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Prefeitura regulamenta uso de bicicletas e patinetes elétricos em Salvador

quinta-feira, 10 de julho de 2025

A Prefeitura de Salvador publicou na sexta-feira (4), um decreto que regulamenta o uso de equipamentos de micromobilidade em Salvador, como bicicletas e patinetes elétricos, e demais equipamentos de mobilidade autopropelidos (EMIA). O Decreto nº 40.301/2025 estabelece as diretrizes para a circulação, bem como para a operação de sistemas de compartilhamento desses meios de transporte na cidade.

“A medida representa um avanço significativo na organização da mobilidade urbana de Salvador, promovendo segurança viária, incentivo à mobilidade ativa e sustentável, e a integração com o sistema de transporte público coletivo”, destaca o secretário de mobilidade de Salvador, Pablo Souza. 

O decreto também está em consonância com a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal n° 12.587/2012), a Resolução 996/2023 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Salvador (Lei Municipal n° 9.347/2018 e Decreto 29.929/2018). 

As regras estabelecidas no documento já passam a valer desde a sua publicação. Entre elas estão a proibição do uso destes equipamentos por menores de 18 anos, e o uso individual do equipamento, sendo proibido o transporte de passageiro, animal ou carga. Também foram estabelecidas regras para circulação, sendo permitido o uso em ciclovias, ciclofaixas, vias compartilhadas, parques, praças, calçadas (na ausência de infraestrutura cicloviária), zonas de trânsito calmo e ruas com limite de até 40 km/h. 

A velocidade máxima permitida para os equipamentos será de 25 km/h em vias urbanas, 12 km/h em vias compartilhadas, parques e praças, e de 6 km/h em calçadas. Além disso, fica proibida a circulação nos corredores exclusivos do BRT e BRS. 

Ficam também instituídos uma série de direitos e deveres do usuário, tais como o acesso a equipamentos em boas condições e com identidade visual padronizada; transparência nas tarifas, na apólice de seguro contratada e no recebimento de extratos de viagem; canais de atendimento acessíveis; além de garantir a disponibilização de ações de formação sobre segurança viária e uso correto dos equipamentos. 

O decreto prevê ainda os acessórios obrigatórios para o uso dos equipamentos, tais como dispositivo indicador e limitador eletrônico de velocidade, campainha ou dispositivo sonoro equivalente, sinalização noturna dianteira, traseira e lateral e sistema de freios eficaz em ambas as rodas. Para as bicicletas elétricas, é obrigatório a presença de espelho retrovisor do lado esquerdo e de sinalização noturna nos pedais. 

Fiscalização e penalidades – O decreto cria o Serviço de Micromobilidade do Município de Salvador, que prevê um rigoroso mecanismo de fiscalização e sanções, que variam de advertências educativas até cassação da autorização, passando por multas e remoção de veículos. Infrações por parte de usuários ou empresas serão apuradas conforme o devido processo legal.  

A gestão, autorização, regulação e fiscalização do serviço caberá à Semob, enquanto a circulação dos veículos será coordenada em conjunto com a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador).  

Operação – A operação desses serviços será realizada exclusivamente por pessoas jurídicas autorizadas, mediante credenciamento junto à administração municipal, com regras específicas quanto à segurança viária, qualidade, responsabilidade civil e transparência na prestação de contas e nos dados de operação. 

Cabe destacar que a Semob já abriu, em meados de junho, o processo de credenciamento de empresas interessadas na exploração do serviço de compartilhamento de bicicletas elétricas e equipamentos de mobilidade individual autopropelidos (patinetes elétricas e outros), sem estação física, por meio de plataforma tecnológica, no âmbito do município de Salvador. 

“Com este marco regulatório, Salvador se posiciona como referência nacional no ordenamento da micromobilidade elétrica, promovendo um ambiente urbano mais acessível, seguro e sustentável, alinhado às diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana”, destaca o secretário Pablo Souza.

Informações: Prefeitura de Salvador

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Metrô Bahia transporta mais de 1,3 milhão de passageiros durante o São João

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Durante os festejos juninos, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas transportou mais de 1,3 milhão de passageiros, reforçando seu papel essencial na mobilidade urbana da capital baiana. A operação especial foi realizada de forma ininterrupta (24h), das 5h de quarta-feira (18) até 23h59 de terça-feira (24), contando com mais de 4 mil viagens para oferecer mais agilidade e segurança aos clientes que foram curtir o São João no Parque de Exposições, localizado nas proximidades da Estação Mussurunga.

Somente durante a madrugada, entre 0h e 5h, quando as estações Acesso Norte e Mussurunga operaram para embarque, foram registrados o transporte de mais de 36 mil pessoas. As demais estações permaneceram abertas exclusivamente para desembarque, com exceção da Estação CAB.

“O metrô demonstrou sua eficiência e capacidade de atender à demanda do público durante o São João. Com o sistema funcionando ininterruptamente por mais de 120 horas, garantimos mobilidade e segurança aos nossos clientes”, afirma Pedro Mello, Gerente Executivo de Atendimento da CCR Metrô Bahia.

Desde sua inauguração, em 2014, o metrô já transportou mais de 730 milhões de passageiros, totalizando mais de 2,3 milhões de viagens realizadas. Somente em 2024, o sistema operou de forma ininterrupta em 18 dias, número seis vezes maior do que o registrado em 2023, atendendo grandes eventos, shows e festivais. 

“O metrô é parte essencial da mobilidade de Salvador e da Região Metropolitana. O balanço positivo da operação especial no São João de 2025 reforça o compromisso do Governo do Estado com um transporte público eficiente, seguro e acessível. Em parceria com a CCR Metrô Bahia, garantimos mais uma vez o funcionamento pleno do sistema em um dos períodos mais importantes para a cultura e a economia da Bahia”, destaca Jusmari Oliveira, secretária de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur).

Informações: CCR Metrô Bahia

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Salvador terá novas linhas e mais viagens de ônibus

domingo, 1 de junho de 2025

A Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Mobilidade (Semob), anunciou neste sábado (31) a criação de novas linhas e o aumento no número de viagens em sete itinerários do sistema de transporte público da capital baiana. As alterações entram em vigor após análise técnica da pasta, que identificou a necessidade de ajustes nos dias e horários com maior demanda.

De acordo com o titular da Semob, Pablo Souza, a medida visa reduzir o tempo de espera nos pontos de ônibus e melhorar o atendimento ao cidadão. “Ao ampliar o número de viagens, conseguimos diminuir o tempo de espera do usuário. Seguimos buscando formas de qualificar o serviço para quem depende do transporte todos os dias”, afirmou.

Além das linhas já existentes, a prefeitura também criou “linhas filhas” para atender de forma mais eficiente regiões específicas que apresentaram necessidade de mudanças.

Linhas com aumento de viagens:

– LB3 – 0138 – Lapa x Garibaldi/Ondina: passa a ter 202 viagens em dias úteis
– 0140 – Lapa x Rio Vermelho (Cardeal da Silva): sobe para 130 viagens diárias
– 0141 – Lapa x Federação/HGE: passa a contar com 18 viagens aos domingos e feriados
– 1357 – Nova Brasília/Trobogy x Estação Pituaçu: terá 62 viagens em operação
– 1372-01 – Jardim Nova Esperança x Pituaçu: passa a operar com 12 viagens por dia
– 1386 – Nova Brasília/Jardim Nova Esperança/7 de Abril x Barra: alcança 83 viagens diárias

Novas linhas criadas:

– 0140-02 – Lapa x Cardeal da Silva (até a Gurilândia): 12 viagens no turno da manhã, em dias úteis, no sentido Cardeal da Silva
– 1235-03 – Metrô Pituaçu x Patamares: sete viagens matinais em dias úteis, voltadas para estudantes de universidades na Avenida Pinto de Aguiar
– 1118-02 – Terminal Acesso Norte x São Gonçalo: duas viagens diárias, no horário de saída dos funcionários que trabalham na Avenida Silveira Martins

Informações: Bahia.ba

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Salvador é uma das pioneiras em operação de ônibus elétrico articulado de 18 metros no Brasil

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Salvador se tornou a segunda cidade do Brasil a experimentar um veículo elétrico articulado de 18 metros, o modelo A18 da TEVX Higer representa um passo significativo para a sustentabilidade e a modernização do transporte público nacional.

“Queremos cada vez mais investir em soluções que tragam benefícios tanto para o meio ambiente quanto para os usuários. Esses testes vão nos ajudar a planejar a ampliação da frota elétrica no transporte público de Salvador”, reforçou o secretário da Semob, Pablo Souza.

Com capacidade para transportar mais de 130 passageiros, o Azure A18BR tem imponentes 18,7 metros de comprimento e piso baixo total, oferecendo uma autonomia de mais de 270 quilômetros com uma única carga. Ele combina tecnologia de ponta a um design pensado para atender as demandas das grandes cidades, promovendo um ambiente livre de emissões e poluição sonora, o que o torna a escolha ideal para sistemas de transporte urbano que buscam flexibilidade, sustentabilidade e alta capacidade com inovação e tecnologia de ponta.

"Estamos extremamente orgulhosos de iniciar a operação do Azure A18BR em Salvador. Esta é a segunda vez que um modelo articulado com essa configuração e tecnologia começa a rodar no Brasil, sendo a primeira com a última geração do A18BR e ter Salvador como nossa cidade pioneira reforça o compromisso da capital baiana com a inovação e a sustentabilidade no transporte público", afirma Cadu Souza, CEO da TEVX Higer. "Acreditamos que este veículo trará uma nova experiência para os passageiros e um grande avanço para a gestão da mobilidade urbana."

O projeto do Azure A18BR prioriza acessibilidade e conforto. Equipado com três portas duplas e rampa de acesso para passageiros com mobilidade reduzida, ele garante inclusão. Um moderno sistema de ar-condicionado ecológico proporciona climatização uniforme e agradável, elevando o conforto em todos os trajetos. Além disso, o veículo foi projetado para aprimorar a experiência do condutor, combinando ergonomia e praticidade para garantir a máxima eficiência operacional. Vale destacar que ao longo do veículo temos monitores digitais onde poderão ser passadas informações para os passageiros, tais como comunicados do Município e explicações sobre o veículo e projetos de eletromobilidade sustentável.

Com a chegada do Azure A18BR, Salvador se posiciona na vanguarda da transição para uma frota de transporte público mais ecológica e eficiente, impactando positivamente a qualidade de vida da população e a redução da pegada de carbono na cidade.

Informações: TEVX HIGER

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Salvador ganha ônibus elétricos com capacidade para 130 passageiros

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Novos ônibus elétricos começam a circular em Salvador a partir desta segunda-feira (26), ampliando a frota de veículos não poluentes que atendem a população que mais depende do transporte público: quem mora e trabalha nas periferias e bairros populares da capital baiana.

Os coletivos vão operar de forma experimental nas linhas 0137 – Lapa x Barra Avenida e 1347 – Estação Pirajá x Pituba, além da linha B1 – Rodoviária x Pituba, do BRT Salvador. A ideia é avaliar como os veículos se comportam no dia a dia, enfrentando os desafios típicos do trânsito da cidade e do transporte público, que é a principal forma de locomoção para milhares de trabalhadores, estudantes e moradores das quebradas.

Atualmente, Salvador conta com oito ônibus elétricos em operação. Com os dois novos modelos cedidos pelas montadoras Ankai e Tevx Higer, a frota experimental aumenta, e os testes devem durar 30 dias.

Além de reduzir a emissão de poluentes, esses ônibus oferecem mais conforto: o modelo maior, da Tevx Higer, tem capacidade para até 130 passageiros, ar-condicionado, portas USB para carregar o celular e piso baixo para facilitar o acesso. O outro, da Ankai, comporta até 83 passageiros e também conta com acessibilidade e conforto.

A iniciativa faz parte de um plano maior: a Prefeitura de Salvador estuda, com apoio do Banco Mundial, a compra de cerca de 100 ônibus elétricos para modernizar o sistema e reduzir a poluição na cidade.

Durante o período de testes, os novos coletivos estarão identificados com uma plotagem especial, mas vão circular normalmente, permitindo que a população vivencie essa novidade no transporte público.

Com a chegada desses ônibus, Salvador dá mais um passo na direção de um transporte coletivo mais limpo, moderno e confortável — um benefício especialmente importante para quem todos os dias encara longas viagens de ônibus pela cidade.

Informações a imprensa

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Brasil tem 642 novos ônibus elétricos em 21 cidades, segundo dados da ABVE

O Brasil emplacou 642 ônibus elétricos em 21 cidades no período de 2022 a 2025. É um número muito baixo ainda, considerando o tamanho do país e a urgência climática. A cidade de São Paulo lidera com mais de 80% dos novos elétricos. Os dados passam a ser monitorados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

“Estamos trabalhando para fazer da ABVE o ponto de convergência da eletromobilidade no Brasil, não só atuando nas políticas públicas que interessam ao setor, mas também produzindo informações confiáveis sobre a evolução desse mercado”, disse Ricardo Bastos, presidente da ABVE.

Segundo a gerente da ABVE Data, Emmanuela Jordão, o objetivo é formar séries históricas que permitam acompanhar a evolução do transporte público sustentável em todas as regiões do país: “E não vamos parar por aí: em breve, começaremos a produzir séries históricas específicas de caminhões elétricos, motos elétricas e veículos elétricos levíssimos em geral”.

O Sudeste lidera disparado as estatísticas, concentrando 89% do total (569), com destaque para o município de São Paulo, que, sozinho, emplacou 518 ônibus no período – sem contar os trólebus. A região Sul aparece em segundo lugar, com 8% dos veículos (49), seguida pelo Centro-Oeste, com 2% (12). O Nordeste (8) e o Norte (4) somam juntos os 2% restantes.

Hoje, nove fabricantes atuam no segmento, sendo que 67% deles (6) produzem ônibus elétricos em território nacional, enquanto os demais 33% (3) importam esses veículos. O mercado brasileiro já conta com 25 modelos disponíveis, prontos para atender às demandas específicas dos municípios.

Os números do início de 2025 já são animadores. Em apenas quatro meses, 248 ônibus elétricos foram emplacados, o que já representa 82% do total de 2024 (302). O crescimento do setor é claro e constante. Em 2022, apenas três fabricantes estavam presentes no país, oferecendo seis modelos de ônibus elétricos e com um total tímido de 11 emplacamentos.

Além do crescimento em números, o setor de ônibus elétricos no Brasil também mostra a liderança da produção nacional. Dos 9 fabricantes que emplacaram ônibus elétricos, 6 produzem localmente, o que representa 67% do mercado. São eles: BYD, Marcopolo, Eletra/Caio, Mercedes-Benz, Volkswagen e Volvo.

Segundo a ABVE, "isso indica não apenas um aumento da oferta, mas também um fortalecimento da cadeia produtiva interna". As projeções indicam que em breve a população estará usando mais ônibus elétricos, que, além de não poluírem a atmosfera, rodam silenciosamente e sem vibrações, tornando as viagens mais confortáveis.

Ônibus elétricos por municípios
 
SÃO PAULO,  SP - 518
SÃO BERNARDO DO CAMPO, SP - 19
CASCAVEL, PR - 15
GOIÂNIA, GO - 12
PORTO ALEGRE, RS - 12
CARIACICA, ES - 11
CAXIAS DO SUL, RS - 10
CURITIBA, PR - 8
SALVADOR, BA - 8
RIBEIRÃO PRETO, SP - 4
BERTIOGA, SP - 3
CAMPINAS, SP - 3
RESENDE, RJ - 3
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS, PR - 3
SERRA, ES - 3
BARUERI, SP - 2
BELÉM, PA - 2
MANAUS, AM - 2
TABOÃO DA SERRA, SP - 2
LONDRINA, PR - 1
OSASCO, SP - 1

Os ônibuis elétricos são uma ótima solução de descarbionização para as cidades. Como eles rodam cerca de 250 km por dia e tem espaço para grande bateria, podem ser carregados no período de não utilização (a grande maioria à noite) e o próprio uso ajuda na eficiência energética. O anda-e-para do trânsito urbano é ótimo para veículos elétricos, que regeneram e eergia nas frenagens.

Segundo a ABVE, é importante ressaltar que os números apresentados estão relacionados com os emplacamentos registrados em cada município, o que não significa, necessariamente, que eles correspondam ao total de ônibus elétricos em circulação nessas cidades.

PAC Seleções

O segmento de ônibus elétricos tende a ganhar escala nos próximos anos, isso porque o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções, por meio da modalidade "Renovação de Frota", está promovendo a modernização do transporte público em diversos municípios brasileiros.

Com um investimento total previsto de R$ 10,6 bilhões, o programa visa a aquisição de 2.529 ônibus elétricos, 2.782 ônibus Euro 6 e 39 veículos sobre trilhos, contribuindo para a eficiência energética e a redução das emissões de CO₂ nas cidades.

A iniciativa contempla 61 municípios e 7 estados, priorizando a melhoria da qualidade de vida urbana e o fortalecimento da indústria nacional. Os recursos serão utilizados para substituir veículos antigos por modelos mais modernos e sustentáveis, alinhando-se às metas de descarbonização e à promoção de uma mobilidade urbana mais eficiente.

Informações: Terra

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Três linhas de ônibus de Salvador passam a ter novo ponto final partir desta terça (6)

terça-feira, 6 de maio de 2025

A Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) informa que, nesta terça-feira (6), três linhas de ônibus terão os itinerários ajustados e passarão a ter como base operacional os finais de linha dos bairros que atendem. A mudança visa melhorar o atendimento à população, oferecendo maior eficiência na operação do transporte coletivo nas localidades.

As linhas que passam por alteração são a 1521 – Conjunto Pirajá 1 / Rua Nova x Estação Pirajá, a 1522 – Pirajá / Rua Velha x Estação Pirajá e a 0325 – Marechal Rondon x Estação Pirajá. Com o ajuste, essas linhas deixarão de ter como ponto final a Estação Pirajá e passarão a encerrar o trajeto dentro dos respectivos bairros de origem.

A medida é parte de um conjunto de ajustes operacionais que visam otimizar o fluxo de veículos e garantir uma melhor cobertura do transporte público nos trajetos de maior demanda. A Semob reforça que técnicos da pasta acompanharão a operação para garantir a eficácia da mudança e orientar os usuários quanto aos novos locais de embarque e desembarque.

Informações: Jornal da Mídia

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Transporte sobre trilhos: crescimento, desafios e a urgência de uma Autoridade Metropolitana

segunda-feira, 5 de maio de 2025

O transporte metroferroviário no Brasil vive um momento de crescimento, mas enfrenta desafios estruturais que exigem atenção. O Balanço do Setor Metroferroviário 2024, divulgado pela ANPTrilhos, apresenta números que reforçam a relevância desse modal para a mobilidade urbana e evidenciam a necessidade de políticas públicas que garantam sua expansão e eficiência.

Com um aumento de 3,6% na demanda em 2024, os sistemas metroferroviários transportaram 2,57 bilhões de passageiros ao longo do ano.

Esse crescimento sinaliza a constante retomada do setor após os impactos da pandemia e confirma que a população continua a confiar no transporte sobre trilhos como uma alternativa segura, eficiente e sustentável para os deslocamentos urbanos.

No entanto, esse avanço teria sido mais expressivo se tivesse acompanhado de uma maior expansão proporcional da malha metroferroviária, que teve um aumento operacional de apenas 2,9 km, somando hoje 1.137,5 km de trilhos, distribuídos em 49 linhas e 633 estações em todo o país.

Impactos na qualidade de vida

O Brasil ainda enfrenta um déficit significativo de transporte de passageiros sobre trilhos, o que impacta negativamente a qualidade de vida nas cidades. O Brasil possui 5,2 km de trilhos por milhão de habitantes, enquanto países como a China e a Espanha já superam os 30 km por milhão de habitantes.

O custo da ineficiência na mobilidade urbana é alto: gera prejuízos econômicos e sociais, incluindo aumento da poluição e impactos na saúde pública, além de ampliar desigualdades sociais ao dificultar o acesso a oportunidades.

Em termos de benefícios, o setor metroferroviário evitou a emissão de 2,4 milhões de toneladas de poluentes e permitiu a economia de 1,2 bilhão de litros de combustíveis fósseis. Além disso, a redução do tempo de deslocamento gerou um ganho de 1,5 bilhão de horas economizadas, o que impacta diretamente a produtividade da população e a qualidade de vida nas cidades.

No entanto, há desafios. Os investimentos ainda estão aquém das necessidades do setor e o volume investido em anos anteriores não foi suficiente para impulsionar novas expansões significativas. É necessário superar barreiras técnicas e regulatórias, bem como a importância de planejamento e gestão eficazes para assegurar que os benefícios sejam realizados de forma plena.

Falta de integração

Um dos maiores entraves ao desenvolvimento do setor metroferroviário no Brasil é a falta de integração entre modais e a fragmentação da gestão do transporte público.

Hoje, as decisões sobre mobilidade são pulverizadas entre diferentes esferas de governo, o que impede um planejamento eficiente e coordenado. A ausência de uma governança centralizada nas regiões metropolitanas leva a sobreposições de serviços, falta de conectividade e tarifas desintegradas, prejudicando os passageiros.

O modelo de gestão integrada para a mobilidade já é realidade em diversos países, como França, Reino Unido e Alemanha. Essa estrutura permitiria um planejamento estratégico de longo prazo, integrando metrôs, trens urbanos, ônibus e outros modais, garantindo previsibilidade para investimentos e um transporte público mais eficiente e acessível.

A experiência internacional demonstra que a criação de uma entidade metropolitana melhora a gestão financeira do setor, reduz custos operacionais e amplia a cobertura e qualidade dos serviços. Sem essa coordenação, o setor metroferroviário brasileiro continuará enfrentando dificuldades para expandir e atender a crescente demanda por transporte público de qualidade.

Para que o Brasil consiga evoluir na mobilidade urbana, é essencial estabelecer um modelo de financiamento sustentável, garantindo recursos contínuos para a ampliação da malha metroferroviária e a evolução da infraestrutura existente.

O transporte sobre trilhos deve ser protagonista na transformação da mobilidade urbana brasileira. Para isso, é fundamental que governo, iniciativa privada e sociedade trabalhem juntos, garantindo que os investimentos necessários sejam feitos e que a mobilidade seja tratada como prioridade nacional.

Informações: Estadão

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Transporte de passageiros sobre trilhos economizou cerca R$ 12 bilhões no Brasil em 2024

domingo, 4 de maio de 2025

O setor metroferroviário brasileiro vem em uma crescente nos últimos anos, com novos investimentos e projetos. Esse impulso está exposto no Balanço Metroferroviário da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), que revelou o aumento do número de passageiros e uma economia de R$ 11,7 bilhões com transporte no Brasil.

Conforme o balanço, anunciado durante a Intermodal, que ocorreu entre os dias 22 e 24 de abril, em São Paulo, os sistemas urbanos de transporte de passageiros sobre trilhos transportaram 2,57 bilhões de pessoas ao longo do ano, crescimento de 3,6% em relação a 2023. Se, por um lado, as pessoas utilizaram mais trens, metrôs e VLTs (Veículo Leves sobre Trilhos), a redução da circulação de veículos individuais e ônibus permitiu uma economia de aproximadamente R$ 12 bilhões. Somado a isso, é pertinente supor que houve queda nos gastos com manutenção de vias.

Além disso, 2,4 milhões de toneladas de poluentes não foram emitidos. Esse dado vai ao encontro do estudo ‘Situação Global do Transporte e Mudança Climática Global’, publicado durante a COP-24, em 2018. Neste relatório, consta que os trens, principalmente os cargueiros a diesel, são os menos poluentes entre os modais. O transporte sobre trilhos seria responsável por apenas 3% das emissões de CO2, enquanto os carros de passeio seriam responsáveis por 45%.

Aliás, o balanço da ANPTrilhos levantou que o uso de transporte metroferroviário para passageiros reduziu o consumo de 1,2 bilhão de litros de combustíveis fósseis. Já no quesito bem-estar, os modais que funcionam sobre trilhos permitiram uma economia de 1,5 bilhão de horas no transporte diário.

O tamanho do transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil
Para a ANPTrihlos, 2024 foi um ano marcado por avanços importantes no setor. Por exemplo, a operação da Linha 4-Laranja do VLT do Rio de Janeiro e a expansão do Metrô de Teresina. Até o fim do ano de 2024, a malha metroferroviária brasileira somava 1.137,5 km.

Além disso, o balanço ressalta a concessão do Trem Intercidades (TIC) São Paulo-Campinas e os avanços nos sistemas metroferroviários de São Paulo e Belo Horizonte como pontos positivos do ano.

Ao longo do ano, o setor inaugurou três estações de embarque e desembarque de passageiros: a Estação Várzea Nova (Trens Urbanos de João Pessoa), a Estação Colorado (Metrô de Teresina) e o Terminal Gentileza, que, além de atender o VLT Carioca, integra outros dois modos de transporte. Por outro lado, houve desativação da Estação Mutange do Trens Urbanos de Maceió.

Ao total, o Brasil conta com 21 sistemas de transporte urbano de passageiros sobre trilhos, localizados em 12 unidades federativas e 15 regiões metropolitanas. São 73 municípios atendidos, com cerca de 8,1 milhão de passageiros por dia. Esses usuários utilizam 49 linhas de metrô, trens urbanos, VLT, Monotrilho e AMP (Automated People Mover).

Para isso, percorrem 633 estações, administradas por 16 empresas. Nove delas são concessionárias e sete empresas públicas. Apenas duas gestões de sistema ficam no âmbito federal: Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb).

Tamanho das linhas
Em 2024, a Linha 4-Laranja do VLT do Rio de Janeiro acrescentou 0,4 km de trilhos. Somado à expansão do Metrô de Teresina, com mais 2,5 km, a malha ferroviária para passageiros fechou o ano com mais 2,9 km. Entretanto, a revisão dos dados de outros sistemas mexeu na somatória dos quilômetros de trilhos brasileiros. Em Brasília, o metrô saiu dos 39,10 km para 42,38 km. Já o Metrô de Teresina foi de 13,6 para 13,5 km. A maior redução foi percebida no VLT do Rio Janeiro, de 13,1 para 11,1 km.

Portanto, dos 1.137,5 km de malha metroferroviário brasileira, os metrôs têm 310,8 km distribuídos em 16 linhas e os trens urbanos têm 536,0 km em 15 linhas.

Passageiros do transporte sobre trilhos no Brasil

Os passageiros do transporte metroferroviário no Brasil atingiram uma média diária de 8,61 milhão de pessoas em 2024. Isso representa uma alta de 420 mil passageiros por dia. Conforme o balanço do setor, 73,4% dos passageiros usam o transporte para ir trabalhar. Dos usuários, 55,2% tem entre 20 e 39 anos e 51,2% são do gênero feminino.

Apesar do aumento no número de passageiros, alguns Estados apresentam quedas significativas. No Rio Grande do Sul, o reflexo das enchentes que afetaram a região no primeiro trimestre de 2024 levou a uma queda de 34% no volume de passageiros.

Na mesma toada, a Paraíba continuou em queda, situação já identificada em 2023. Apesar da redução ser menos, de 27,1% para 20%, o sistema ainda enfrenta desafios para atrair usuários. Em Pernambuco, a queda saiu de 10,8% para 6,9%, entre 2023 e 2024. Conforme a ANPTrilhos, essa redução está associada diretamente a problemas operacionais, como cancelamento e atrasos.

Já no Rio de Janeiro, o registro de redução foi menos, de 3,5% para 1,2% de queda. No caso carioca, a associação explica que o principal causador da redução é o aumento da tarifa e a força do subsídio municipal no sistema de ônibus.

Por outro lado, o Distrito Federal, que havia registrado crescimento no primeiro semestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, apresentou, no acumulado do ano, pequena oscilação negativa no acumulado do ano. De 2,2% de crescimento em 2023 para 0,9% de queda em 2024. Entretanto, no Piauí, a recuperação foi expressiva, com reversão do cenário anterior, de -20% para +30%.

Oferta de lugares caiu
O que também impacta a aderência no sistema de transporte sobre trilhos é a oferta de lugares. Em 2023, a ANPTrilhos identificou que haviam 5,4 bilhões, já em 2024, o número caiu para 5,2 bilhões. Isso fica perceptível no número de carros, que registrou queda de 1,8%, chegando a 4.790. Apesar disso, o índice de previsibilidade nos sistemas cresceu, de 98,6% para 98,8%.

Funcionários do setor metroferroviário
O setor metroferroviário fechou 2024 com 39,7 mil empregados, uma queda de 6,9% em relação a 2023. A principal redução foi no quadro de funcionários com vínculo empregatício, que saiu de 30,5 % para 28,4%. Entretanto, a quantidade de terceirizados cresceu, de 10,2% para 11,3%.

De acordo com o balanço, a participação feminina se manteve, com 22% do quadro das contratações.

Transporte regional

Apesar do potencial do transporte sobre trilhos regionais, o Brasil só contêm dois sistemas desse tipo. As linhas em operação são: Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM) e Estrada de Ferro Carajás (EFC), ambas operadas pela Vale.

Juntas, essas linhas transportaram 1,2 milhão de passageiros em 2024, conforme dados da companhia. A EFVM tem 584 km e apresentou crescimento no número de passageiros de 742 mil em 2023 para 836 mil em 2024.

O aumento também ocorreu na EFC, com 892 km. A linha saiu dos 399 mil passageiros em 2023 para 423 mil em 2024.

Crescimento da rede de transporte de passageiros sobre trilhos
Apesar dos números positivos de 2024, o setor ainda precisa avançar. É consenso para aqueles que trabalham com o sistema metroferroviário que o investimento público é essencial para avançar. Entretanto, a capacidade de investimentos municipais, estaduais e federais é pequena, em relação à demanda. Por isso, as parcerias público-privadas são vistas como a alternativa viável para buscar a transição energética e solução dos problemas de mobilidade urbana.

Está previsto para lançamento o Plano Nacional Ferroviário, que ainda depende de alguns ajustes antes da publicação oficial. O que se sabe e espera é um plano de investimentos de cerca de R$ 100 bilhões. Disso, o governo federal deve ficar responsável de 20% a 30% do aporte financeiro. Dentro do plano, é esperado que haja autorizações para concessões e incentivos ao setor privado.

Em janeiro deste ano, o ministro dos Transportes Renan Filho anunciou que publicaria o Plano Nacional Ferroviário até fevereiro, entretanto, o texto ainda passa por revisões.

Informações: Estadão

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