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Prefeitura de Bauru estuda transformar linha ferroviária em VLT

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

A proposta envolve a revitalização de 28 quilômetros de linha ferroviária para receber o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), um sistema de transporte já popular na Europa e que vem ganhando espaço em cidades brasileiras.

A ideia é que o VLT, além de oferecer uma nova opção de deslocamento para a população, ajude a desafogar o trânsito e promova a integração com outros modais, como os ônibus.

Segundo a administração municipal, o projeto prevê que o VLT percorra uma rota que liga a Vila Dutra, na zona oeste de Bauru, ao Conjunto Habitacional Octávio Rasi, localizado na zona leste da cidade.

Além das estações de ponta, haverá também uma parada central na antiga Estação Ferroviária, atendendo os moradores e trabalhadores do centro da cidade.

Investimento e viabilidade
O pontapé inicial para a realização do projeto foi dado com a aprovação de um estudo de viabilidade.

Para financiar esse levantamento, Bauru garantiu um investimento de R$ 1,5 milhão através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma parceria com o Governo Federal.

Além disso, o município contribuiu com mais de R$ 500 mil para compor a verba inicial.

A prefeita Suéllen Rosim, em entrevista à TV TEM, explicou que o estudo será fundamental para avaliar a viabilidade técnica e financeira do VLT.

“A ideia do estudo é justamente trazer essa viabilidade. Conseguiremos recuperar todas essas linhas já existentes? Vai precisar substituir todas elas? Qual seria o custo pra isso?”, comentou.

Segundo a prefeita, as respostas obtidas ajudarão a Prefeitura a buscar mais recursos, seja por meio de fundos federais, estaduais, ou de uma eventual concessão.

Desafios e prazos para o VLT
A primeira fase do projeto envolve a criação de um grupo de estudo, oficializada no Diário Oficial em 31 de outubro.

A equipe é composta por servidoras de quatro secretarias municipais – Secretaria de Planejamento, Secretaria Municipal de Educação, Secretaria de Obras e Gabinete da Prefeitura.

Este grupo terá a tarefa de realizar os estudos de viabilidade, gerar relatórios fotográficos e fazer estimativas orçamentárias.

Ainda para 2025, está prevista a contratação de uma empresa de engenharia que dará sequência aos trabalhos técnicos.

A estimativa inicial é de que a obra total custe R$ 350 milhões.

Conforme a Prefeitura, o diálogo com o Governo Federal já começou e também foram iniciadas conversas com a Rumo Logística, a concessionária responsável pela operação das duas principais linhas ferroviárias que passam por Bauru.

O Veículo Leve sobre Trilhos, ou VLT, é um sistema de transporte urbano que lembra os bondes antigos, mas com tecnologia moderna e maior eficiência.

Movido a eletricidade, ele não emite gases poluentes e gera menos ruído, características que se alinham às demandas de sustentabilidade e qualidade de vida nas cidades.


No Brasil, o VLT já opera em cidades como Rio de Janeiro (RJ) e Santos (SP), onde se mostrou uma alternativa atrativa e silenciosa para o transporte de passageiros.

Na Europa, o VLT é amplamente utilizado por sua capacidade de integração com outros meios de transporte e por contribuir para a redução do trânsito.

Além disso, sua velocidade média, que fica entre 20 km/h e 40 km/h, permite que ele transite com segurança e eficiência dentro das cidades.

Autorização e posicionamento da Rumo Logística
Apesar do entusiasmo com o projeto, a Rumo Logística, que detém a concessão das linhas ferroviárias em questão, deixou claro que ainda não foi oficialmente consultada.

Em nota, a empresa afirmou que qualquer plano de uso da linha férrea deve ser submetido à sua análise e aprovação prévia, conforme o contrato de concessão vigente.

A Rumo é responsável pelas linhas Malha Oeste e Malha Paulista, que atravessam a cidade de Bauru e seriam potencialmente afetadas pelo novo projeto de mobilidade.

Portanto, o andamento do VLT dependerá também da articulação entre a Prefeitura e a empresa, uma etapa crucial para viabilizar a utilização das vias ferroviárias já existentes.

Bauru e o futuro da mobilidade urbana sustentável

Com o VLT, Bauru vislumbra um futuro onde o trânsito seja mais organizado e onde a população tenha novas opções de deslocamento.

A prefeita Suéllen Rosim acredita que, caso o projeto avance, ele trará benefícios em vários aspectos, desde a mobilidade até o desenvolvimento econômico, uma vez que o transporte eficiente pode atrair mais investimentos para a região.

A criação do VLT é um passo ambicioso, mas necessário para tornar a cidade mais acessível e alinhada às demandas ambientais contemporâneas.

Informações: clickpetroleoegas

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Em Bauru, Nova frota com 37 novos ônibus chegam a cidade

quarta-feira, 21 de agosto de 2024


A Transporte Coletivo Grande Bauru adquiriu esses novos ônibus Apache VIP Caio, em sua quinta versão, com chassi Mercedes-Benz, motorização Euro 6, que reduz em cerca de 75% a emissão de poluentes na atmosfera. Os modelos possuem 12,7 metros de comprimento, lotação total para 83 passageiros e foram encarroçados sobre chassis OF-1721/59 da Mercedes-Benz.

Cada unidade é equipada com elevador semiautomático na porta central, do lado direito da carroceria; assentos reservados para pessoas com deficiência (PcD), mobilidade reduzida e idosos; e uma área exclusiva para cadeirantes ou pessoas com deficiência visual, acompanhadas por cão-guia, com cinto de segurança de três pontos, proporcionando 100% de acessibilidade segura no transporte.

As unidades contêm ainda catracas eletromecânicas e validadores, para agilizar o processo de embarque e desembarque dos passageiros. Todos os ônibus possuem um itinerário eletrônico em LED, frontal.

Informações: Technibus

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Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo

sexta-feira, 12 de abril de 2024

A cidade de Bauru está prestes a receber um reforço significativo em sua frota de transporte coletivo. A Transporte Coletivo Grande Bauru, integrante do Grupo Comporte, anunciou a chegada de 27 novas unidades do ônibus Apache Vip Caio, com motor dianteiro.

De acordo com informações fornecidas pela fabricante, esses ônibus são equipados com três portas, facilitando o embarque e desembarque dos passageiros, e contam com tecnologia Euro VI nos chassis, garantindo maior eficiência e menor impacto ambiental.

Das 27 unidades adquiridas, 15 foram produzidas na versão midiônibus, com 11.365 metros de comprimento e capacidade para acomodar até 69 passageiros. Esses veículos são montados sobre chassis OF-1619/52 (Mercedes-Benz).

Mais Informações do Transporte coletivo em Bauru

Os outros 12 ônibus têm 12.700 metros de comprimento e capacidade para até 83 passageiros. Eles são equipados com chassis OF-1721/59 (Mercedes-Benz) e possuem recursos adicionais, como elevadores semiautomáticos do lado direito da carroceria, poltronas destinadas a pessoas com deficiência (PcD), mobilidade reduzida e idosos, além de uma área exclusiva para cadeirantes ou pessoas com deficiência visual, acompanhadas por cão-guia.

Todos os veículos contam com um amplo salão interno, janelas com vidros fumê para proteção contra os efeitos solares e assentos estofados para maior conforto dos passageiros.

Além disso, os novos ônibus estão equipados com itinerários eletrônicos em LED e são preparados para receber componentes adicionais, como catracas, validadores eletrônicos, microcâmeras e sistema Wi-Fi, proporcionando uma experiência mais moderna e segura aos passageiros do transporte coletivo em Bauru.

Informações: Mobilidade Sampa

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Prefeitura de Bauru define aumento de 5,2% na tarifa do transporte coletivo

terça-feira, 3 de outubro de 2023

A Prefeitura de Bauru (SP) publicou no Diário Oficial do Município desta terça-feira (3) que a tarifa do Sistema de Transporte Coletivo Urbano passará dos atuais R$ 4,75 para R$ 5, representando um acréscimo de 5,26%. A nova tarifa tem previsão de início para daqui 30 dias.

O reajuste concedido leva em consideração um subsídio de R$ 0,75 por passagem, que ainda deverá ser aprovado pela Câmara Municipal. Na última segunda-feira (2), a Prefeitura de Bauru mandou um Projeto de Lei com o aumento do subsídio, que atualmente é de R$ 0,42 por passagem.

Embora a alta no subsídio ainda precise ser apreciada pelos vereadores, o decreto que reajusta o valor da tarifa do transporte público foi publicado. Isso porque, de acordo com a Lei Municipal, os usuários do serviço precisam ser avisados com 30 dias de antecedência sobre a mudança.

A vigência da lei que prevê o subsídio de R$ 0,42 por passagem termina no final de outubro e, por isso, houve negociação entre a Prefeitura de Bauru e a Transurb, representante das empresas, para definir a nova tarifa do serviço, que terá valor final ao usuário de R$ 5 e subsídio de R$ 0,75 concedido pelo Poder Público.

Segundo o decreto, o Poder Executivo ficará autorizado a conceder subsídio, no valor máximo, de R$ 14,1 milhões, pelo período de 12 meses, a partir da publicação do documento. Já o valor do subsídio repassado mensalmente não poderá ultrapassar o limite estabelecido em R$ 1,1 milhões.

Caso o valor do novo subsídio não seja aprovada pela Câmara dos Vereadores, o valor do bilhete deverá ser reavaliado.

De acordo com a Prefeitura, o reajuste visa o equilíbrio financeiro do transporte coletivo, que conta com 1.502.928 usuários pagantes mensalmente.

Ainda de acordo com decreto publicado nesta segunda-feira, os estudantes permanecem com direito à redução tarifária de 50%. Também está mantida a isenção tarifária para viagem com característica de integração.

Informações: G1 Bauru e Marília
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SP deve anunciar programa de concessões em transportes

terça-feira, 10 de novembro de 2015

O governo de São Paulo deverá anunciar até o fim de mês um programa de concessões na área de transportes, com licitações para serem realizadas, principalmente, em rodovias, aeroportos regionais e transporte coletivo de passageiros. "O anúncio deve ser feito nas próximas semanas, as consultas públicas podem ser abertas já neste ano e as licitações poderiam ser feitas em 2016", afirmou Giovanni Pengue Filho, diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), que participou do seminário "Concessões, Regulação e Segurança Jurídica", realizado ontem pelo Valor.

Cerca de 30% da malha rodoviária do Estado -6,6 mil km - já foi concedida. O restante - 15,4 mil km - poderá passar para o setor privado via concessão ou parceria público-privada (PPP). O governo estuda ainda a transferência à iniciativa privada dos aeroportos de Jundiaí, Bragança Paulista, Campo dos Amarais (Campinas), Ubatuba e Itanhaém. O terminal do Guarujá também pode entrar na lista.

O modelo de concessões também está sendo estudado para rotas de ônibus intermunicipais que não atendam à região metropolitana da capital do Estado. Seriam linhas entre São Paulo e cidades como Ribeirão Preto, Bauru, Presidente Prudente.

A licitação de rodovias também faz parte dos planos do governo federal. Nos próximos meses, 15 lotes de estradas devem ir a leilão. Segundo Mauricio Muniz, secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Ministério do Planejamento, o governo está trabalhando na flexibilização de exigências para aumentar o interesse no certame. A exigência de duplicar parte relevante dos trechos em cinco anos é um desses pontos, disse Muniz, que também participou do seminário do Valor.

"Prevê-se que a extensão a ser duplicada seja menor do que a requisitada nos leilões de 2013", afirmou. O governo também estuda eliminar a exigência de apresentação de patrimônio líquido para participar do leilão. Entre as inovações, também se pretende incluir, nos editais, um prazo de 120 dias para que pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro das concessões sejam analisados pelos órgãos competentes. "Hoje não há prazo e há queixas de que o processo demora muito", disse Muniz.

O secretário afirmou também que os projetos vão se adequar mais à realidade de cada rodovia. "As obras obrigatórias serão acrescidas àquelas que forem disparadas por um mecanismo chamado de gatilho, que é acionado quando uma demanda importante for detectada e indicar que há necessidade de intervenção em algum trecho."

Para especialistas que participaram do seminário, o baixo retorno financeiro e a insegurança regulatória são os dois principais desafios que o governo brasileiro precisa superar para viabilizar a segunda etapa do Plano de Investimento em Logística (PIL 2), anunciado em junho, e que projeta estimular investimentos de R$ 198,4 bilhões em rodovias, ferrovias, aeroportos e portos.

O consultor econômico Raul Velloso diz que a política adotada pelo governo nos últimos anos, que privilegia a busca de menor tarifa para o usuário sem levar em conta a racionalidade econômica dos projetos, tem sido o principal entrave ao avanço das concessões em infraestrutura logística. "O erro está em o governo querer definir o retorno do investimento, taxa que deve ser estabelecida pelo mercado diante de concorrência nos leilões de concessão."

O advogado Pedro Dutra, que realiza trabalhos de consultoria para investidores em infraestrutura, diz que o país tem um portfólio abrangente de projetos e há disponibilidade de capital no mundo para esse tipo de investimento. Mas, segundo ele, os investidores optam por levar seus recursos para outros países. "Ninguém vai investir em infraestrutura no Brasil, correr riscos, e ainda ter um retorno para seu investimento inferior ao que o governo brasileiro paga para os títulos do Tesouro", afirma.

Para Rafael Valim, presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Jurídicos da Infraestrutura, a regulação das concessões no país é "esquizofrênica" e afugenta os investidores. "Nós adotamos modelos regulatórios, mas não o levamos a sério", afirma. José Elaeres Marques Teixeira, coordenador da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão da Procuradoria Geral da República, diz que as agências reguladoras brasileiras foram enfraquecidas nos últimos anos e precisam passar por uma série de correções. "Só assim se melhorará a regulação da infraestrutura e atrairemos investidores privados para o setor."

Informações: Valor Econômico e ANTP
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Tarifa do transporte coletivo fica mais cara em Marília

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

A passagem de ônibus de Marília (SP) passou de R$ 2,85 para R$ 3. Este é o segundo aumento da passagem de ônibus na cidade neste ano. Em janeiro, a tarifa passou de R$ 2,50 para R$ 2,85 e o passe para estudantes e professores passou de R$1,25 para R$ 1,43.

O aumento fará com quem usa o transporte público todos os dias para ir e voltar do trabalho gaste R$ 0,30 a mais por dia. No orçamento mensal, serão acrescentados R$ 7.

O decreto da Prefeitura, publicado no final de agosto, justifica que o reajuste nas passagens é para atender às necessidades de reequilíbrio econômico-financeiro das concessionárias. Já a Amtu acha que o reajuste ainda não satisfaz às despesas com combustível e mão de obra, além do número de usuários pagantes ser inferior ao previsto. O ideal para a concessionária seria a cobrança de R$ 3,37 pela passagem.

Insatisfação
Mas para quem vai pagar o valor a mais diariamente, como a empregada doméstica Aparecida da Silva, a notícia do reajuste não foi nada agradável. “É péssimo. Eles não podem fazer isso”, diz.

A balconista Daniela de Castro Frazon não concorda com o aumenta e reclama do serviço prestado pelas empresas. “Não tem ônibus toda hora. Hoje eu fiquei mais de uma hora para pegar o transporte. Não justifica esse aumento. Além disso, nem tem cobrador”, ressalta.
A dona de casa Madalena de Assis também é contra o aumento. “Eu acho um absurdo para quem depende do ônibus todos os dias. Eu não concordo”, diz.

Informações: G1 Bauru e Marília

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Greve no transporte traz prejuízos aos trabalhadores em Marília

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A greve parcial no transporte coletivo de Marília (SP) segue sem que a concessionária e sindicato cheguem a um acordo sobre a reivindicação dos 300 trabalhadores. E enquanto durar a greve, os usuários poderão ser penalizados ainda mais, já que a maioria não consegue chegar ao trabalho no horário. Pela lei trabalhista, o atraso e a falta podem ser descontados do salário.

Segundo o movimento de greve, quatro dos 52 ônibus da empresa Sorriso foram para as ruas, durante a manhã. O resto ficou parado no estacionamento. Parte dos 300 funcionários em greve ficou em frente ao portão para protestar contra a posição da empresa que além da correção da inflação de 7,16%, oferece um por cento de aumento real de salários. Os trabalhadores reivindicam 10% de reajuste. 
"A gente abriu uma assembleia com os trabalhadores que chegaram e no qual eles não aceitaram que saísse mais carros da garagem. E o sindicato está aqui para proteger os trabalhadores", afirma o presidente do sindicato, Moacir Baldicera.

No terminal de passageiros circularam apenas os ônibus da empresa Grande Marília, já que os funcionários não aderiram à paralisação. Quem precisava pegar os ônibus da empresa Sorriso, que serve a zona sul da cidade, ficou sem saber o que fazer. Kelvin de Souza trabalhou durante a madrugada e não conseguia voltar para casa. "Está muito díficil a situação, está bem complicado."

Situação oposta viviam funcionárias do Hospital São Francisco. Elas esperaram no terminal por mais de uma hora o ônibus que as levaria ao trabalho. “Ninguém vem no terminal, não dá parecer nada sobre a greve”, conta Rosângela de Jesus Alves, técnica em nutrição.


Sem transporte para ir para o serviço muitos trabalhadores estão chegando atrasados. O problema é que em casos como estes a lei não protege o empregado que pode ter desconto no salário e até perder a folga semanal remunerada.

O advogado trabalhista Amaro Iasco diz que antes de alguma disputa parar na Justiça, o melhor é patrões e empregados conversaram para encontrar soluções. Em um acordo amigável nenhum dos lados fica prejudicado. "Às vezes o empregador pode fornecer um transporte, embora ele não seja obrigado a fazer isso. Ele pode facilitar a vida do empregado. Veja que é uma saída interessante porque ajuda o empregado e também o empregador porque ele não perde a sua capacidade de trabalho", explica.

Informações: G1 Bauru e Marília
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Acordo põe fim à greve do transporte coletivo em Bauru

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Um acordo estabelecido na tarde desta quinta-feira (27) colocou fim à greve de quase sete dias do transporte coletivo de Bauru (SP). Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado entre os envolvidos em uma reunião mediada pelo procurador do Ministério Público do Trabalho, Luís Henrique Rafael. Participaram representantes do movimento grevista, do Sinditran, da Transurb, da Emdurb e da prefeitura.

Pelo acordo, o vale-alimentação dos motoristas passou de R$ 360 para R$ 400 e a participação nos lucros da empresa passou de R$ 1000 para R$ 1100.

Eles também conseguiram a estabilidade de seis meses e será descontado um dia de greve por mês, ou seja, será descontado um dia de trabalho durante sete meses.

Já o reajuste salarial de 12%, que era uma das exigências do movimento grevista, não foi obtido.Com o fim da greve, 70% da frota já volta a circular nesta quinta-feira. Nesta sexta-feira (28), 100% dos ônibus estarão nas ruas.

Informações: G1 Bauru e Marília

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Usuários reclamam no 1º dia útil das novas empresas de ônibus em Marília

terça-feira, 21 de maio de 2013

Nesta segunda-feira (20), no primeiro dia útil das novas empresas do transporte coletivo de Marília (SP), foi marcado pela insatisfação dos usuários. No Terminal Urbano, por onde passam todos os dias 40 mil pessoas, reclamações de atrasos.

Os aposentados Hugo e Dirce Pereira saíram do bairro Santa Antonieta, na zona norte, para levar o neto de oito meses ao médico. Mas eles não conseguiam chegar ao Hospital Materno Infantil. “Apareceu ônibus depois de 1h15 no bairro Santa Antonieta. Nós vamos a pé até o hospital. Meu neto tem horário para a consulta”, disseram. Já Wilson Oliveira Lemos se atrasou para o trabalho. “Fui até ponto e não havia ônibus, não apareceu”, contou o pedreiro.


Outra preocupação de quem depende dos ônibus é com relação às passagens que já foram compradas no cartão eletrônico. Quando a empresa Circular ainda tinha a concessão do transporte, ela descumpriu uma ordem judicial, emitida pelo juiz da Vara da Fazenda Pública, e ainda não havia repassado as duas novas empresas as informações dos usuários até o final da manhã desta segunda-feira (20). A multa por descumprimento da decisão chega a R$ 100 mil por dia. A antiga empresa deveria ter repassado as informações no dia 18 abril. A prefeitura procurou a Justiça, que estipulou novo prazo e multa. Há cinco dias, a Circular está sendo autuada.

As duas novas empresas, uma de Bauru e outra de Curitiba, assumiram a concessão do transporte coletivo por volta das 14h do último sábado. As atividades deveriam ter iniciado à zero hora de sábado, mas foram adiadas por causa de uma determinação do Tribunal de Justiça, que garantia a permanência da antiga operadora do serviço. As novas empresas só começaram a trabalhar depois de um novo parecer da Justiça. O coletivo Grande Marília vai atender 19 linhas, nas zonas norte e leste. A Viação Sorriso,16 linhas das zonas sul e oeste. O itinerário das linhas e os horários dos ônibus foram mantidos. Já o valor da passagem caiu de R$ 2,30 para R$ 2,15.

Uma central de atendimento foi montada para dar informações aos usuários. Ela fica na Rua Maranhão, 43, no centro da cidade. Quem tiver dúvidas também pode ligar para o 0800.777. 8181.

Informações: G1 Bauru e Marília
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Novas empresas do transporte coletivo começam a operar em Marília

sábado, 18 de maio de 2013

A prefeitura de Marília (SP) conseguiu na Justiça derrubar a liminar que proibia a operação de duas novas empresas do transporte coletivo na cidade. Com a nova decisão, as novas concessionárias puderam colocar as frotas nas ruas. Elas operam desde as 14h deste sábado (18).

Após a nova decisão do Tribunal de Justiça, ônibus das três empresas – duas novas e a antiga - trabalham no terminal urbano de Marília. As duas novas empresas começaram a funcionar no meio da tarde. A troca de veículos causou transtorno para os passageiros, que enfrentaram longas filas.


As empresas Viação Sorriso e Grande Marília deveriam ter assumido a concessão do transporte público à zero hora deste sábado. O início dos trabalhos foi adiado após o Tribunal de Justiça emitir uma liminar que suspendia a licitação que contratou as duas empresas. A prefeitura recorreu da decisão e conseguiu, através do desembargador de plantão, derrubar a decisão inicial emitida pela 4ª Câmara de Direito Público.

Com a transição na concessão do transporte, as pessoas puderam usar os ônibus das novas empresas sem pagar passagem na tarde deste sábado. Quando começar a cobrança, o usuário pagará menos. O valor caiu de R$ 2,30 para R$ 2,15. As linhas e horários dos ônibus serão mantidos.

A empresa Circular que atua há mais de 30 anos na cidade informou que até o começo da noite deste sábado não havia sido notificada e continuaria prestando o serviço na cidade.

Do G1 Bauru e Marília

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Transporte coletivo de Marília terá duas novas empresas

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Uma empresa de Bauru (SP) e outra de Curitiba (PR) irão assumir o transporte coletivo em Marília. Elas terão de iniciar o serviço em 18 de maio, segundo notificação da prefeitura publicada no diário oficial do município nesta quarta-feira.

As duas empresas serão responsáveis pelo transporte de 40 mil pessoas e vão atender a 55 linhas de ônibus. Entre as exigências do contrato estão o uso de 130 veículos novos e a contratação dos trabalhadores da empresa que deixará de prestar o serviço.

A concessão do serviço de transporte coletivo será por 15 anos. Em nota, a empresa circular de Marília afirma que está amparada em decisão judicial e que continuará prestando o serviço de transporte coletivo urbano.

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Tarifa de ônibus de Bauru pode chegar até a R$ 2,93

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Quem anda de ônibus em Bauru já tem motivo para ficar preocupado. Ontem, a Transurb, associação que representa as três empresas que prestam o serviço de transporte coletivo na cidade, entregou a planilha na qual pede reajuste da tarifa para os próximos 12 meses. 

E o peso no bolso vai ficar diluído, em média, em 14% de aumento, caso o prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB) acate integralmente o que as empresas estão pedindo. 

Alegando aumento de custos, apesar de terem arrecadação crescente nos últimos anos, conforme o BOM DIA mostrou (quase R$ 66 milhões no ano passado), Cidade Sem Limites, Grande Bauru e Baurutrans querem cobrar R$ 2,93 para quem anda de ônibus e paga em dinheiro. 

O reajuste para essa modalidade fica em torno de 12,69%. De acordo com dados da própria Emdurb, aproximadamente um terço dos passageiros usa o dinheiro no pagamento da passagem, algo em torno de 533 mil ao mês. 

De todos os valores propostos pela Transurb, o principal aumento é para quem paga a tarifa integração. Atualmente, uma viagem-extra custa R$ 0,60. Há a previsão de que o valor chegue a R$ 0,72 com esse reajuste das empresas.

vai ter aumento /O prefeito Rodrigo Agostinho está em Brasília e não teve acesso ainda ao estudo. Porém, já deixa claro que o reajuste vai ocorrer e deve ser algo em torno de 10%. “O reajuste do diesel está gerando impacto na tarifa de todo o Brasil”, afirma, lembrando também a queda do número de passageiros do ano passado.

Congelamento /O vereador Roque Ferreira (PT) não quer que a tarifa aumente tão cedo. Isso porque 2013 é ano de discussão de um dos contratos das empresas concessionárias e a Emdurb está para receber um estudo com a remodelagem do sistema de transporte coletivo da cidade. A previsão é para o fim do ano. 
Na semana passada ele abordou o assunto na tribuna da Câmara e cobrou maior transparência da prefeitura. 

Reunião /O presidente do Conselho de Usuários do Transporte Coletivo de Bauru, Pedro Valentim, convocou reunião imediata para discutir a planilha e os valores apontados. O BOM DIA apurou que existe uma tendência dos conselheiros em rejeitar o pedido. 

Na teoria, Rodrigo deveria ouvi-los, já que são representantes dos usuários, mas isso não costuma acontecer. Ano passado houve aumento da tarifa mesmo após o conselho rejeita-lo, o que tem acontecido constantemente. 

Desoneração /Se for para depender de governo para pagar menos e andar nos ônibus do transporte coletivo o bauruense pode ter que esperar uma iniciativa do Palácio do Planalto – e não o das Cerejeiras. 

Além de manter a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), de acordo com decreto publicado na última segunda-feira (1º), o governo federal também estuda uma desoneração do transporte público.

A medida incluiria a redução ou isenção de tributos de insumos, combustíveis e maquinários e até da folha de pagamento das empresas.

Em tese, isso implicaria na reavaliação e redução de tarifas, em efeito cascata, em todo o país. “É uma situação nova que pode provocar uma revisão dos valores sim”, frisou o presidente da Emdurb (Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru), Nico Mondelli.

Valor da tarifa só aumenta há cinco anos
Em 2008, a tarifa tinha valor de R$ 2 para quem pagava em dinheiro. No primeiro ano de governo de Rodrigo, esse valor subiu para R$ 2,15. 

30,9
É o número em milhões de passageiros que as empresas receberam no ano passado 

Número caiu, mas ano foi de greve 
Comparando com 2011, o ano de 2012 registrou queda de 920 mil passageiros. Vale lembrar, porém, que houve greve de pelo menos quatro dias, o que ajudou nesse número decrescente.

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Em Marília, Empresas de transporte coletivo têm 30 dias para fazer transição

domingo, 24 de fevereiro de 2013

As empresas Viação Cidade Sorriso, de Curitiba (PR), e Grande Bauru, vencedoras da licitação para explorar o transporte coletivo em Marília terão 30 dias para realizar a transição. O prazo começa a valer com a publicação de um decreto da prefeitura comunicando a decisão da justiça que derrubou liminar de outras oito empresas concorrentes e acatou recurso das duas vencedoras. No final de março a população já deve contar com novo modelo de transporte coletivo.
O fim da Viação Circular na cidade
A principal mudança será a bilhetagem eletrônica, sistema pelo qual os passageiros não terão que retornar ao Terminal para trocar de ônibus. “O software para a compensação dos bilhetes de uma região para outra já foi adquirido”, explica o advogado das empresas, Cristiano Mazeto.

Outra novidade será o valor da passagem. Atualmente o mariliense desembolsa R$ 2,30. Na ocasião do processo licitatório foi divulgado o valor de R$ 2,15 para Grande Bauru, que atuará na zona norte, e de R$ 2,13 para Viação Cidade Sorriso, que será responsável pela zona sul.

As duas empresas já adquiriram 63 ônibus cada, todos licenciados em Marília. Sobre os planos de melhorias na prestação de serviços, a empresa informou que o conforto e qualidade compõem o estilo de trabalho que será assegurado aos clientes.

A empresa Viação Cidade Sorriso está no mercado há mais de 20 anos e atua em cidades como Cascavel (PR), Foz do Iguaçu (PR), Itabuna (BA), Porto Seguro (BA), Uberlândia (MG), Paranaguá (PR) e Toledo (PR).A empresa recebeu prêmios na área de sustentabilidade e possui o ISO 9001. A garagem da Viação Cidade Sorriso está localizada na avenida Sampaio Vidal, 1.301 A.

Já a empresa Grande Bauru está há 55 anos no mercado de transporte e atua nas cidades de Bauru, São José dos Campos, Santos, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Uberaba (MG), Campo Grande (MS), Maringá (PR), Londrina (PR), Apucarana (PR), Caxias do Sul (RS) e Rondonópolis (MT). A garagem da empresa está localizada na rua Marcos Bortion, 233, no Distrito Industrial I.

A população espera que o início das atividades em Marília represente a melhoria dos serviços.

A estudante Mariana Batista, 16, utiliza o transporte durante toda a semana e torce por mudanças positivas. Já a dona de casa Eunice Bueno, 63, que utiliza o transporte para ir até o trabalho acredita em benfeitorias para os usuários.

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Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


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Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960