da emissão de gases de efeito estufa e ressaltar a importância do uso sustentável dos meios de transporte.

Edição: João Carlos Rodrigues (Agencia Brasil)

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Florianópolis: Prefeitura diz que qualquer empresa de ônibus do país poderá participar do processo de licitação

A prefeitura de Florianópolis irá formar uma comissão para montar o edital de abertura do processo licitatório voltado ao sistema de transporte coletivo do município. Vão integrar o grupo representantes da Procuradoria Jurídica e Secretaria de Transportes.

A informação é do prefeito Dário Berger. Na noite de terça-feira, a Câmara de Vereadores aprovou um projeto de lei complemetar que tratava do assunto. Foram11 votos a favor, quatro abstenções e um contra.

Berger não definiu prazos para a conclusão do edital e implantação do processo. De acordo com o prefeito, o trâmite será normal, como qualquer outra modalidade licitatória. Depois de feito, o edital segue para análise do Tribunal de Contas do Estado:

– Não vamos falar em datas, pois a experiência mostra que, normalmente, existe devolução para ajustes. Somente depois disso é que o edital será publicado.

Qualquer empresa situada em território nacional poderá participar do processo. Berger diz que estudos preliminares, como um realizado pelo grupo do arquiteto Jaime Lerner, de Curitiba, devem ser utilizados para a elaboração do edital. O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros da Grande Florianópolis (Setuf), Waldir Gomes, considera prematuro dizer se as cinco empresas que operam atualmente vão participar da concorrência:

– Os empresários veem com bons olhos o processo licitatório, pois faz mais de 20 anos que convivem com críticas seja sobre o funcionamento, seja sobre a tarifa. Com o edital, o município vai definir o tipo de serviço que deseja.

 

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BH: Sem desistir do metrô, capital mineira aposta nos corredores de ônibus para melhorar transporte

Pode-se dizer que todo belorizontino sonha com a expansão do metrô. Mas a capital mineira tem um plano mais modesto e mais em conta para melhorar a qualidade do transporte público na cidade, visando à Copa de 2014. Trata-se do BRT (Bus rapid transit), ou transporte rápido por ônibus.

As obras do viaduto que ligará as avenidas Antônio Carlos (principal corredor urbano de BH) e Abrahão Caram (via de acesso ao Mineirão), já iniciadas, têm vistas ao futuro sistema. As intervenções para ligação direta entre os corredores vão consumir parte do terreno do campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais. Em contrapartida, a universidade receberá área equivalente atrás do estádio e que deve ser usada para solucionar seu problema de estacionamento.

Inspirado no modelo adotado por Bogotá (Colômbia), o BRT de BH será um sistema articulado em pistas exclusivas, aumentando a capacidade e a velocidade do transporte coletivo. Algumas ações de implantação já começaram.

“A duplicação da Antônio Carlos já é uma ação. Algumas coisas estão em fase de projeto, mas ate o início de 2011 outras obras devem começar”, afirma Rogério Carvalho, gerente da Coordenação de Mobilidade Urbana da BHTrans.

O BRT será implantado inicialmente em três corredores (Cristiano Machado; Antônio Carlos-Pedro I; e Pedro II-Carlos Luz). Cada intervenção terá prazo diferente de conclusão, mas devem estar prontas em maio de 2013, antes da Copa das Confederações. “É um sistema para atender à cidade, não à Copa. O Mundial é consequência e oportunidade para melhorar o sistema de mobilidade”, diz Carvalho.

Segundo projeções da BHTrans, órgão que gerencia o trânsito na capital, com o BRT a velocidade operacional passará de 14 km/h para 25 km/h em média, diminuindo o tempo gasto nas viagens.

Metrô
Segundo Carvalho, a opção pelo BRT não exclui a construção do metrô. Foi uma opção para a atender com rapidez às demandas do Mundial. Além disso, o custo da construção por quilômetro do BRT é 10% menor que o do metrô. “Metrô atende 80 mil pessoas por hora, mas não temos essa demanda hoje. Nos trechos em que caberia o metrô, temos a demanda de 40 mil a 45 mil passageiro/hora”, diz Carvalho.

Existem, de fato, diretrizes para completar a rede de metrô de BH. Uma ligaria a região do Barreiro à área hospitalar central, e outra cortaria a cidade no sentido norte-sul, ligando a Savassi à Pampulha. São propostas que aguardam um resultado do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal. Mesmo assim, nenhuma delas têm condições de sair antes da Copa, afirma Carvalho.

Fonte: Portal 2014

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Santos inaugura painel eletrônico com tempo de espera dos coletivos; Cidade terá 50 equipamentos

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Com as inovações tecnológicas que entraram nesta quarta (15) em operação, o transporte coletivo da cidade atinge nível internacional. A prefeitura, CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e Viação Piracicabana colocaram em funcionamento painéis eletrônicos digitais, que informam o tempo previsto para a passagem dos ônibus municipais nos principais pontos de embarque.

A Praça Mauá, no Centro Histórico, a Praça Independência e Avenida Ana Costa, próximo à Livraria Martins Fontes, no Gonzaga, já contam com a novidade, que será ampliada para toda a cidade, até atingir o total de 50 equipamentos.

Dotados de tecnologia de última geração, os painéis facilitarão a viagem dos usuários. A partir de informações do Sismo (Sistema de Supervisão e Monitoramento de Ônibus), da Viação Piracicabana, que acompanha, via satélite, a movimentação das linhas em tempo real, os painéis informam o tempo de chegada de ônibus naquele determinado ponto. Os equipamentos têm dupla face, permitindo que a leitura seja feita dos dois lados. Possuem 1,83m de altura por 1,26 de largura e ficarão a 2,20 metros do piso.

Segundo a CET, Santos é uma das primeiras cidades do país a disponibilizar os painéis eletrônicos em espaços abertos. Em outras regiões eles estão em locais fechados ou em corredores de circulação de ônibus. A nova ferramenta foi criada a partir de exigência da prefeitura no contrato com a Piracicabana, empresa responsável pela operação das linhas coletivas.

Para o prefeito João Paulo Tavares Papa, as inovações tecnológicas colocam o transporte coletivo da cidade entre os melhores e mais avançados do mundo, a exemplo do que ocorre nos grandes centros europeus, como França, Espanha e Holanda. “Essas mudanças são resultados de planejamento, estudo e de trabalho, que visam propiciar ainda mais eficiência ao transporte público e mais conforto e segurança ao passageiro, com a manutenção do valor da tarifa”.

Frota renovada
Até o final de outubro, a frota municipal de ônibus receberá 109 novos carros, passando a ser considerada uma das mais novas do país, com idade média de 1,3 ano. Destes, 65 já estão circulando. Os novos carros contam com três câmeras digitais, duas voltadas para o interior do veículo e outra para o exterior, o que vai garantir mais segurança aos motoristas e passageiros, além de agilizar o socorro em casos de acidentes e maior controle e eficiência do funcionamento da linha. As câmeras também serão instaladas nos demais veículos da frota.

Atendendo à reivindicação das pessoas com deficiência, os novos ônibus de Santos contam com espaço para o deficiente visual viajar com o cão-guia, que auxilia na locomoção. Os veículos já possuem também os dispositivos para o acesso a deficientes físicos. Até 2011, os 305 ônibus em circulação na cidade devem estar totalmente adaptados a esse público.

Internet
Outra novidade que entrou em vigor nesta quarta no transporte público foi a consulta de horários e itinerários de ônibus pela internet. Por meio dos sites http://www.santosonibus.com.br/ e http://www.cetsantos.com.br/, o internauta visualiza a localização exata do veículo em tempo real, podendo programar sua viagem e reduzir o tempo de espera pelo ônibus.

É possível ainda verificar todos os pontos de parada ao longo do percurso de cada linha e o horário em que os veículos passaram no último ponto.

Fonte: Prefeitura de Santos

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O apagão diário no trânsito de São Paulo tem solução

Até os dezenove anos, fiz parte de uma família da classe média baixa, que morava no bairro de Olaria, no subúrbio do Rio de Janeiro. Nesse período, meus meios de transporte eram o bonde, o trem, o ônibus e andar a pé. Lutei para ser proprietário de um automóvel e não ter que enfrentar as filas, esperas, apertos, além do “senegalesco” calor  do Rio de Janeiro, que é maior para quem viaja espremido num ônibus, durante mais de uma hora. Esse depoimento é importante para uma análise sobre o apagão no trânsito de São Paulo.
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As principais vítimas desse apagão diário, cujos indicadores são os enormes engarrafamentos e o mar de fumaça e gases tóxicos expelidos, são: os usuários de ônibus; os motoristas de caminhões e de táxis; os ciclistas; os pedestres e os motociclistas. Quanto ao grande vilão, todos os especialistas são unânimes no diagnóstico: a grande quantidade de automóveis em circulação.
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Com a melhoria das condições salariais, a estabilização da inflação e as facilidades de crédito, muitos milhares de usuários do ônibus, do trem, do metrô estão fazendo o que eu fiz, há quarenta anos: comprando o seu próprio meio de transporte.
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Paradoxalmente, quanto mais gente ascende à esse “melhor padrão de vida”, maior a deterioração da qualidade de vida da coletividade e da sua própria. O sonho de reduzir o tempo de deslocamento contribui, no dia-a-dia, para o pesadelo dos engarrafamentos e da poluição.
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Sem precisar entrar em detalhes em relação ao problema, que é do conhecimento de todos, temos convicção em afirmar que a política a ser adotada, para melhorar o trânsito e a vida das pessoas em São Paulo, é a de restringir a circulação de automóveis particulares e - no curto, médio e longo prazo - investir em infra-estrutura e legislação que priorize o transporte público. Essa restrição não é temporária, mas um caminho sem volta, em cidades como São Paulo. Fugir disso é querer aumentar o problema.
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Os milhões de carros particulares que circulam diariamente em São Paulo se apropriam de grande parte dos espaços viários e urbanos, muitas vezes com apenas uma pessoa no seu interior. Enquanto isso, milhões de pessoas, nos transportes coletivos, são espremidas nos reduzidos espaços deixados pelos automóveis.
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As tentativas de soluções, implantadas nos últimos quarenta anos, como viadutos, mergulhões, elevados e estacionamentos subterrâneos só fazem sentido dentro de uma política de restrição ao automóvel e favorecimento dos ônibus, táxis, caminhões, motos, bicicletas e pedestres. Fora dessa política, é dinheiro jogado fora, já que a principal causa do problema não é atacada de frente.
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A lógica perversa dessa política é: quanto mais automóvel em circulação, mais congestionamento, mais obras para permitir a maior circulação de automóveis, mais automóveis em circulação, mais congestionamento. Esse é o ciclo vicioso que precisa ser quebrado, já que é finita e bastante limitada a capacidade de alocação de recursos pelo poder público.
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Quais as principais ações, em nossa opinião e de muitos especialistas, a serem desenvolvidas pela Prefeitura e pelo Governo do Estado de São Paulo, tendo como referência o que foi realizado em grandes cidades, como Londres e Paris?
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·    Implantação do pedágio urbano, com a aplicação dessa receita na conclusão dos corredores de ônibus, ciclovias e melhoria das condições para o pedestre
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·    Completar a implantação de corredores de ônibus (cerca de 350 km), iniciados no governo Marta Suplicy (110 km) e abandonados nos governo seguintes
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·    Elevar as tarifas de estacionamento nas áreas centrais e redução das áreas disponíveis
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·    Estimular à utilização de táxi pelo usuário do automóvel, com medidas que permitam a redução da tarifa com manutenção da renda dos taxistas
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·    Ampliar a capacidade da malha física e das operações ferroviárias (trens e metrô)
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·    Implantar malhas de ciclovias e projeto semelhante ao “Vélib” francês, com a disponibilização de milhares de bicicletas para circulação nas áreas centrais
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·    Ampliar as restrições via rodízio, até a completa implantação do pedágio urbano
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·    Aumentar o rigor na fiscalização e retirar de circulação veículos irregulares
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·    Racionalizar a circulação e os horários de carga e descarga dos caminhões, lembrando sempre que eles são vitais para o funcionamento da cidade, enquanto que os automóveis são prescindíveis para a melhoria do bem estar da coletividade. É só constatar o paraíso que é o trânsito nas áreas centrais, nos domingos e feriados.
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·    Concluir todos os tramos do anel rodoviário de São Paulo, já que uma grande quantidade de veículos tem origem e destino fora da cidade e não precisa circular pelas suas ruas e avenidas
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As medidas restritivas causarão algum incômodo inicial, especialmente naqueles que acabaram de ascender ao privilegiado círculo dos proprietários de automóveis. No entanto, como elas serão eficazes, não só melhorará muito o transporte público como essas pessoas poderão utilizar seu carro em inúmeras situações, regiões, dias e horários não atingidos pelas restrições e ter a sua mobilidade e conforto em grande parte atendida.
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O principal: a vida melhorará para todos e a indústria automobilística poderá continuar seu atual nível de produção, sem levar a parcela de culpa que tentam, erroneamente, lhe imputar.

 ( Fonte: Agência T1) José Augusto Valente é Diretor Técnico do T1

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Manifestação paralisa temporariamente transporte coletivo de Caxias do Sul

No início da manhã desta quinta-feira uma manifestação do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Caxias do Sul paralisou temporariamente o transporte coletivo da cidade. Os portões da Visate, empresa responsável pelo transporte coletivo, foram bloqueados, impedindo a saída dos ônibus.

Após uma paralisação de pouco mais de uma hora, os ônibus começaram a circular por volta das 6h30min.

Por volta das 6h55min, grande parte dos ônibus ainda saía da garagem da empresa, deixando o trânsito lento no bairro Esplanada.

 
Fonte: Pioneiro

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