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quinta-feira, 22 de julho de 2010Postado por Meu Transporte às 09:15 0 comentários
Marcadores: São Paulo
Curitiba: Primeira ciclofaixa da cidade, na Marechal Floriano, terá 4 km
O presidente da Associação, Ailton Brasiliense, veio a Curitiba para formalizar o convênio, que foi feito apenas com mais duas cidades brasileiras, São Paulo e Belo Horizonte. Para Curitiba, serão doados US$ 2,1 milhões. O objetivo do projeto é reduzir as emissões de gases de efeito estufa por meio de intervenções em meios de transporte sustentáveis e mais eficientes. A ANTP acompanhará a utilização dos recursos nos projetos solicitados pela cidade.
"Sozinha, Curitiba já é uma referência. Queremos mostrar para as demais cidades como é possível fazer. Queremos estimular que outras cidades possam promover mudanças necessárias para a busca de meios de transporte não motorizados e com a valorização do transporte coletivo", disse Brasiliense ao informar que entre 2005 e 2009, a frota de automóveis no Brasil cresceu 50%.
O presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), Cléver Almeida, informou que a ciclofaixa será implantada, numa primeira etapa, do viaduto da Linha Verde até o Terminal do Carmo, numa extensão de aproximadamente 4km. Mas antes das obras necessárias à implantação da primeira ciclofaixa de Curitiba, as pistas lentas da avenida Marechal Floriano Peixoto serão totalmente revitalizadas.
Esta obra será licitada e paga pela Prefeitura de Curitiba. Só depois disso, em 2011, será implantada a ciclofaixa, que será feita com recursos da doação do GEF. Numa segunda fase, a Marechal Floriano terá infraestrutura cicloviária do Terminal do Carmo até a divisa com São José dos Pinhais, numa extensão de 3,7km. Além da ciclofaixa, os recursos serão investidos na contratação de consultoria para o Plano Diretor Cicloviário de Curitiba.
Como será - A ciclofaixa deverá retirar da canaleta de ônibus os ciclistas que a utilizam em seus deslocamentos. Paralela à canaleta da Marechal Floriano Peixoto, do lado esquerdo da pista, ela oferecerá mais segurança no trânsito, já que serão evitados os conflitos causados pelas conversões à esquerda (que serão proibidas) e pelas guias rebaixadas, que estão do lado direito.
Com a ocupação do lado esquerdo, o estacionamento existente hoje ficará do lado direito, junto ao alinhamento predial. Feita com emulsão asfáltica de alta resistência na cor vermelha, motoristas, pedestres e ciclistas facilmente reconhecerão o espaço reservado aos ciclistas. A ciclofaixa também terá tachões, pictogramas no asfalto e placas indicativas.
A implantação da primeira ciclofaixa na Marechal Floriano Peixoto se deve às características da via e à proximidade com outros trechos da infraestrutura cicloviária existente - a ciclovia da Linha Verde e a da Aluízio Finzetto, formando uma rede, conceito que será aplicado na cidade sempre que uma nova facilidade para incentivar o uso da bicicleta for adotada.
"A partir desta experiência, outras ciclofaixas poderão ser implantadas", disse o presidente do Instituto. Atualmente, a infraestrutura cicloviária da cidade possui 100km de ciclovias e calçadas compartilhadas. "Nossa meta para médio prazo é saltar dos atuais 100km para 300km de infraestrutura cicloviária, o que abrangerá várias facilidades, e não apenas ciclovias", disse Almeida. Ele informou que o Plano Diretor Cicloviário, que estava previsto no Plano de Mobilidade, estuda ainda a localização de para-ciclos e bicicletários.
Postado por Meu Transporte às 09:07 0 comentários
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Fundos de pensão entrarão no trem-bala
Com o fundo, essas entidades visam a entrar com participação na sociedade de propósito específico (SPE) que vai construir e operar a ferrovia, cujo orçamento é de R$ 33,1 bilhões. Depois do leilão, a Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (ETAV) vai se incorporar ao grupo, com 33% do capital.
A participação dos fundos é tradição nos grandes investimentos nacionais. Este ano, a Funcef comprou 5% de participação no consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESDB), que constrói a hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. Os fundos de pensão participam, direta e indiretamente, com 27,5% no projeto de Belo Monte, no Pará.
Enquanto isso, o governo acompanha e estimula as conversas nos bastidores entre investidores nacionais e estrangeiros. Trata-se de uma estratégia comum em grandes projetos no país. O objetivo declarado é monitorar o movimento dos interessados, mas a estratégia real é evitar que não haja concorrência suficiente no leilão. O governo adotou política semelhante nos últimos leilões de hidrelétricas.
- Estimulamos a maior participação possível e a concorrência, mas não estamos forjando grandes grupos. Não acreditamos que o leilão ficará vazio (sem interessados) - diz a fonte do governo.
Representantes de sete países estão interessados no TAV - China, Japão, Coreia do Sul, França, Alemanha, Itália e Canadá. Apenas os chineses não manifestaram interesse em ter um sócio nacional na empreitada. Os interessados têm conversado com o Ministério dos Transportes e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). De acordo com a fonte, apenas os coreanos sinalizaram que participarão mesmo da licitação. Para isso, contam com o apoio de dez empresas locais, como Hyundai e Samsung.
- Já temos a garantia de que um consórcio irá entrar no leilão, e outros grupos estão sendo formados - diz a fonte.
Postado por Meu Transporte às 08:44 0 comentários
Marcadores: Rio de Janeiro, São Paulo, Trem Bala
Ipatinga vai adotar sistema de integração no transporte público
Por exemplo, quem mora no bairro Bethânia e quiser se deslocar para o Horto terá que descer no bairro Cidade Nobre (onde haverá um ponto de integração) e pegar outro ônibus até o destino desejado. Para fazer todo esse trajeto o usuário pagará tarifa única, pois a partir da primeira viagem ficará registrado que o usuário irá fazer a integração em outro ponto. “Desta forma, vamos propiciar ao munícipe maior flexibilidade de horário, mais ruas contempladas pelo transporte coletivo e menor tempo de espera nos pontos”, explica o secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Rodrigo Resende.
O novo sistema só permite bilhetagem eletrônica. Caso o usuário queira usar o dinheiro para pagar a tarifa não vai poder utilizar a integração. Ainda de acordo com o secretário, depois da aprovação do sistema será feito um projeto-piloto em alguns bairros para os ajustes necessários à efetiva implantação do serviço. A expectativa é que os testes comecem no final do ano e durem no máximo três meses. “À medida que isso for se ajustando e começar a operacionalização de maneira contínua, a gente vai estender para os demais bairros”, disse. O projeto prevê ainda adequação dos pontos de ônibus. TarifaçãoO secretário considera que, apesar de o transporte público ter 75% de aceitação da população, existe um deficit de utilização do serviço devido a outros meios de transportes que o usuário utiliza, como carros próprios e mototáxi. “Queremos trazer as pessoas de volta aos ônibus. É muito mais seguro e, mostrando eficiência, vai possibilitar pontualidade e até o meio ambiente vai agradecer, pois serão mais pessoas rodando em um veículo único”, compara.
Rodrigo reconhece que o atual sistema às vezes força o passageiro a usar ônibus de até três linhas para fazer o trajeto desejado entre a origem e o destino. “Isto desestimula o uso. Funcionando de forma integrada, a tarifação consegue ter uma constância maior e o sistema fica mais enxuto. E a nossa proposta é aumentar o número de horários”, conclui.
Reclamações e dificuldades de acesso a alguns bairros
Há mais de quatro anos o transporte público do município não passa por uma readequação de itinerários e horários. Da mesma forma, não houve alterações desde que a atual concessionária assumiu o serviço.
As principais reclamações eram: falta de ônibus para bairros “escondidos”, como Veneza II, Parque das Águas (Planalto I e II), Alto do Iguaçu e Alto do Bethânia. O que ocorre nestas localidades é que as poucas linhas existentes dão acesso somente ao Centro e ao Hospital Márcio Cunha, mesmo assim com horários considerados restritos, especialmente nos finais de semana, principalmente aos domingos, quando não há linhas para alguns bairros.
A auxiliar administrativa Eliziane Moreira, 31, mora no bairro Veneza II e espera com ansiedade o sistema de integração. Segundo ela, os horários do ônibus que vão para o Centro são restritos e não há coletivos suficientes com acesso ao bairro Horto. Para ir a bairros como Iguaçu, Cidade Nobre e Bethânia, o jeito é pegar dois ônibus. “Eu trabalho no Horto e começo no serviço às 7h20, justamente na hora que o ônibus Veneza/Bom Retiro passa próximo à minha casa. O jeito é sair bem mais cedo e ir até a avenida Macapá, no bairro Veneza, para pegar um outro circular que demora quase uma hora para chegar ao Horto”, reclama.
Pesquisa orientou sistema integrado
A mudança no sistema de transporte coletivo foi considerada depois de uma pesquisa feita junto aos passageiros que utilizam os ônibus. O levantamento, realizado entre os dias 30 de setembro e 22 de outubro do ano passado, entrevistou cerca de 20 mil usuários. De acordo com o trabalho, feito pela empresa Tecnotran Engenheiros e Consultores, 20,4% da necessidade de deslocamento originam-se ou destinam-se à área central.
O estudo seguiu duas metodologias: na primeira, o usuário era questionado de onde ele vinha e para onde ia. Na segunda modalidade, o pesquisador anotava em uma cédula o momento em que o usuário entrava no ônibus. Ao sair, outro pesquisador anotava o local de desembarque.
Os usuários que não passavam pela roleta e entravam pela porta da frente também foram pesquisados. Este levantamento apontou que, mensalmente, 27,9% dos 60 mil usuários de transporte coletivo não pagam passagem, totalizando mais de 12 mil passageiros. Este dado é considerado elevado. O estudo apontou que a linha de ônibus mais utilizada tem como destinação o bairro Bethânia. Já os bairros Cidade Nobre, Iguaçu, Bethânia e Centro totalizam 44,6% de todos os deslocamentos.
A conclusão do estudo aponta que o sistema viário reflete a concentração de linhas e passageiros nos principais corredores da cidade, principalmente nos locais de acesso às zonas de maior geração de viagem (origem e destino), ocasionando uma superposição de itinerários.
Postado por Meu Transporte às 08:39 0 comentários
Marcadores: Minas Gerais