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Usuários reclamam do transporte público em Campinas

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Não respeitar o sinal vermelho dos semáforos, abrir a porta em fila dupla no trânsito, desrespeitar os idosos, atrasos e itinerários não cumpridos. Estas são as principais reclamações que os usuários do transporte público fizeram à Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec).
O estudante Wellington Oliveira aponta falhas em quem dirige os veículos. “Muitas vezes eles (motoristas) abusam. Principalmente após as 18h. Eles passam no sinal vermelho”, afirmou.
A secretária Heloísa Kalan se lembrou de um fato grave. “ Em uma ocasião uma menina caiu porque o motorista estava correndo muito com o ônibus. Ele freou e a menina caiu em cima da tampa do motor (que fica dentro do veículo)”, disse Heloísa.
A estudante Alessandra de Souza reclama do ônibus que faz a linha do bairro Nova Europa. Segundo ela, os atrasos são os principais problemas. “Tem hora que passam dois ou três, porque eles atrasaram muito”, disse ela.
O diretor de operações da Emdec, Atílio Pereira, afirmou que todas as denúncias são checadas pela equipe de fiscalização. Muitas vezes os fiscais andam nos ônibus disfarçados.
O diretor de comunicação da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc), Paulo Barddal, informou que apesar dos motoristas receberem treinamentos, alguns problemas podem ser detectados. Os usuários devem ligar para denúncias no número 0800-0140204, ou no 3773-1517.
Fonte: EPTV
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Em Marília, Usuários da Circular desacreditam em ordem judicial que retorna preço a R$ 2,10


Usuário da Circular acordou nesta terça-feira pagando ainda o preço abusivo determinado pela Justiça de Marília de R$ 2,30. Desde o dia 31 de março o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) mandou volar o valor a R$ 2,10.
Contudo, apesar de comemorar a decisão, os usuários do transporte coletivo ainda não acreditam que a redução vá acontecer na prática.
É o caso do pintor Osias José da Silva, morador do Jardim Flamingo. Ele diz que sofre para conseguir bancar o transporte diário dele e de sua mulher até o trabalho, mas não acredita que o preço vá ser reduzido. “A gente sabe como as coisas são em Marília. A Circular faz o que bem entende, a prefeitura pouco interfere, e quem paga pelo desmando é a população que precisa do serviço”.
A desempregada Maria das Dores Santos, moradora do Santa Antonieta, critica o serviço da Circular e o reajuste.
“Uma empresa que age como a Circular apenas comprova que não está nem ai para a cidade e para a população, e que só quer mesmo é ver o dinheiro no caixa”.

Fonte: Diáriode Marília

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DF: Operação apreende sete veículos por transporte irregular de passageiros


Sete motoristas foram flagrados em Sobradinho, na manhã desta terça-feira (13/4), transportando passageiros de forma irregular. A multa para os condutores poder variar de de R$ 2 mil a R$ 5 mil, conforme a reincidência. No entanto, nenhum dos motoristas já havia sido flagrado cometendo a infração.

Os carros foram apreendidos e encaminhados para Depósito do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran/DF). A operação foi realizada por seis fiscais do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) e teve o objetivo de apreender veículos utilizados para transporte pirata.

Fonte: correio Brasiliense
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Strans inicia padronização das linhas de ônibus de Teresina


Um ônibus na cor verde, com a logomarca da ponte estaiada e letras brancas escritas “Cidade de Teresina" está circulando na capital como piloto para a padronização das linhas na capital.

A ideia da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Strans) é padronizar as linhas de ônibus e não mais circular com o nome da empresa.
“Queremos que a população identifique o sistema de transporte não por empresa, mas por linhas, já preparando para a integração das empresas”, afirmou Alzenir Porto, diretor de Transportes da Strans.

A padronização faz parte do novo regulamento do serviço de transporte coletivo urbano de Teresina. Pela nova legislação, os ônibus da zona Norte serão na cor verde, mas terão no painel dianteiro a cor verde bandeira, a Sul é amarelo, Leste vermelho, Sudeste Azul, Circular laranja e a linha diametral será cinza.

O superintendente da Strans, Ricardo Freitas, informou que dois ônibus da Envipi estão circulando como piloto para saber a reação dos teresinenses. “A vantagem é de controlar o sistema e difundir o transporte por linhas que fica mais fácil”, disse.
Em Teresina são 91 linhas de ônibus e uma frota de 500 coletivos.

Fonte: Cidadeverde
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Transporte é debatido na Câmara em Manaus


O transporte coletivo, um dos mais graves problemas da cidade de Manaus, voltou a ser debatido ontem na Câmara Municipal da capital. O vereador José Ricardo Wendling (PT) questionou uma fiscalização mais eficaz sobre o sistema.

De acordo com ele, os empresários não renovaram a frota e nem melhoraram esse serviço que é essencial, mesmo depois de terem se beneficiado do reajuste ao longo de sete meses, quando a tarifa passou de R$ 2 para R$ 2,25.

José Ricardo desafiou a prefeitura a ter a mesma postura no transporte como tem na educação, quando deixou de pagar professores que não responderam ao censo, ou na limpeza quando demitiu 300 garis.

O vereador cobrou ainda que o prefeito Amazonino Mendes apresente um projeto para o transporte da cidade, para que a população saiba qual o planejamento para o transporte coletivo, executivo e alternativo.

Sobre a greve que está sendo articulada por parte dos rodoviários, ele ressaltou que toda a população ficará prejudicada.

Fonte: Portalamazonia

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Em Jundiaí, Usuários acham tarifa muito cara


Uma semana depois de entrar em vigor, a nova tarifa do ônibus em Jundiaí ainda gera reclamações por parte dos usuários. O preço da passagem do Sistema Integrado de Transportes Urbanos (Situ) subiu de R$ 2,50 para R$ 2,65. Usuários dizem que o valor da passagem é muito alto se comparado com o tempo de espera, as linhas, a condição das vias, a distância percorrida, entre outros. Alguns deles ainda comparam o valor com o preço da passagem em outras cidades, como São José do Rio Preto (onde o preço é R$ 2,30) e Sorocaba (onde é R$ 2,50).

"Meus pais moram em São José do Rio Preto e lá a passagem é bem mais barata, o ônibus não anda tão cheio porque nos horários de pico tem mais coletivos e a qualidade da frota é excelente. Sem contar que as ruas estão bem asfaltadas e a gente não fica pulando dentro do ônibus", ressaltou a bancária Marina Farina Loyola, 27 anos.

Usuária do transporte público diariamente, ela diz que sofre com atrasos e lotação. "Todo dia é a mesma coisa. Tem vezes que é difícil passar pela roleta de tanta gente e preciso esperar chegar em um terminal para que parte dos usuários desembarquem. Acho justo que o preço aumente, porque tem inflação, tem os reajustes salariais, mas no geral a tarifa de Jundiaí é muito alta."

O consultor administrativo Fernando Novaes, 32 anos, também reclama. "Deixei de vir trabalhar de carro porque com o alto preço do estacionamento e do combustível não compensava. Passei a usar o transporte coletivo, mas tem alguns ônibus que estão muito antigos. Sem contar que a qualidade do serviço deixa a desejar. Não há aumento no número de funcionários e de ônibus, mas de tarifa sim", reclama. Ele, que já trabalhou em Sorocaba, compara o transporte das duas cidades e afirma: Jundiaí tem passagem cara. "Em Sorocaba existem os terminais, assim como aqui, mas também tem as áreas de transferência. Além disso, aos domingos e feriados a passagem de ônibus em Sorocaba custa R$ 1 para quem tem o cartão social."

Revoltada, a autônoma Carina Vicente, 37 anos, reclama do preço da passagem. "Vou para São Paulo três vezes por semana e ando muitos quilômetros de ônibus na Capital. Lá o preço é R$ 2,70, mas eu ando a cidade toda. Se a gente comparar com Jundiaí não tem condições. A tarifa daqui é um absurdo."

No site do Situ é possível encontrar linhas que percorrem apenas 2 quilômetros, assim como linhas que percorrem 20 quilômetros. Em São Paulo e em São José do Rio Preto, por exemplo, há linhas que percorrem até 40 quilômetros do ponto inicial ao ponto final.

Justificativa - A Prefeitura informou que a tarifa foi reajustada em 6% após um estudo realizado pela Secretaria de Transportes. Segundo os técnicos responsáveis pelo trabalho, desde novembro de 2008 (último aumento da tarifa), vários itens da planilha que compõe os custos da tarifa ficaram defasados em razão da inflação.

A Secretaria de Transportes informou que alguns destes itens foram aumento do salário dos trabalhadores no transporte público e valor dos investimentos que o município fez na aquisição de novos ônibus e equipamentos.Segundo a Prefeitura, o reajuste assegura a manutenção da gratuidade a 17% dos passageiros na condição de idosos, deficientes físicos e acompanhantes. A Secretaria de Transportes alega, ainda, que o índice de 6% aplicado ficou abaixo de índices que acompanham a inflação no período, como o INPC/IBGE, de 6,47%, e o IPCA/IBGE, de 6,59%.

Fonte: Jornal de Jundiaí
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Cadeirantes sofrem na cidade de Rio Grande-RS


Em Rio Grande, a cadeirante Vitória Caroline Bittencourt, de apenas 11 anos, vem enfrentando diariamente uma verdadeira batalha para conseguir chegar à escola Municipal Cipriano Porto Alegre, onde cursa a 5ª série do Ensino Fundamental. A menina sofreu paralisia cerebral ao nascer e, por isso, não tem coordenação do corpo e necessita da cadeira de rodas. Até a 4ª série, ela estudava em uma escola próxima à sua casa e por isso passou a contar com o transporte coletivo somente neste ano.

Moradora da Vila Recreio, ela e a mãe, Lisiane Machado Bittencourt, pegam o ônibus linha Bosque às 7h para ir à escola e às 11h30min para a volta. No entanto, até ontem, 10, não havia um veículo adaptado ao transporte da menina, que passava por cenas constrangedoras diariamente.

Lisiane conta que para subir no ônibus é preciso pegar a filha no colo e depender que outras pessoas subam a cadeira de rodas. Na volta para casa, quem ajuda são os próprios estudantes da escola onde Vitória estuda. Depois de conseguir chegar ao ônibus lotado, elas precisam contar com boa vontade das pessoas para conseguir um lugar para Vitória sentar. Na hora de descer novamente é necessário contar com o auxílio dos passageiros. “Já se tornou uma situação humilhante. Para descer, eu preciso pedir ao cobrador ajuda, mas para que ele possa auxiliar é necessário que as demais pessoas desçam do ônibus. Muitas vezes eu preciso gritar para que as pessoas auxiliem. Se tornou constrangedor para minha filha também”, disse.

Desde que iniciou as aulas, Lisiane procurou a Secretaria Municipal de Segurança dos Transportes e do Trânsito (SMSTT) e a empresa de transporte coletivo Viação Noiva do Mar para pedir que fosse colocado à disposição, nesses horários, um ônibus adaptado para cadeirantes. O responsável pela parte operacional de trânsito na secretaria afirmou que entrou em contato com a Viação Noiva do Mar pedindo para que seja disponibilizado um ônibus adaptado nesta linha e horários.


Ônibus começa a operar hoje
A Assessoria de Comunicação Social da empresa informou que a partir de hoje será colocado, em caráter provisório, um ônibus adaptado para a linha nos horários. Segundo a assessoria, o ônibus será realocado da linha Polivalente. No entanto, se houver reclamações por parte de usuários da linha, o veículo retornará ao serviço. A assessoria informou ainda que os horários dos ônibus adaptados estarão disponíveis no site http://www.noivadomar.com.br/. Dos 115 veículos do transporte coletivo, a Noiva do Mar dispõe de 14 adaptados para cadeirantes.

Fonte: Jornal Agora
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Cettrans vai divulgar estudo viário e de transporte coletivo


Um estudo do sistema viário e de transporte público de Cascavel começou em novembro do ano passado, e está sendo feito por uma empresa de Curitiba. Agora falta pouco para ficar pronto. Para saber mais sobre o assunto, veja a entrevista com o presidente da Cettrans, Jorge Lange.
Presidente, o que compreende este estudo?
“Na verdade nós estamos fazendo um diagnóstico da situação que se encontra tanto no transporte coletivo como no sistema viário. E após esse diagnóstico, a empresa vai nos apontar os caminhos que nós devemos tomar para podermos ter organização e mudanças necessárias ao sistema viário e também o que a gente vai fazer com o transporte coletivo, de que maneira nós podemos melhorá-los. Isso então agora, no final do trabalho no mês de abril, nós já começamos implantar as modificações que vão ser apontadas”, explica.
De acordo com o que já foi levantado o que deve mudar na cidade?
“Nós vamos ter mudanças de curto, médio e longos prazos. No transporte coletivo, medidas de curto prazo, a gente vai fazer a readequação da frota, mudança de horários, itinerários, freqüência das linhas de ônibus procurando trazer mais conforto e menos superlotação no sistema de transporte público. Já no sistema viário nós já iniciamos no ano passado a implantação de binários e de circulação de área; onde a gente possa organizar melhor o trânsito, trazendo mais fluidez e também mais segurança, diminuindo assim, os acidentes que são de grande monta em Cascavel”, ressalta.
O que falta para este estudo ficar pronto?
“Essa semana nós estamos tendo a penúltima reunião com os técnicos da Cettrans e das secretarias de planejamento e obras, e da empresa contratada para fazer os últimos ajustes nos projetos e aí acredito que nos próximos 15 dias a empresa faça a entrega do estudo final e o poder público fará a apresentação para a população”, finaliza.

Fonte: CGN

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