Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram
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Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil

domingo, 20 de outubro de 2024

O novo trem da Linha 15-Prata chegou ao Brasil após o navio que o transportou atracar no Porto de Santos na noite de terça-feira (15). A unidade é a primeira de uma frota de 19 trens encomendados pelo Metrô e que estão em fabricação na China para atender a expansão da linha, que já tem obras de construção de três novas estações.

Após o desembarque, o trem passará pelo processo de liberação aduaneira, que pode levar até 45 dias. Em seguida, será transportado em sete carretas até o Pátio Oratório, na zona leste de São Paulo, onde iniciará os testes dinâmicos e estáticos, necessários para a certificação de segurança e posterior operação.

Esse novo lote de composições segue o mesmo layout das que já estão em operação na Linha 15-Prata, mas com atualização tecnológica do que existe de mais moderno no setor metroferroviário. A composição tem sete carros interligados, sistemas de telecomunicações avançados, monitoramento por câmeras, iluminação LED e gestão inteligente de energia.

Os novos trens vão melhorar a capacidade de atendimento aos passageiros, acompanhando o crescimento da Linha 15-Prata e de sua demanda, que hoje é de 140 mil pessoas por dia, garantindo maior conforto e segurança.

O lote foi encomendado junto ao Consórcio CEML – responsável pelo fornecimento dos carros para a Linha 15-Prata – e fabricados na China pela joint-venture PATS, sob a liderança da Alstom, com a participação da CRRC.

Tecnologia de ponta

Os 19 novos trens, assim como a atual frota da Linha 15-Prata, têm tecnologia de ponta, com capacidade para operar em sistema UTO (Operação de Trem sem Condutor), onde os trens funcionam de forma totalmente automatizada, semelhante à Linha 4-Amarela. Esse sistema, que já está em uso nesta linha, foi projetado com múltiplas camadas de segurança e redundância para evitar falhas graves, garantindo uma operação 100% segura, a exemplo das demais linhas do sistema metroviário.

A segurança do passageiro sempre foi prioridade no Metrô. Por isso, o sistema UTO da Linha 15 é monitorado em tempo real pelo Centro de Controle Operacional (CCO), além de já ter passado por exaustivos testes pelo fornecedor com a supervisão do Metrô para assegurar sua confiabilidade.

Nesta fase inicial, os trens ainda contam com operadores a bordo e, em breve, as estações terão profissionais especializados. Nenhum funcionário será demitido, pois serão realocados para atender as necessidades da empresa.

O monotrilho

A Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo atualmente conta com 15 km de extensão e 11 estações, ligando o Jardim Colonial à Vila Prudente. Ela permite a redução do tempo de viagem de 50% do extremo leste ao centro.

A linha está em expansão pelo Metrô com a construção de mais 4,6 km de extensão e as estações Boa Esperança e Jacu Pêssego (a leste de Jardim Colonial), além da Ipiranga (a oeste de Vila Prudente), que vai proporcionar a conexão com a Linha 10-Turquesa, agilizando o trajeto do extremo leste ao centro de São Paulo e ao ABC Paulista.
 
Informações: Governo de SP

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Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo bate recorde de passageiros e adota novas tecnologias de operação e manutenção

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

A Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo registrou um recorde histórico no transporte de passageiros. Na última quinta-feira (15), a linha atendeu 139 mil pessoas, o maior volume de passageiros transportados em um único dia desde o início de sua operação há 10 anos.

A recente adoção de uma nova estratégia de manobra à oeste da Estação Vila Prudente contribuiu significativamente para essa melhoria. Agora, os passageiros realizam o embarque e desembarque em lados diferentes das plataformas, o que otimiza o fluxo e aumenta a eficiência operacional, melhorando a experiência das pessoas.

Operação totalmente automática (UTO)

A Linha 15-Prata está em processo de transição para o sistema de operação totalmente automatizada (UTO – Unattended Train Operation). A tecnologia permite que os trens operem de forma remota, semelhante ao modelo já utilizado na Linha 4-Amarela. Projetada desde o início para funcionar nesse modo, a Linha 15-Prata está equipada com sistemas avançados que garantem a segurança e eficiência da operação.

A transição para o UTO começou neste domingo (18) e ocorreu dentro do planejamento, sem registro de intercorrências. A adoção definitiva vem sendo feita de forma gradativa. Inicialmente, os trens continuam com operadores a bordo, enquanto a tecnologia é rigorosamente monitorada e testada pelo Metrô. Ao mesmo tempo, as estações também contarão com operadores especializados para garantir a segurança e o suporte necessário. Importante destacar que nenhum operador perderá o emprego durante essa transição, com remanejamentos para outras linhas ou funções dentro da própria Linha 15-Prata.

Controle à distância

Para suportar a operação UTO, o Metrô implementou um novo Posto de Supervisão do Tráfego no Centro de Controle da Linha 15-Prata (CC15). Esse posto permite o monitoramento remoto e em tempo real de todas as funcionalidades essenciais dos trens, assegurando que qualquer falha ou anomalia seja rapidamente identificada e corrigida. O sistema permite o acesso a informações detalhadas sobre os trens, incluindo o estado das baterias, ar-condicionado, portas, pneus, e sistemas de comunicação, garantindo uma operação segura e confiável.

Monitoramento da Manutenção

A manutenção dos trens da Linha 15-Prata também passou a ser monitorada remotamente, com a transferência do posto de manutenção para o Centro de Controle de Manutenção (CCM) no Pátio Jabaquara. Agora, a Linha 15 integra a estratégia de manutenção das demais linhas do Metrô, com todos os dados dos trens sendo transmitidos em tempo real e analisados para prever e prevenir falhas, garantindo que a operação ocorra sem interrupções.

O CCM utiliza tecnologias avançadas como o Módulo Data Logger (MDL) e a Plataforma de Monitoramento de Ativos (PMA) para coletar e analisar dados de todos os sistemas dos trens, permitindo a manutenção preventiva e corretiva de forma eficaz. Essa estrutura assegura que a operação da Linha 15-Prata seja contínua e que todos os equipamentos estejam sempre em perfeito funcionamento, contribuindo para a segurança e conforto dos passageiros.

Sobre o monotrilho

A Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo, que é a linha de metrô que mais cresce em São Paulo, conta atualmente conta com 15 km de extensão e 11 estações, ligando o Jardim Colonial a Vila Prudente, permite a redução do tempo de viagem de 50% do extremo leste ao centro.

Ela não apenas atinge novos marcos de eficiência e atendimento, como também se posiciona na vanguarda da tecnologia ferroviária com a adoção do sistema UTO e um monitoramento de manutenção altamente integrado e inovador. Essas mudanças reforçam o compromisso do Metrô de São Paulo com a segurança, confiabilidade e a constante melhoria na qualidade dos serviços prestados à população.

Informações: Metrô SP

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Em SP, Ramal de monotrilho recebeu em média 132 mil usuários em dias úteis em março

domingo, 21 de abril de 2024

Ainda distante das condições ideias, a Linha 15-Prata voltou a atingir um patamar inédito de demanda em março. Segundo dados do Metrô, o ramal de monotrilho teve uma média de usuários em dias úteis de 132 mil pessoas.

O número superou o mês de novembro de 2023, antigo recorde da linha, quando passaram por ela 130 mil usuários por dia.

O total de passageiros transportados no mês, no entanto, ficou abaixo de agosto do ano passado, quando a Linha 15 recebeu 3,26 milhões de pessoas – em março foram 3,17 milhões.

Trens necessários
O ramal ainda carece de aprimoramentos como a entrada em operação de um novo aparelho de mudança de via após Vila Prudente, que está pronto há muito tempo, mas não foi ativado pelo Metrô.

A frota é outro gargalo. Embora tenham sido recebidos 27 trens Innovia 300, dois deles estariam inutilizadas após um choque em 2019.

Dos 25 restantes, entende-se que alguns estejam fora de serviço em virtude de serviços de manutenção. A companhia pretende terceirizar os cuidados da frota, porém, a licitação tem sido postergada.

A expectativa é que os primeiros trens de uma segunda encomenda de 19 unidades que estão fabricadas na China possam chegar em breve e ajudar a reduzir o intervalo na linha.

Processo judicial do consórcio para não pagar multa
E há o eterno mistério do sistema de sinalização fornecido pela Bombardier e hoje nas mãos da Alstom, que passa por constantes revisões, além de problemas nas vias, responsabilidade do Consórcio Expresso Monotrilho Leste.

Em 2019, por exemplo, o Metrô abriu um processo administrativo em que cobra uma multa de R$ 2,17 milhões das empresas Coesa Álya referente à “problemas e falhas crônicas dos Finger Plates”.

Tratam-se das seções que unem as vigas-trilho e que têm apresentado um desgaste incomum, exigindo reparos.

Embora aberto há mais de cinco anos, o processo está parado em razão de uma ação judicial movida pelas empresas contratadas, que não querem pagar o valor.

Enquanto essa situação não é resolvida, a Linha 15-Prata se expande e deverá ganhar mais três estações nos próximos anos. Faltarão ainda quatro paradas para o projeto ser concluído e chegar ao Hospital Cidade Tiradentes.

Até lá, haverá tempo para que o monotrilho da Zona Leste possa comprovar que tem capacidade para atender quase 500 mil pessoas por dia.

Informações: Metrô CPTM

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Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Os passageiros estão retornando ao Metrô de São Paulo, mas em um ritmo mais lento do que o necessário para que a demanda volte aos níveis pré-Covid tão cedo.

Dados divulgados pelo Metrô e as concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade mostram uma recuperação consistente em 2023 em todos os seis ramais metroviários.

Somados, eles apresentaram um aumento de quase 8% na demanda, chegando a 1,19 bilhão de passageiros.

A Linha 4-Amarela liderou em crescimento em relação à 2022, com mais de 190 milhões de usuários transportados, um aumento de 14,2%.

O ramal operado pela ViaQuatro já havia liderado a recuperação em 2022, quando teve um crescimento de 50%, fruto de um impacto maior durante a pandemia. Ainda assim a Linha 4 está 17,1% abaixo do patamar de 2019, último ano não afetado pela crise sanitária.

A Linha 15-Prata, que está ainda em uma fase de implantação e amadurecimento de sistemas, foi a segunda a apresentar o maior crescimento, com 10,8% de alta.

Ao contrário dos demais ramais, o monotrilho da Zona Leste já transporta mais pessoas do que antes da pandemia. Foram 34,5 milhão de passageiros contra 20,7 milhões em 2019.

Na outra ponta, a Linha 3-Vermelha continua a mostrar uma retomada lenta. Foram 313,6 milhões de usuários em 2023, alta de apenas 4,5% em relação à 2022.

A Linha 1-Azul também não foi muito melhor, com crescimento de 7,8% apenas. As duas mais antigas linhas de metrô estão cerca de 26% abaixo da demanda normal do passado.

A Linha 5-Lilás, por sua, vez teve baixo crescimento em 2023 (3,4%), mas é o ramal que está mais perto dos níveis de 2019, com demanda apenas 11,4% menor do que em 2019.

Por fim, a Linha 2-Verde foi a terceira mais movimentada do ano passado e está a 18% do patamar de 2019.

Informações: Metrô CPTM

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Mapa do transporte metropolitano de São Paulo é atualizado: veja o que mudou

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

A Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) atualizou o mapa do transporte metropolitano de São Paulo para o ano de 2024. O documento, agora, inclui algumas alterações de nome de algumas estações, assim como adiciona trechos com serviços de ônibus e integração, além de incluir o Expresso Aeroporto, que liga a Estação Barra Funda-Palmeiras ao Aeroporto de Guarulhos.

Entre os ajustes feitos, estão a alteração do nome da estação Vila Sônia para Vila Sônia-Professora Elisabeth Tenreiro, conforme estabelecido pelo Decreto nº 67.644/2023. Ao mesmo tempo, a atualização também adiciona estações com inclusão de “naming rights” como foi o caso da estação Paulista-Pernambucanas.

Outra alteração importante no mapa do transporte metropolitano de SP foi a inclusão do serviço de ônibus complementar, operado pela ViaQuatro, entre a Vila Sônia e Taboão da Serra. O serviço teve início em maio de 2022, mas está sendo considerado pela primeira vez no mapa do transporte metropolitano de São Paulo.

Além disso, também foi adicionado nesta atualização o Expresso Tiradentes, com integrações entre as estações de ônibus e metrô. O corredor exclusivo do BRT é composto por sete estações: Pedro II, Ana Neri, Alberto Lion, Clube Atlético Ypiranga, Nossa Sra. Aparecida, Grito e Dianópolis; e três terminais: Sacomã, Mercado e Vila Prudente.

O Expresso Tiradentes ainda possui 9,7 km de vias, por onde circulam as linhas 5105/10 Term. Mercado – Term. Sacomã; 5109/10 Term. Mercado – Term. Vila Prudente; 5110/10 Term. Mercado – Term. São Mateus; 5110/21 São Mateus – Term. Mercado e 5110/23 Jd. Planalto – Term. Mercado.


Metrô em São Paulo
A rede metroviária da cidade de São Paulo é composta por 6 linhas, com 104,4 km de extensão e 91 estações ao todo. De acordo com levantamento da empresa gerenciadora, mais de 5 milhões de passageiros utilizam os serviços diariamente.

O Metrô de São Paulo é responsável pela operação das Linhas 1-Azul (Jabaquara – Tucuruvi), 2-Verde (Vila Prudente – Vila Madalena), 3-Vermelha (Corinthians-Itaquera – Palmeiras-Barra Funda). Além delas, também cuida do Monotrilho da Linha 15-Prata (Vila Prudente – Jardim Colonial).

No total, são 71,5 km de extensão e 63 estações. Apenas pela rede administrada pelo Metrô, chegam a passar 4 milhões de passageiros diariamente.

A Linha 4-Amarela recebe operação pela Via Quatro em regime de PPP desde 2010, com 12,8 km de extensão e 11 estações. Já a Linha 5-Lilás passou a ser operada em regime de concessão pela Via Mobilidade em 04 de agosto de 2018. Hoje, a Via Mobilidade também gerencia as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda.

O metrô está integrado à CPTM pelas estações Luz, Tamanduateí, Brás, Palmeiras-Barra Funda, Tatuapé, Corinthians-Itaquera, Pinheiros e Santo Amaro e aos outros modais de transporte na cidade de São Paulo. Hoje, ela possui 196 km de linhas e 57 estações operacionais, atendendo a 18 municípios. 

Informações: Estadão

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Consórcio Expreso Monotrilho Leste receberá mais R$ 18 milhões na Linha 15-Prata

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

O Consórcio Expresso Monotrilho Leste (CEML) e o Metrô de São Paulo assinaram o 16º aditivo contratual do projeto de construção e implantação de sistemas da Linha 15-Prata.

A nova mudança acrescentou um custo extra de R$ 18 milhões ao contrato, que agora utrapassou o valor de R$ 3 bilhões.

O escopo do aditivo envolve principalmente a execução de serviços nas extensões operacionais à oeste de Vila Prudente e após a estação Jardim Colonial. Elas foram construídas para permitir a manobra dos trens de forma mais rápida.

Surgido ainda no final da década passada como uma “extensão” da Linha 2-Verde, o ramal de monotrilho foi implantado pela sociedade entre as construtoras OAS e Queiroz Galvão e a fabricante canadense Bombardier.

Com a operação Lava Jato, as duas empresas brasileiras passaram por crises financeiras e acabaram transformadas. Enquanto a OAS foi separada em outras empresas (KPE, Coesa, entre outras), a Queiroz tornou-se a Álya Construtora.

Em paralelo, a Bombardier acabou adquirida pela Alstom e, com isso, os atuais sócios do CEML passaram a ser a Álya, Coesa e a fabricante francesa.

O CEML esteve envolvido nos diversos problemas pelo qual passou a Linha 15-Prata, como falhas de sinalização, desgaste e excesso de ondulações nas vigas, entre outros. O ápice das falhas ocorreu em fevereiro de 2020 quando um pedaço da peça “runflat” soltou-se de um dos pneus do monotrilho, motivando a paralisação do ramal até junho daquele ano.

Na época, o governo do estado e o Metrô cobraram uma indenização do consórcio, por conta do prejuízo relativo à arrecadação frustrada e ao gasto com o serviço PAESE, de ônibus.

Informações: Metro CPTM

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Semana começa com possibilidade de greve no Metrô de SP

domingo, 26 de novembro de 2023

A greve de trabalhadores e trabalhadoras dos serviços públicos de São Paulo na próxima terça-feira (28), contra os planos de privatização do governador bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos), vai afetar o funcionamento de algumas das principais linhas do transporte sobre trilhos na capital paulista e região metropolitana.

O Metrô terá paralisação na Linha 1 - Azul; na Linha 2 - Verde; na Linha 3 - Vermelha e na Linha 15 - Prata (esta última, do monotrilho). Já a Linha 4 - Amarela e a Linha 5 - Lilás não serão afetadas pela mobilização dos trabalhadores.

Na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a greve vai contar com os funcionários da Linha 7 - Rubi; da Linha 10 - Turquesa; da Linha 11 - Coral; da Linha 12 - Safira; e da Linha 13 - Jade. No caso da Linha 8 - Diamante e da Linha 9 - Esmeralda, não haverá paralisação. Porém, vale lembrar que na greve do último dia 3, houve problemas que causaram suspensão de operações na Linha 9.

Se depender dos trabalhadores do Metrô, porém, todas as linhas vão funcionar normalmente, e sem a cobrança de tarifas. Um abaixo-assinado foi lançado na última quarta-feira (22) para pressionar o governo do estado a catraca livre durante a greve do dia 28.

A liberação das catracas, aliás, é uma reivindicação antiga dos trabalhadores metroviários e ferroviários em dias de greve. Em uma das últimas greves dos metroviários, em março deste ano, Tarcísio chegou a anunciar que as catracas estariam liberadas, mas depois recuou e acionou o judiciário, que expediu liminar proibindo a liberação das viagens sem custo para os passageiros.

Além dos trabalhadores do transporte público e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a greve da próxima terça-feira (28) em São Paulo terá adesão de outras categorias, como os professores do ensino público, que questionam o governo por cortes no financiamento da educação.

Edição: Rodrigo Durão Coelho
Informações: Brasil de Fato

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São Paulo: como estão as obras de expansão do Metrô e da CPTM?

domingo, 5 de novembro de 2023

O  Metrô de São Paulo revisou no mês passado, em setembro, a previsão original de investir R$ 5,6 bilhões nas reformas de expansão e melhorias da rede metroviária para R$ 3,5 bi. Mesmo com o corte, o valor representa um dos patamares mais elevados dos últimos anos.

A redução, no entanto, afeta diretamente os projetos da Linha 19-Celeste, que baixou em 71%, e da Linha 17-Ouro, cujo orçamento diminuiu de quase R$ 1,1 bilhão para R$ 460 milhões. A Linha 2-Verde, apesar de ter perdido R$ 1 bilhão, continua avançando, com aproximadamente 60% dos recursos utilizados em oito meses.

Desde 2020, o Metrô de São Paulo e as linhas de trens da  CPTM estão em reforma, em um amplo projeto de expansão. Algumas dessas melhorias foram entregues, outras seguem em andamento. No plano original, segundo a Companhia do Metropolitano, seria investido o maior volume de recursos de sua história, equivalente ao custo de cerca de 6 km de linha subterrânea.

Até agosto de 2023, os investimentos haviam superado o mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 1,63 bilhão. O último relatório de empreendimentos da CPTM, divulgado neste mês, e o mais recente relatório integrado da Companhia do Metropolitano de São Paulo, divulgado todo final de ano, trazem algumas atualizações e informações sobre as obras.

Situação das obras

Os empreendimentos de expansão e melhoria da rede metroviária são diversos, e envolvem novas linhas e adaptações em estações já existentes. Segundo o último relatório integrado da Companhia do Metropolitano de São Paulo, o Metrô opera as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, além de gerenciar projetos em linhas operadas pela iniciativa privada, como a Linha 4-Amarela e a Linha 5-Lilás.

  • Linha 1-Azul: Prevê melhorias, incluindo a ampliação da estação São Joaquim, devido à chegada da Linha 6-Laranja, visando atender às demandas futuras.
  • Linha 2-Verde: Obras de expansão em andamento entre Vila Prudente e Penha, com integração com as Linhas 3-Vermelha e 11-Coral da CPTM, reduzindo a demanda nas estações centrais.
  • Linha 3-Vermelha: Não há projetos mencionados, mas estão em andamento investimentos, como a implantação de portas de plataforma e o novo sistema de sinalização CBTC. Atualmente, existem fachadas nas estações Corinthians-Itaquera, Vila Matilde, Belém, Bresser-Mooca e Palmeiras-Barra Funda.
  • Linha 4-Amarela: Operada pela ViaQuatro, com obras finalizadas, mas ainda com algumas obras sob responsabilidade do Metrô de São Paulo, incluindo o acesso da estação Paulista para a rua Bela Cintra, e o túnel entre as estações Consolação e Paulista. O governador  Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, prevê uma nova reforma que ligue esta linha à Taboão da Serra, com previsão de início no começo de 2024.
  • Linha 5-Lilás: Operada pela ViaMobilidade, com retirada de pendências no novo trecho, incluindo extensões até a estação Chácara Klabin.
  • Linha 6-Laranja: Responsabilidade da LinhaUni e da construtora Acciona, sem envolvimento do Metrô de São Paulo.
  • Linha 9-Esmeralda: Implantação de extensão da Linha 9-Esmeralda desde a estação Grajaú até Varginha, com uma parada intermediária na nova estação Bruno Covas/Mendes-Vila Natal. A previsão é que a estação comece as novas operações ainda no segundo semestre deste ano.
  • Linha 15-Prata: Projetos em andamento incluem a expansão leste do monotrilho com duas novas estações e a construção de novas vias e a estação Ipiranga na parte oeste.
  • Linha 16-Violeta: Projeto diretriz finalizado, com EIA/RIMA e projeto básico em andamento, ligando a estação Oscar Freire até Cidade Tiradentes.
  • Linha 17-Ouro: Projetos básicos, executivos e implantação em andamento, com a implantação paralisada devido a contratações mal sucedidas, mas trens em fabricação na China.
  • Linha 19-Celeste: Em fase de elaboração do projeto básico e obtenção de licenças ambientais, ligando o centro de Guarulhos à estação Anhangabaú.
  • Linha 20-Rosa: Anteprojeto de engenharia e EIA-RIMA concluídos, com planos de ligar a região da Santa Marina até o ABC, passando pelo município de São Paulo.
  • Linha 22-Marrom: Projeto repaginado, com novo anteprojeto de engenharia e EIA-RIMA em andamento, ligando a estação Sumaré até Cotia, com integração com cinco linhas.
Os empreendimentos metroviários se dividem entre concluídos e em melhoria; em construção e expansão; e em projeto. O desafio futuro do Metrô e da CPTM será finalizar obras em andamento e garantir a implantação de novos trechos.

Concluídas e em melhoria: Linhas 1-Azul, 3-Vermelha, 4-Amarela, 5-Lilás e 9-Esmeralda;
Em construção e expansão: Linha 2-Verde, 6-Laranja (privada), 15-Prata e 17-Ouro;
Em projeto: Linha 16-Violeta, 19-Celeste, 20-Rosa e 22-Marrom.

Informações: Ultimo Segundo

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