De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio), com a nova regra houve redução das vans nas ruas do centro, o que ajudou a melhorar a circulação de veículos, sobretudo nas avenidas Presidente Vargas, Rio Branco e Francisco Bicalho. O funcionário público Cícero Vieira, de 74 anos, no entanto, disse não ter sentido melhora no trânsito da Avenida Brasil, principal via da cidade do Rio e municípios vizinhos. Ele demorou quase três horas no trajeto entre Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e o centro do Rio na manhã desta sexta-feira, 11. "Um trajeto que não demora mais que 45 minutos quando não há congestionamento."
Pela manhã, fiscais do Departamento de Transportes Rodoviários do Estado (Detro) apreenderam seis veículos de transporte irregulares. Eles continuam fiscalizando o transporte alternativo em seis postos volantes e cinco fixos. NA quinta, foram apreendidos nove vans piratas. A operação vai se estender por prazo indeterminado.
O diretor da Federação das Cooperativas de Vans Legalizadas, Márcio Pires, disse que as novas regras causaram a perda de 12 mil empregos diretos e indiretos e deixaram centenas de motoristas endividados com prestações de veículos. "Na segunda-feira que vem vamos participar de uma audiência na Alerj [Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro] para denunciar essas injustiças com a gente e com os usuários".