É o caso do auxiliar de almoxarifado Cláudio Santos da Silva, 30 anos. Ele mora no Jardim Maria Sampaio, em Taboão da Serra (Grande SP) e trabalha na Barra Funda (zona oeste de SP). Antes da inauguração do terminal, ele pegava dois ônibus entre a casa e o local de trabalho. "Como tiraram a linha do bairro, tenho de pegar uma perua para cá. Daqui vou para o largo da Batata [em Pinheiros], para, daí, tomar outra condução para a Barra Funda.
A SPTrans informou que as mudanças nas linhas foram aprovadas por lideranças comunitárias. A empresa diz tomar todas as medidas para um embarque rápido e que a utilização de linhas estruturais evita que coletivos de mais de 1.300 destinos cheguem até a região central, o que traria transtornos para o trânsito.
Sobre a demora apontada pela reportagem na linha 809P/10 (Terminal Campo Limpo), na sexta-feira, a empresa afirma que ela ocorreu em decorrência de um acidente de trânsito na região de Pinheiros (zona oeste de SP), com o capotamento de um carro, o que provocou atraso no retorno dos ônibus.
Ela afirma também que essa linha é uma das que mais recebe passageiros no terminal e, por isso, está programada para partir com intervalos de três minutos no horário de pico da manhã. A SPTrans alega ainda que, muitas vezes, os passageiros querem viajar sentados e preferem aguardar o ônibus seguinte, o que acaba por gerar mais fila.
A SPTrans nega desorganização em relação às filas e afirma que há uma operação de pré-embarque, com 25 funcionários no Terminal Campo Limpo, sendo que metade deles atua pela manhã, no horário de pico.