O Conselho de Administração da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) da Prefeitura de Aracaju, em reunião realizada nesta sexta-feira, 30, determinou a nova tarifa do transporte coletivo da cidade, que teve o percentual de 11%, passando de 1,75 para 1,95. Com vigência a partir de domingo, 1° de fevereiro.
Na planilha de custos analisada pelo Conselho estão contidos os principais itens que definem o percentual da tarifa. Os itens que mais pesam são os itens pessoais (encargos, folha salarial entre outros), com porcentagem de 39,96 %; seguida das despesas com combustível (óleo diesel) que é de 25,76%. Ainda foram relacionados impostos e taxas com 13,65%. A documentação está a disposição de todos os órgãos fiscalizadores, o cálculo é transparente, a planilha está enxuta e toda certinha, afirmou o superintendente da SMTT, Antônio Samarone, que integra o Conselho.
Segundo Rolemberg a tarifa das outras capitais também foi observada na reunião do Conselho, inclusive citando como exemplo as cidades que têm o mesmo porte de Aracaju como Maceió que hoje é de R$ 2 reais, e Salvador, com R$ 2,20.
Para usuários do transporte coletivo a tarifa não justifica porque o sistema é precário
O estudante Edson Barbosa dos Santos é outro que não gostou do aumento. “Deviam fechar logo os R$ 2. É lógico que ninguém fica satisfeito com aumento. Ainda por cima desse jeito, com os ônibus sucateados do jeito que estão”, disse. O cobrador Evandro Apóstomo dos Santos, concorda com a dificuldade de passar o troco, mas afirma que ainda não há reclamações.
“Eu não concordo com esse aumento porque os ônibus estão desorganizados, com cadeiras quebradas, são desconfortáveis, o sistema não oferece segurança porque sempre há assaltos. Aumentam o salário e aumentam tudo. Realmente não compensa. Não deu em nada. Eles deviam melhorar as condições dos ônibus”, reclamou o estudante Edson da Mota Santos. Vale lembrar que não há uma licitação para o transporte público em Sergipe há 30 anos.