Entre garfadas e o pronunciamento do diretor da CIC, Milton Corlatti, o diretor tomou a palavra para falar dos números da Visate e, principalmente, da importância e responsabilidade do sistema de transporte urbano da cidade.
Mobilidade urbana é essencial, assim como investimento profundo no transporte coletivo.
“Não é para colocar lenha no nosso negócio”, brinca Ribeiro.
Segundo ele, o poder público tem o dever e a obrigação de desenvolver planos de mobilidade. “A bola está com a Câmara de Vereadores e com a Secretaria de Transporte, cujo papel é encaminhar soluções. Transporte coletivo é solução para problemas de mobilidade.”
Um deles, já posto em prática, é a descentralização dos terminais. Ribeiro afirma que com essa alteração, 50 mil pessoas tiveram suas rotinas alteradas.
“Foi uma mexida significativa. Mudança traz desconforto.”
Mas, segundo ele, “ônibus passando na frente da loja atrapalha, mas se não passa atrapalha muito mais. Parada de ônibus traz desenvolvimento”.
Além disso, algumas novidades foram divulgadas, como a recarga dos cartões dos estudantes diretamente no ônibus, como atualmente é feita com o vale-transporte oferecido pelas empresas. O recadastramento do estudante, futuramente, será realizado de maneira que não se faça necessário o deslocamento periódico de hoje em dia, até o ponto de venda da Visate.
Outra novidade seria a inclusão de 10 ônibus menores e modernos, com menos lugares, já em processo de finalização na Marcopolo. Isso para substituir ônibus grandes que normalmente trafegam com um número pequeno de passageiros. Neles, o papel do cobrador não existirá. O que causará redução significativa de custo.
“Os funcionários não utilizados serão reaproveitados em outros setores e funções. Alguns podem ser encaminhados para nossa escola de motoristas. Quem não quiser, irá para outro setor. Não haverá demissão”, diz Ribeiro.