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‘Monotrilho Linha 15-Prata não é confiável’, diz engenheiro que trabalhou por 35 anos no Metrô-SP

sexta-feira, 9 de maio de 2025

Nessa semana, usuários do monotrilho da Linha 15-Prata, que circula na zona leste de São Paulo, passaram por momentos assustadores. No dia 6 de maio, à tarde, após o sistema apresentar uma falha, os passageiros tiveram que descer dos vagões e caminhar pela plataforma do monotrilho. O caso aconteceu na Estação São Lucas e há vários vídeos circulando nas redes sociais (abaixo) mostrando como foi o momento.

De acordo com a Metrô-SP, que administra o monotrilho, os passageiros acionaram o dispositivo de emergência do trem sem aguardar as orientações dos funcionários da empresa – há vários relatos de que as pessoas se assustaram achando que o trem iria colidir com outro – e desceram à passarela. ‘Imediatamente, outra composição foi enviada para atender aos passageiros e seguir viagem. Funcionários auxiliaram no processo e todos os protocolos de segurança foram rigorosamente seguidos’, informou a empresa, em nota.

Mas não é possível culpar os passageiros por se anteciparem e apertarem o botão de emergência: desde que foi inaugurada, há onze anos, a linha do monotrilho, que tem 11 estações e atualmente transporta cerca de 140 mil passageiros por dia, acumula acidentes como colisões, pneus caídos de uma altura de 15 metros e outras situações que impactam na credibilidade do sistema.

Para entender mais sobre o modal, conversamos com Peter Alouche, engenheiro eletricista que, por 35 anos, foi responsável pela concepção dos sistemas, em especial do de energia, da Companhia do Metrô-SP. Confira, a seguir, os principais trechos.

Como o sr. avalia a segurança do monotrilho da Linha 15-Prata, que apresentou mais uma falha na última terça-feira (6)?

Peter Alouche: A segurança é um problema fundamental, e um dos muitos que o monotrilho da Linha 15-Prata apresenta. Voltando um pouco no tempo, apenas para dar um contexto, o monotrilho é um sistema de transporte elétrico de média capacidade, que roda sobre uma pista de concreto e que tem por cima rodas com pneus de borracha. Esse é um ponto importante na questão da insegurança do sistema. O monotrilho foi uma imposição de José Serra (PSDB), quando governador do Estado de São Paulo (2007-2010). Eu trabalhava no Metrô n a´peoca e sempre fui contra. Teve muita coisa errada do começo ao fim do processo.

Nosso monotrilho se inspira em uma tecnologia que era utilizada pelos Estados Unidos nos chamados People Mover, presente em aeroportos e na Disney World, ligando um ponto ao outro. Ou seja: não estamos falando de transporte público de massa. Mas, no Brasil, ele transporta em média 48 mil passageiros por hora/por sentido. Outro absurdo é que, na época, buscaram a tecnologia na Malásia, que não é referência no transporte sobre trilhos, e coube à canadense Bombardier fornecer e instalar o sistema do monotrilho, que, embora seja uma empresa séria, nunca havia escutado falar de monotrilho.

Tem vários aspectos que influenciam sua segurança. Um deles é que as rodas com pneus de borracha não só sustentam os veículos e os guias, mas são responsáveis pela tração e frenagem. Os pneus, por serem pressionados na viga, estão sujeitos a fortes pressões e desgastes com possível risco de explosão e podem provocar incêndio do veículo. Os pneus podem se soltar e caírem de uma altura de 15 metros.

O acidente do dia 29 de fevereiro de 2020, na mesma linha, é prova irrefutável disso. Na ocasião, cinco pneus da composição M20 do monotrilho estouraram e caíram na via pública felizmente não acertando ninguém. Os pneus localizados junto ao trilho de tração também estão sujeitos a pegar fogo, como já aconteceu em Mumbai, na Índia. Isso sem falar na poluição que geram, porque precisam ser substituídos após entre 40 mil e 60 mil quilômetros de uso — como comparação, no metrô, os pneus são trocados a cada 1,5 milhão de quilômetros — e nos altos custos com manutenção por conta dessa substituição a cada 4 meses, em média.

Além desses problemas, também há dificuldades no aparelho de mudança de via, que são lentos e caros, e a difícil evacuação dos passageiros em caso de dificuldades, caso que aconteceu nesta semana. Por conta de tudo isso, não acho que o monotrilho seja um sistema confiável.

O sr. permitiria à sua família embarcar no monotrilho da Linha-15 Prata?

Alouche: Eu não ando, só andei uma única vez, quando trabalhava no metrô e era responsável por testes da tecnologia. Eu desaconselho qualquer pessoa a andar nesse monotrilho. Se eu fosse presidente do Metrô, eu reduziria a velocidade para 40 quilômetros por hora e diminuiria a quantidade de usuários do monotrilho da Linha 15-Prata. Já o monotrilho da Linha 17-Ouro [com inauguração prevista para o segundo semestre de 2026] seria abolido.

Antigamente, eu pregava a inclusão do monotrilho no sistema [de transporte público sobre trilhos], mas respeitando alguns parâmetros, principalmente os de segurança. Hoje, não mais. A idade me ensinou que foi um dinheiro desperdiçado: cada linha de monotrilho era para custar 20% de uma linha do metrô e custou o dobro dela.

Algum desses problemas que o sr. mencionou pode ter levado ao incidente ocorrido dia 6/5?

Alouche: Eu não sei exatamente qual foi a questão dessa vez, se foi um problema no truque, um problema AMV  (Automated Vehicle Management ou Gestão Automática de Veículos) ou uma falha de sinalização — essa última acho mais provável. Sinalização é um sistema de segurança que evita de o trem colidir com outro. Esse é outro fator de insegurança no monotrilho, que não existe no metrô, porque no metrô o sinal é emitido por meio das rodas de ferro e lá ele funciona muito bem. Já no monotrilho, como o pneu é de borracha, a sinalização não funciona direito.

O Sindicato dos Metroviários sempre alega que a condução autônoma do monotrilho afeta a segurança. O sr. concorda?

Eu sou totalmente a favor da automação, sempre a defendi e atuei nesse processo no metrô, começando com a Linha 4-Amarela, a primeira a ser automatizada. Isso porque o papel do condutor sempre foi muito reduzido e, de maneira geral, mais causava acidentes do que evitava. E, na minha visão, os condutores deveriam ser aproveitados como agentes de estação, auxiliando o usuário em diversas situações.

Levando em conta esse histórico, há aprendizados que podem ajudar na construção do monotrilho da Linha 17-Ouro?

Alouche: O principal aprendizado seria proibir o monotrilho no futuro. No Japão, que é a pátria desse tipo de transporte, já não se constrói mais. Nem na Malásia, e na China, muito pouco. O monotrilho está em declínio no mundo todo.

Qual sua avaliação sobre a Linha 17-Ouro, que está sendo construída na zona sul e cuja ideia inicial era ligar o aeroporto de Congonhas a Paraisópolis?

Alouche: Primeiro deram para uma empreiteira construir a via, o que é muito arriscado, pois o declive da via é a base para diversos parâmetros, inclusive para o tipo de veículo que irá trafegar em cima dela. Ainda bem que coube, podia nem caber. Agora foram comprar o veículo na China. E além de terem feito a via de qualquer jeito, era para ela ir até a comunidade de Paraisópolis [extremo da zona sul da capital paulista].

Depois, verificaram que essa linha, da forma que planejaram e chegando a Paraisópolis, teria 100 mil passageiros por hora por sentido. Aí falaram: ‘vamos parar no meio do caminho’. Então, agora, ela irá do Aeroporto de Cogonhas até a Estação Morumbi [da Linha 9-Esmeralda]. Aí eu pergunto: quem vai descer de um avião e parar no meio da marginal, em um lugar perigoso? Além de tudo isso, esqueceram de construir o pátio de manobra.

Agora, foram encontrar um terreno para o pátio de manobra no Campo Belo, perto do Aeroporto, uma região que tem um reservatório de água. Imagine só o custo que isso terá.

Informações: Estadão

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Estação Boa Esperança, da Linha 15-Prata, avança com 40% das obras concluídas

quarta-feira, 16 de abril de 2025

As obras da futura estação Boa Esperança, da Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo, seguem em ritmo acelerado na Zona Leste da capital. Localizada na altura do número 3002 da Avenida Ragueb Chohfi, a estação já conta com pilares erguidos e fundações dos acessos norte e sul em execução, além do edifício técnico em construção. O avanço físico da obra chega a 40%.

Elevada a 15 metros do solo, a estação terá 4.561 m² de área construída e estrutura moderna: quatro elevadores, cinco escadas rolantes, seis escadas fixas e portas de plataforma automáticas. A expectativa é atender cerca de 6,4 mil passageiros por dia.

A construção da estação Boa Esperança faz parte do projeto de expansão da Linha 15, que inclui ainda a estação Jacu Pêssego e o novo Pátio Ragueb Chohfi, com mais 2,8km de extensão no sentido leste, além da estação Ipiranga, com mais 1,8km no sentido Oeste após Vila Prudente.

Quando concluída essa expansão em 2027, a linha terá 17,6 km de extensão, entre Vila Prudente e Jacu Pêssego, beneficiando aproximadamente 480 mil pessoas diariamente.

O projeto adota soluções sustentáveis e de alta tecnologia: trens com operação automatizada, câmeras internas, ar-condicionado, passagem livre entre carros, e sistema de sinalização CBTC, que permite menor intervalo entre composições. As estações contam com ventilação e iluminação naturais, revestimentos resistentes e acessibilidade total. A obra também contempla uma ciclovia de 1.295 metros com iluminação em LED, paisagismo e bancos.

A expansão da Linha 15 vai conectar bairros populosos como São Mateus ao centro da cidade, com economia de mais de 30 minutos no trajeto. O sistema monotrilho, instalado em via elevada, reduz necessidade de desapropriações, ocupa menos espaço urbano e gera menos impacto ambiental. A operação com tração elétrica e pneus reduz ruídos e emissões, contribuindo para a redução anual estimada de 182 toneladas de poluentes atmosféricos, 20,8 mil toneladas de gases de efeito estufa e 9,5 milhões de litros de combustível.

Informações: Agência SP

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Em SP, Totalmente automatizado, monotrilho começa a operar sem condutor

terça-feira, 18 de março de 2025

Neste último final de semana, os trens da linha 15-Prata do monotrilho de São Paulo começaram a funcionar totalmente automatizados, sem maquinistas a bordo.

Como o monotrilho funciona sem operador?
De acordo com o metrô, trata-se do mais alto nível de automação. Chamado de GoA4/UTO, o sistema já é utilizado em linhas modernas ao redor do mundo, como em Sidney e em Paris, e também na linha 4-Amarela, na capital paulista.

GoA4 reduz tempo de resposta do controle humano. Segundo a WSP, empresa canadense especializada em sistemas de transporte e automação, a tecnologia utiliza equipamentos a bordo e ao longo da via para trocar dados e realizar as seguintes funções:
  • Garantir movimento seguro
  • Dirigir, acelerar e frear
  • Operar portas dos trens e organizar transferência de passageiros
  • Supervisionar a via e identificar obstáculos
  • Detectar situações de emergência, como incêndios ou descarrilamentos
Grupos industriais, como a Alstom, defendem a operação sem condutor. Segundo eles, a automatização pode fazer com que as linhas operem com mais trens, com maior previsibilidade e com custos mais baixos.

Esse avanço tecnológico garante uma operação segura e eficiente, com sistemas redundantes que evitam falhas graves, seguindo o conceito de "falha segura". Isso significa que qualquer anormalidade é imediatamente detectada e controlada para impedir riscos. - Metrô SP

Linha 15-Prata surgiu para ser automatizada
A transição está sendo feita de forma gradual. Nas primeiras semanas, a operação automatizada ocorrerá apenas aos finais de semana e, com o tempo, será ampliada para os horários durante os dias úteis de menor demanda. Ainda não há data definida para a implementação completa.

Linha 15-Prata foi projetada desde o início para ser automatizada, segundo o Metrô. Apesar da ausência dos maquinistas dentro das cabines dos veículos, as estações continuarão com equipes especializadas para dar suporte aos passageiros ou auxílio com necessidades técnicas.

Metrô afirmou que nenhum operador perderá o emprego. Segundo a Companhia, esses funcionários continuarão trabalhando na linha Prata, ou então, serão realocados de acordo com suas preferências ou necessidades operacionais.


O Sindicato dos Metroviários expressou preocupação com a segurança dos passageiros e com o futuro do Metrô. ''Tarcísio de Freitas quer tirar os operadores do monotrilho para cortar gastos, de forma a deixar a linha mais atrativa para a iniciativa privada numa futura concessão. Retirar o operador de um trem a 15m de altura é colocar a população em risco de vida'', escreveu nas redes sociais.

Informações: Uol Notícias

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Metrô SP recebe mais dois novos trens até o final de fevereiro

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

O Metrô de São Paulo ganhará mais dois novos trens até o final deste mês de fevereiro, conforme estimativa da companhia.

Dois trens da nova Frota S para atendimento aos passageiros da Linha 15-Prata, do monotrilho da Zona Leste da capital já chegaram no porto em Santos.

Todos eles fazem parte do pacote de investimento do Governo de São Paulo que aplica R$ 1,4 bilhão para a compra de 19 composições que vão melhorar a mobilidade na Zona Leste de São Paulo.

As duas composições estão passando pelo processo de liberação aduaneira e após isto, serão transportadas por carretas em comboio até o Pátio do Oratório. Chegando lá, com o uso de um braço mecânico, serão colocados nas vigas  para uma montagem completa, em um processo de 20 dias.

Na sequência  os trens iniciam o processo de testes dinâmicos e estáticos, além dos protocolos para a obtenção do certificado de segurança. Todos os trens serão submetidos a testes rigorosos antes de serem integrados à operação, prevista para o início do segundo trimestre de 2025. 

A nova frota foi encomendada pelo Metrô ao Consórcio CEML, que conta com as empresas Alstom e CRRC, e é responsável pela construção da via da Linha 15-Prata, fabricação de trens e implantação de sistemas. O quarto trem já foi embarcado e partiu em direção ao Brasil, saindo de Shangai, com previsão de chegar ao Porto de Santos em março deste ano.

O restante dos 15 trens da frota serão entregues no decorrer do ano de 2026, em um processo gradual.

As composições sao parecidas com os modelos da Frota M, contam com layout e funcionalidade, aos que já são utilizados no monotrilho, contando com sete carros (vagões) com passagem entre eles, sistemas de telecomunicações, de gestão inteligente de energia, de monitoramento por câmeras, iluminação LED e mapa dinâmico.

Além disso, os novos trens têm sistemas de controle e telecomunicações avançados, como o UTO (Unnattended Train Operation), em que os trens funcionam de forma segura e automatizada, sem atuação do operador de trem embarcado. Os carros também são dotados de monitoramento por câmeras, iluminação LED e gestão inteligente de energia.

Informações: Diário nos Trilhos

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Veja a chegada do primeiro novo trem do monotrilho chega no Pátio Oratório

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Foi concluída na madrugada desta quarta-feira (27), o transporte dos carros (vagões) do novo trem para o monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô.

No total foram sete carretas que partiram de Santos ainda na noite de ontem, percorrendo trechos da Anchieta e Imigrantes e depois passando por importantes vias de São Paulo, com ponto final o Pátio do Oratório, na Zona Leste.

O comboio chegou por volta das quatro da madrugada e acessou o pátio, com o trem todo embalado para proteger de impactos e ações do tempo, ou outras interferências durante o transporte.

O trem da Série S (Innovia 300), prefixo S29, fabricado pelos chineses da CRRC faz parte de um lote com 19 unidades no total para ampliar a capacidade de atendimento e transporte de passageiros na Linha 15-Prata, que passa por expansão nos seus dois sentidos.

A compra foi realizada tendo em vista a construção de um novo pátio de armazenamento dos trens na Ragueb Chohfi e três novas estações, Ipiranga, Boa Esperança e Jacu-Pêssego.

Conforme o Metrô informou anteriormente, cada um destes novos trens possuem sistema com monitoramento por câmeras, iluminação LED e gestão inteligente de energia, além sistemas de controle e telecomunicações avançados, como o UTO (Unattended Train Operation), em que os trens funcionam de forma segura, sem a necessidade de um operador no controle, portanto, de forma automatizada.

Os próximos passos agora incluem a retirada de cada carro das carretas, uso de guindastes e o seu posicionamento em uma das vias do monotrilho no pátio para iniciar os testes dinâmicos, assim como o realizado atualmente com o primeiro novo trem da Linha 17-Ouro.

A entrega das 19 composições será concluída até 2026, com o processo sendo realizado de forma gradual, com cada trem realizando a viagem da China até o Brasil.

Informações: Diário nos Trilhos

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Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil

domingo, 20 de outubro de 2024

O novo trem da Linha 15-Prata chegou ao Brasil após o navio que o transportou atracar no Porto de Santos na noite de terça-feira (15). A unidade é a primeira de uma frota de 19 trens encomendados pelo Metrô e que estão em fabricação na China para atender a expansão da linha, que já tem obras de construção de três novas estações.

Após o desembarque, o trem passará pelo processo de liberação aduaneira, que pode levar até 45 dias. Em seguida, será transportado em sete carretas até o Pátio Oratório, na zona leste de São Paulo, onde iniciará os testes dinâmicos e estáticos, necessários para a certificação de segurança e posterior operação.

Esse novo lote de composições segue o mesmo layout das que já estão em operação na Linha 15-Prata, mas com atualização tecnológica do que existe de mais moderno no setor metroferroviário. A composição tem sete carros interligados, sistemas de telecomunicações avançados, monitoramento por câmeras, iluminação LED e gestão inteligente de energia.

Os novos trens vão melhorar a capacidade de atendimento aos passageiros, acompanhando o crescimento da Linha 15-Prata e de sua demanda, que hoje é de 140 mil pessoas por dia, garantindo maior conforto e segurança.

O lote foi encomendado junto ao Consórcio CEML – responsável pelo fornecimento dos carros para a Linha 15-Prata – e fabricados na China pela joint-venture PATS, sob a liderança da Alstom, com a participação da CRRC.

Tecnologia de ponta

Os 19 novos trens, assim como a atual frota da Linha 15-Prata, têm tecnologia de ponta, com capacidade para operar em sistema UTO (Operação de Trem sem Condutor), onde os trens funcionam de forma totalmente automatizada, semelhante à Linha 4-Amarela. Esse sistema, que já está em uso nesta linha, foi projetado com múltiplas camadas de segurança e redundância para evitar falhas graves, garantindo uma operação 100% segura, a exemplo das demais linhas do sistema metroviário.

A segurança do passageiro sempre foi prioridade no Metrô. Por isso, o sistema UTO da Linha 15 é monitorado em tempo real pelo Centro de Controle Operacional (CCO), além de já ter passado por exaustivos testes pelo fornecedor com a supervisão do Metrô para assegurar sua confiabilidade.

Nesta fase inicial, os trens ainda contam com operadores a bordo e, em breve, as estações terão profissionais especializados. Nenhum funcionário será demitido, pois serão realocados para atender as necessidades da empresa.

O monotrilho

A Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo atualmente conta com 15 km de extensão e 11 estações, ligando o Jardim Colonial à Vila Prudente. Ela permite a redução do tempo de viagem de 50% do extremo leste ao centro.

A linha está em expansão pelo Metrô com a construção de mais 4,6 km de extensão e as estações Boa Esperança e Jacu Pêssego (a leste de Jardim Colonial), além da Ipiranga (a oeste de Vila Prudente), que vai proporcionar a conexão com a Linha 10-Turquesa, agilizando o trajeto do extremo leste ao centro de São Paulo e ao ABC Paulista.
 
Informações: Governo de SP

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Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo bate recorde de passageiros e adota novas tecnologias de operação e manutenção

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

A Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo registrou um recorde histórico no transporte de passageiros. Na última quinta-feira (15), a linha atendeu 139 mil pessoas, o maior volume de passageiros transportados em um único dia desde o início de sua operação há 10 anos.

A recente adoção de uma nova estratégia de manobra à oeste da Estação Vila Prudente contribuiu significativamente para essa melhoria. Agora, os passageiros realizam o embarque e desembarque em lados diferentes das plataformas, o que otimiza o fluxo e aumenta a eficiência operacional, melhorando a experiência das pessoas.

Operação totalmente automática (UTO)

A Linha 15-Prata está em processo de transição para o sistema de operação totalmente automatizada (UTO – Unattended Train Operation). A tecnologia permite que os trens operem de forma remota, semelhante ao modelo já utilizado na Linha 4-Amarela. Projetada desde o início para funcionar nesse modo, a Linha 15-Prata está equipada com sistemas avançados que garantem a segurança e eficiência da operação.

A transição para o UTO começou neste domingo (18) e ocorreu dentro do planejamento, sem registro de intercorrências. A adoção definitiva vem sendo feita de forma gradativa. Inicialmente, os trens continuam com operadores a bordo, enquanto a tecnologia é rigorosamente monitorada e testada pelo Metrô. Ao mesmo tempo, as estações também contarão com operadores especializados para garantir a segurança e o suporte necessário. Importante destacar que nenhum operador perderá o emprego durante essa transição, com remanejamentos para outras linhas ou funções dentro da própria Linha 15-Prata.

Controle à distância

Para suportar a operação UTO, o Metrô implementou um novo Posto de Supervisão do Tráfego no Centro de Controle da Linha 15-Prata (CC15). Esse posto permite o monitoramento remoto e em tempo real de todas as funcionalidades essenciais dos trens, assegurando que qualquer falha ou anomalia seja rapidamente identificada e corrigida. O sistema permite o acesso a informações detalhadas sobre os trens, incluindo o estado das baterias, ar-condicionado, portas, pneus, e sistemas de comunicação, garantindo uma operação segura e confiável.

Monitoramento da Manutenção

A manutenção dos trens da Linha 15-Prata também passou a ser monitorada remotamente, com a transferência do posto de manutenção para o Centro de Controle de Manutenção (CCM) no Pátio Jabaquara. Agora, a Linha 15 integra a estratégia de manutenção das demais linhas do Metrô, com todos os dados dos trens sendo transmitidos em tempo real e analisados para prever e prevenir falhas, garantindo que a operação ocorra sem interrupções.

O CCM utiliza tecnologias avançadas como o Módulo Data Logger (MDL) e a Plataforma de Monitoramento de Ativos (PMA) para coletar e analisar dados de todos os sistemas dos trens, permitindo a manutenção preventiva e corretiva de forma eficaz. Essa estrutura assegura que a operação da Linha 15-Prata seja contínua e que todos os equipamentos estejam sempre em perfeito funcionamento, contribuindo para a segurança e conforto dos passageiros.

Sobre o monotrilho

A Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo, que é a linha de metrô que mais cresce em São Paulo, conta atualmente conta com 15 km de extensão e 11 estações, ligando o Jardim Colonial a Vila Prudente, permite a redução do tempo de viagem de 50% do extremo leste ao centro.

Ela não apenas atinge novos marcos de eficiência e atendimento, como também se posiciona na vanguarda da tecnologia ferroviária com a adoção do sistema UTO e um monitoramento de manutenção altamente integrado e inovador. Essas mudanças reforçam o compromisso do Metrô de São Paulo com a segurança, confiabilidade e a constante melhoria na qualidade dos serviços prestados à população.

Informações: Metrô SP

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