"Ficamos satisfeitos que a prefeitura esteja aberta a conversas. Em outras oportunidades só éramos ouvidos através de manifestações", comentou o presidente da UJS, Marcos Aurélio dos Santos, o Marquito.
Ainda não existe previsão para a votação do projeto de lei que regulamenta o transporte coletivo urbano. O SAF aguarda o esgotamento de discussões com segmentos da sociedade para que haja o encaminhamento da matéria do Legislativo.
Segundo Marquito, a UJS não pretende sugerir que duas ou três empresas explorem o transporte coletivo do município. Opções podem surgir para melhorar a qualidade do serviço prestado, como a atuação de mototáxis, já regulamentada em Marília.
A tarifa cobrada nos ônibus de transporte coletivo de Marília é considerada alta pela UJS, que organiza movimento de mobilização entre diversos segmentos da sociedade. O valor é apenas R$ 0,10 mais barato que a metrópole São Paulo, onde o passe custa R$ 2,20 e determinadas linhas chegam a circular mais de 30 quilômetros.
“Precisamos reduzir esta tarifa e a concessionária prestar mais serviços. Muitos pontos de ônibus ainda necessitam de melhorias”, comentou o presidente da UJS, Marcos Aurélio dos Santos.
O movimento que pretende mudar o projeto de lei que será encaminhado à Câmara para a regulamentação do transporte coletivo urbano solicita ainda que a limpeza dos ônibus fique a cargo da empresa concessionária e não dos motoristas e cobradores, como acontece hoje.