Segundo a Agetran, 28% do volume de pessoas que utiliza ônibus tem o passe gratuito. Em Campo Grande existem cerca de 53 mil estudantes beneficiados pelo passe, sendo 22 mil da rede particular de ensino.O prefeito não mencionou números para embasar sua argumentação, mas disse que pretende agir com justiça. Ele afirma querer que a gratuidade continue sendo concedida em sua gestão, mas sem excessos e atendendo a quem realmente precisa dela. “O passe do estudante é um benefício social”, frisou.
O prefeito não descartou a possibilidade de as alterações atingirem estudantes da rede pública de ensino. Quando questionado, ressaltou que a proposta será debatida com a comunidade. Ele garante que ouvirá as escolas públicas, DCE´s, empresa e Câmara dos Vereadores e outros agentes interessados.
Nelsinho não menciona qualquer data para as alterações entrarem em prática. “Temos um ano para organizar isso”, respondeu. Ou seja, baseado nisso, presume-se que em 2010 o benefício deve ser concedido exatamente como é hoje, sem modificações.
As mudanças precisam obrigatoriamente ter a aprovação na Câmara dos Vereadores.
Pelo texto original da minuta, só teria direito a isenção total na tarifa do transporte escolar o estudante que for bolsista integral da rede particular. Também poderia haver restrição no benefício para alunos de escolas públicas.
Porém, após a polêmica causada pela divulgação da minuta, a Agetran informou que uma segunda seria elaborada. Desta vez, não se faria distinção entre alunos da rede pública e particular de ensino, afirmou o diretor presidente da Agetran, Rudel Trindade Júnior.
Segundo ele, a proposta é manter o benefício do passe integral para todos os alunos, tanto de escolas públicas ou particulares, que comprovarem renda familiar de até três salários mínimos (em valores de hoje, R$ 1.395,00). Caso não atendam as exigências, os alunos terão direito ao meio passe.





