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Marcopolo Rail conclui exportação de trens para o Chile

domingo, 29 de junho de 2025

A Marcopolo Rail fez o embarque de mais dois carros para a Empresa de Los Ferrocarriles del Estado – EFE Trenes de Chile, empresa pública responsável pela gestão da rede ferroviária daquele país. Com isso, a divisão especializada no desenvolvimento e produção de veículos ferroviários concluiu o fornecimento das três composições previstas para este ano no mais importante negócio internacional realizado.

“O objetivo agora é acompanhar a entrega das composições e dar suporte nos testes de campo, que serão realizados ao longo do segundo semestre, para que os veículos possam entrar em operação ainda este ano, beneficiando mais de 300 mil pessoas das zonas rurais do vale central e da zona costeira, na região do Maule”, destaca Petras Amaral Santos, gerente executivo da Marcopolo Rail.

Os trens vão operar na linha Talca-Constitución, um circuito interurbano de transporte de passageiros de média distância, com 88 quilômetros de extensão, 11 estações, que vai transportar cerca de 50 mil passageiros por ano, ligando quatro municípios. O contrato com a EFE inclui o fornecimento de material rodante, peças de reposição e manutenção.

Veículos modernos e eficientes
As unidades do modelo Prosper fornecidas são modernas, eficientes e bidirecionais, pois possuem cabines de operação em cada extremidade. As composições têm capacidade para transportar 223 passageiros, sendo 80 sentados e 143 em pé. Os modelos vão contar com climatização, espaço destinado para pessoas com mobilidade reduzida, além de um sanitário adaptado. São três unidades Diesel Multiple Units, DMUs, com dois carros cada uma, com portas em ambas as laterais, poltronas com apoio de braço, portas USB e mesa dobrável no encosto. Para maior conforto térmico, os trens terão sistema de ar-condicionado independente para cada carro.

“O negócio com a Empresa de Los Ferrocarriles del Estado – EFE Trenes de Chile, reforça a posição da Marcopolo Rail como player importante no cenário metroferroviário internacional e fortalece nossa atuação neste mercado, o que pode facilitar a nossa entrada em outros países da América Latina, com possibilidade de expansão da mobilidade sobre trilhos”, afirma Petras Amaral Santos.

Transformação da mobilidade sobre trilhos
Desde o início das suas atividades, em 2019, a Marcopolo Rail tem trabalhado para conectar a mobilidade sobre trilhos com o futuro e identificar oportunidades que contribuam para o avanço do segmento em linha com as atuais demandas globais.

Além do fornecimento à tradicional empresa pública chilena, dentre os projetos já aprovados e desenvolvidos estão o Prosper VLT, primeiro veículo leve sobre trilhos (VLT) da Marcopolo Rail e que em 2024 entrou em operação em uma rota turística operada pela Giordani Turismo, em Santana do Livramento (RS). A companhia também é responsável pela fabricação dos people movers fornecidos para o consórcio AeroGru. O consórcio é responsável pelo projeto de transporte que conecta a linha 13-Jade da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) aos terminais 1, 2 e 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo (SP).

Informações: Jornal de Brasília

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Especialista vê viabilidade técnica no metrô até São Gonçalo, mas questiona prazo de 7 anos: 'Pouco realista'

quarta-feira, 11 de junho de 2025

O Governo do Estado do Rio de Janeiro detalhou, na última segunda-feira (9), um ambicioso projeto de expansão do metrô que prevê a inauguração de 31 novas estações e mais 44 quilômetros de trilhos até 2032. A iniciativa prevê um túnel sob a Baía de Guanabara e trilhos do Recreio até São Gonçalo em até 7 anos.

Com um investimento estimado em R$ 28,8 bilhões via Parceria Público-Privada (PPP), a iniciativa tem como objetivos integrar o transporte na Região Metropolitana, reduzir o tempo de deslocamento e gerar empregos. A expectativa é que os primeiros trechos sejam inaugurados em 2031, com a conclusão total do projeto até o final de 2032.

O projeto de expansão do metrô é tecnicamente viável, mas enfrenta sérios desafios financeiros e de planejamento. A avaliação é do diretor da FGV Transportes, Marcus Quintella, doutor em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ e mestre em Transportes pelo IME.

"A viabilidade técnica desse projeto é perfeita. Em termos de engenharia, não há nada que possa ir contra isso. (...) O problema todo é a viabilidade financeira, saber realmente quem vai bancar", comentou o especialista.

Sobre o trecho mais emblemático do projeto — o túnel subaquático sob a Baía de Guanabara —, o especialista afirma que a tecnologia necessária já está disponível.

"A obra por baixo da Baía de Guanabara tem todo o modelo já pronto. É muito semelhante ao que acontece na Turquia e ao projeto do túnel entre Guarujá e Santos. A tecnologia existe para fazer tudo isso", disse o diretor da FGV.

Para Quintella, além das dificuldades econômicas, o mais difícil é obedecer ao prazo de 7 anos para a conclusão da obra. O especialista acredita que o maior problema é político.

"Essa obra é bem exequível. (...) Você pode fechar em 2032? Pode. Mas parece que é pouco realista, diante daquilo tudo que nós já conhecemos. Os riscos são muito mais políticos do que, propriamente, de engenharia", avaliou Marcus Quintella.

Detalhes do projeto
Atualmente, o metrô do Rio conta com 51 km de extensão e 41 estações, transportando cerca de 650 mil passageiros por dia. Com a expansão, o sistema ultrapassará 80 estações.

O secretário estadual de Transportes, Washington Reis, descreveu o projeto como uma "virada de chave na mobilidade" do estado, destacando a conexão de alta capacidade e conforto entre o Rio, São Gonçalo e Niterói como um "sonho antigo que agora começa a sair do papel".

Linha 3 (Praça 15 - Guaxindiba):

Uma das principais frentes é a construção da Linha 3, que ligará a Praça 15, no Centro do Rio, a Guaxindiba, em São Gonçalo, com parada em Niterói. Este será o primeiro trecho metroviário intermunicipal direto, com 22 km de extensão, dos quais 3 km serão debaixo da Baía de Guanabara, conectando a Praça 15 à Cantareira, em Niterói.

A Linha 3 está prevista para ter 28 quilômetros e 15 estações, com estimativa de atender 650 mil usuários por dia e reduzir o tempo de viagem entre Niterói e Rio de Janeiro de 2 horas para 40 minutos. O investimento previsto apenas para esta linha é de R$ 14,6 bilhões. Após o túnel subaquático entre Praça XV e Arariboia, o metrô operará na superfície, com a estação Guaxindiba estrategicamente localizada perto da BR-101 para facilitar a integração com outros modais.

Ligação Estácio - Praça XV:

Este trecho tem previsão de custo de R$ 4,4 bilhões e seguirá pela Rua Frei Caneca, com a Estação Catumbi posicionada atrás da Praça da Apoteose. A proposta busca eliminar os cruzamentos operacionais nas estações Central e Botafogo, o que permitirá aos trens da Linha 2 não precisarem mais acessar os mesmos trilhos da Linha 1, resultando na redução dos intervalos da Linha 2.
Extensão da Linha 4 até o Recreio dos Bandeirantes:

Esta extensão incluirá pelo menos 5 novas paradas e tem um custo estimado de R$ 9,8 bilhões. O projeto prevê que o Terminal Alvorada se torne um ponto estratégico de integração, conectando futuras expansões da malha metroviária e integrando a outros transportes, visando maior eficiência e acessibilidade à mobilidade urbana na região.

Investimento público e privado
Segundo o governo do estado, o investimento será viabilizado através de parcerias público-privadas e com aportes do estado, municípios e o BNDES. As primeiras licitações e contratações para a execução do projeto estão previstas para ocorrer no começo do ano que vem.

Segundo Marcus Quintella, o modelo escolhido é adequado, mas exige uma estrutura robusta, com participação de recursos públicos desde o início e garantias para o setor privado.

"A PPP precisa de três fontes de receita: a tarifária (que geralmente não sustenta o sistema), as receitas extra operacionais (como aluguéis e publicidade) e a contraprestação pública, que é o dinheiro do Estado para complementar a operação e remunerar o investimento privado", comentou Quintella.

Ele também alerta para a necessidade de um fundo garantidor do Estado e uma estrutura jurídica sólida para atrair investidores.

Impactos para a população
Ainda de acordo com o especialista, a conclusão do projeto de expansão do metrô seria uma conquista fundamental no aspecto da mobilidade urbana e da qualidade de vida da população, sem contar nos benefícios econômicos, ambienteis e de saúde.

"Os benefícios são totais. É um sistema de alta capacidade para atender um corredor de alta demanda, como o da população sacrificada de São Gonçalo", avaliou.

Benefícios do projeto

  • Redução do tempo de viagem;
  • menos ônibus nas ruas;
  • economia com manutenção viária;
  • redução de acidentes e mortes;
  • menos poluição e ruído;
  • maior eficiência energética.

"Tudo isso justifica o investimento público. Quando você monetiza esses benefícios, o projeto se paga", explicou Quintella.

Segundo o diretor da FGV Transporte, o projeto já fazia parte do Plano Metroviário do Rio de Janeiro e tem um papel estratégico na integração metropolitana. No entanto, Quintella ressalta que a operação plena da futura Linha 3 depende de uma obra complementar: a extensão da Linha 2 até a Praça XV.

"É fundamental citar a complementação da Linha 2, que sai ali de Estácio, passa pela Praça da Cruz Vermelha, Carioca, e vai até a Praça XV. Isso é essencial para a operação do sistema como um todo", completou.

Ambição futura x desafios do passado
Enquanto o governo anuncia planos grandiosos para o futuro do metrô, a retomada das obras da Estação Gávea, na Linha 4, demonstra os desafios enfrentados por projetos de infraestrutura de longo prazo.

Após, pelo menos, cinco adiamentos e quase 10 anos de paralisação, a obra que já consumiu mais de R$ 10 bilhões teve sua retomada anunciada em abril.

Na ocasião, o governador Cláudio Castro (PL) assinou um novo contrato com a concessionária Metrô Rio, prevendo que a concessionária investirá R$ 600 milhões para escavar os 60 metros de túnel restantes e instalar os elevadores até a plataforma.

Em contrapartida, o Metrô Rio ganha a concessão do serviço até 2048. O Governo do Rio, por sua vez, repassará R$ 97 milhões.

A expectativa é que a estação seja inaugurada em março de 2028, prometendo ser entregue no fim do ano que vem, segundo o secretário Washington Reis. Uma das saídas da futura Estação Gávea/PUC será instalada ao lado da entrada principal da PUC-Rio.

A retomada é resultado de um termo de ajustamento de conduta assinado em outubro do ano passado entre o Ministério Público, o poder executivo, a concessionária e as empresas construtoras.

Informações: g1 Rio

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Rio tem proposta de expansão do Metrô e investimento é R$ 28,8 bilhões

segunda-feira, 9 de junho de 2025

O governo do Rio de Janeiro apresentou nesta segunda-feira (9) a proposta de ligação entre Estácio e Praça XV, a construção da Linha 3 - que conectará a Praça XV a Guaxindiba, em São Gonçalo, passando por Niterói -, além da extensão da Linha 4 até o Recreio dos Bandeirantes.

 Segundo a prefeitura do Rio, com investimento estimado em R$ 28,8 bilhões, a iniciativa que prevê 31 novas estações e mais 44 quilômetros de trilhos representa um marco estratégico para o desenvolvimento urbano e a mobilidade da região. A expectativa é que os primeiros trechos entrem em operação em 2031, com a conclusão total do projeto até o fim de 2032.

A execução do programa será por recursos provenientes de parcerias público-privadas somadas a investimentos dos governos estadual, municipal e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A expectativa é que os primeiros processos de licitação e contratação comecem no início do próximo ano.

A ligação entre Estácio e Praça XV está estimada em R$ 4,4 bilhões. A Linha 3, que conectará o Metrô a São Gonçalo, deve demandar cerca de R$ 14,6 bilhões. A expansão entre o Jardim Oceânico e o Recreio tem orçamento previsto de R$ 9,8 bilhões.

Estudos
O secretário estadual de Transporte e Mobilidade Urbana, Washington Reis, apresentou os estudos desenvolvidos pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que trazem as soluções técnicas previstas para cada trecho contemplado no projeto de expansão.

“Chegamos a este momento após muito trabalho e articulação entre os entes federativos. O que estamos anunciando aqui é um compromisso concreto com a mobilidade urbana e com a qualidade de vida da população. Essa é uma iniciativa que vai sair do papel e gerar resultados reais para o nosso estado”, disse o secretário.

O ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, comemorou a iniciativa. “Nosso objetivo é facilitar o dia a dia da população, encurtar distâncias e garantir um transporte público de mais qualidade. É uma união de esforços entre governo federal, governo do estado e prefeituras para transformar a mobilidade e a qualidade de vida da população”, disse o ministro. 

Informações: AgenciaBrasil.ebc

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Três linhas novas entram em operação na cidade do Rio

terça-feira, 3 de junho de 2025

Três novas linhas de ônibus começaram a operar nesta segunda-feira (02/06) nas zonas Norte e Oeste do Rio. Além das novas opções, sete linhas existentes tiveram seus itinerários ajustados para melhorar o atendimento e reforçar o transporte público em diferentes regiões da cidade.

São cerca de 200 linhas retomadas ou criadas desde junho de 2022, quando entrou em vigor o acordo judicial firmado entre o Município, os consórcios de ônibus e o Ministério Público Estadual. O objetivo é restabelecer gradualmente o serviço de ônibus, ampliando a cobertura e garantindo deslocamento digno para a população.

De acordo com as regras do acordo, além da tarifa de R$ 4,70 paga pelos passageiros, os consórcios recebem um repasse complementar calculado pela quilometragem efetivamente rodada, monitorada via GPS. O modelo busca assegurar que os ônibus estejam, de fato, nas ruas, prestando o serviço contratado.

Plano operacional da linha 780 (Metrô Pavuna – Terminal Madureira)
Itinerário:
Metrô Pavuna
Anchieta
Estrada do Camboatá
Terminal Deodoro
Marechal Hermes
Rua Marina
Rua João Vicente
Oswaldo Cruz
Terminal Madureira

De acordo com o planejamento atual, a linha deve realizar 50 viagens de ida e volta em dias úteis.

Plano operacional da linha 820 (Rio da Prata – Terminal Mato Alto)
Itinerário:
Rio da Prata
Estrada do Cabuçu
Rua Olinda Ellis
Estrada do Cachamorra
Largo do Correia
Fazenda Mdelo
Terminal Mato Alto

De acordo com o planejamento atual, a linha deve realizar 66 viagens de ida e volta em dias úteis.

Plano operacional da linha SP864 (Terminal Campo Grande – Bangu)
Itinerário:
Terminal Campo Grande
Senador Vasconcelos
Santíssimo
Senador Camará
Bangu

De acordo com o planejamento atual, a linha deve realizar 286 viagens de ida e volta em dias úteis.

Linhas com itinerários alterados

•  Linha 791 (Padre Miguel/Terminal Deodoro): teve o itinerário estendido para incluir os bairros Barata e Periquito, entre Padre Miguel e Parque Realengo.
•  Linha 799 (Pavuna/Bangu): passou a seguir além do Terminal Sulacap, atendendo agora o Jardim Novo Realengo, Rua Limites, Estrada de Realengo e Bangu.
•  Linha 845 (Cantagalo/Campo Grande): incluiu em seu trajeto a Rua Alhambra, Estrada da Cachamorra e o Centro Esportivo Miécimo da Silva, antes de chegar ao Terminal Campo Grande.
•  Linha 864 (Campo Grande/Terminal Sulacap): após passar por Bangu, segue por Padre Miguel, Realengo e Avenida Marechal Fontenelle até o Terminal Sulacap.
•  Linha 917 (Padre Miguel/Bonsucesso – via Campo dos Afonsos): agora parte de Padre Miguel e percorre Realengo em direção a Bonsucesso.
•  Linha 946 (Pavuna/Engenho da Rainha): passa a circular pela Avenida dos Italianos e Estrada da Portela, com paradas no Norte Shopping e no PAM Del Castilho, antes de seguir para Madureira.
•  Linha SV917 (Padre Miguel/Bonsucesso – via Rua Marina): teve o percurso prolongado para incluir o bairro de Padre Miguel.

Informações: Prefeitura do Rio

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Prefeitura do Rio antecipa e apresenta o novo modelo de licitação do sistema de ônibus da cidade

domingo, 1 de junho de 2025

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, o vice-prefeito Eduardo Cavaliere e a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio, apresentaram, nesta quarta-feira (28/05), detalhes sobre a antecipação da nova licitação do sistema de ônibus da cidade, originalmente prevista para 2028. A licitação vai ocorrer em quatro fases e começar pela Zona Oeste. Cada fase prevê uma etapa de transição, na qual os operadores atuais perdem a exclusividade, e, ao final, assume um novo operador. A ação faz parte do acordo judicial firmado em 30 de abril entre a Prefeitura, o Ministério Público Estadual e os quatro consórcios responsáveis pela operação das linhas de ônibus no município.

– Este é o ponto de virada mais importante da história da mobilidade na cidade do Rio, talvez até mais importante do que o próprio BRT. Estamos falando de um sistema que opera há 60, 70 anos de forma precária e que agora começa a ser transformado com transporte digno e decente. É uma mudança que não vai acontecer da noite para o dia, mas que já tem um cronograma definido e começará a ser percebida a partir do ano que vem – afirmou o prefeito Eduardo Paes.

A primeira fase vai até abril de 2026, abrangendo as linhas de Campo Grande e Santa Cruz, na Zona Oeste. Em Campo Grande, o número de ônibus que ligam o bairro com as demais regiões da cidade passará de 95 para cerca de 180. Já os ônibus que fazem a ligação local entre os bairros da região terão aumento de 37 para cerca de 200 ônibus. Em Santa Cruz, a frota que realiza os trajetos locais vai aumentar de 67 para cerca de 330 ônibus. As fases seguintes serão organizadas por regiões, priorizando as áreas com o pior desempenho operacional.

O cronograma completo prevê:

Fase 1: até abril/2026 (Campo Grande e Santa Cruz)

Fase 2: novembro/2025 a setembro/2026 (Zona Oeste, Vila Isabel e Ilha do Governador)

Fase 3: abril/2026 a abril/2027 (Zona Oeste, Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Zona Norte)

Fase 4: novembro/2026 a novembro/2027 (Zona Oeste, Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Zona Norte)

Fase final: setembro/2027 a agosto/2028 (Zona Sul e linhas das demais regiões com bom índice de avaliação do serviço)

Atualmente, a cidade é atendida por quatro consórcios: Intersul, Internorte, Transcarioca e Santa Cruz. O novo modelo prevê a divisão da cidade em 31 lotes — 22 estruturais e 9 locais. Os lotes estruturais atenderão diferentes regiões da cidade, enquanto os lotes locais serão focados em deslocamentos dentro de bairros ou entre bairros vizinhos. A nova configuração busca ampliar a cobertura e tornar a gestão das linhas mais eficiente.

– O BRT foi um caso emblemático de recuperação, mas hoje o sistema de ônibus regular tem um impacto ainda maior na vida da população, com mais de 2 milhões de passageiros por dia. A mudança que estamos promovendo no sistema é estrutural, muito mais ampla e seus efeitos serão percebidos progressivamente. É uma transformação que vai gerar impactos significativos na vida de quem depende do transporte coletivo na cidade — afirmou a secretária Maína Celidonio.

Índice de Qualidade do Transporte (IQT)

A qualidade da operação será medida trimestralmente por meio do Índice de Qualidade do Transporte (IQT). O indicador leva em consideração dados como infrações disciplinares, atendimento, satisfação dos passageiros, idade média da frota, presença de ar-condicionado, regularidade das viagens e operação sem penalidades. Linhas operadas por empresas com IQT inferior a 0,8 perderão o direito de exclusividade, podendo ser transferidas para novos operadores ou geridas diretamente pela Prefeitura.

Novos ônibus

A prefeitura estabeleceu novos parâmetros para a frota. Todos os ônibus deverão ser novos, equipados com ar-condicionado, piso baixo, rampa de acessibilidade, tecnologia sustentável e três portas — uma para embarque frontal e duas para desembarque, no meio e na traseira. Esses veículos passarão a ser considerados bens públicos ao final dos contratos.

Os valores referentes às glosas de subsídio, que somam mais de R$ 100 milhões, serão destinados à compra de novos ônibus que já seguem essas especificações definidas. Esses veículos irão reforçar a frota atual e permanecerão no sistema após o encerramento das concessões.

Melhorias após o primeiro acordo judicial

O primeiro acordo judicial firmado em maio de 2022 entre Prefeitura, Ministério Público Estadual e consórcios operadores resultou na reorganização do sistema de ônibus da cidade do Rio, com pagamento de subsídio por quilômetro, uso de tecnologia para monitoramento e aplicação de glosas.

Desde junho de 2022, houve a inclusão de mil ônibus na frota, ativação ou reativação de 200 linhas, sendo 65 noturnas, e retomada de atendimento em mais 800 pontos de ônibus, especialmente nas áreas periféricas. No mesmo período, o número de viagens planejadas em dias úteis aumentou de 19.162 para 24.537, e a quilometragem programada passou de 821.790 para 1.054.451 quilômetros por dia útil.

Informações: Prefeitura do Rio

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Tarifa do Metrô do Rio vai cair para R$ 4,70

quarta-feira, 28 de maio de 2025

O secretário estadual de Transportes, Washington Reis, confirmou a intenção de reduzir, ainda nesta semana, o preço da passagem de barcas, trens e metrô para R$ 4,70. A expectativa com a medida é de que colocar meio milhão de novos passageiros com a redução do preço da tarifa.

O plano do governo foi antecipado pela coluna Conversa de Bastidor, dentro do CBN Rio, no último dia 14. Batizada de Tarifa RJ, a redução das passagens faz parte de um plano para reverter a tendência de queda no número de passageiros, especialmente do metrô fluminense, que tem a tarifa mais cara do país. Em 2019, antes da pandemia, foram transportados 252 milhões de passageiros. Em 2024, o número foi 27% menor, R$ 184 milhões.

Segundo Washington Reis, o governo gastaria até R$ 300 milhões neste ano para subsidiar a redução das passagens.

“No ano que vem, seriam gastos R$ 500 milhões, mas é muito pouco diante do benefício para as pessoas. Podemos colocar meio milhão de novos passageiros se reduzirmos o preço da tarifa”, prometeu.

Washington Reis prometeu para dezembro deste ano a divulgação de três estudos contratados pelo governo para medir custos de expansões do metrô: a conexão Estácio - Praça XV, considerada a prioridade após a retomada das obras da estação da Gávea; a construção da Linha 3, ligando o Rio a São Gonçalo sob a Baía de Guanabara; e a extensão da linha 4 do Jardim Oceânico até o Recreio dos Bandeirantes.

Informações: CBN

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Na China, Usuários preferem mais trem bala que aviões

Usain Bolt deixando sete adversários pra trás, desacelerando nos últimos 15 metros e, ainda assim, correndo mais rápido do que qualquer humano já correu. Existe metáfora melhor pra explicar o lançamento dos trens de alta velocidade chineses?

Naquele ano, enquanto Usain Bolt voava dentro do Ninho de Pássaro, o estádio dos Jogos Olímpicos de Pequim, a China aproveitava o momento pra mostrar ao mundo que já era um país moderno. E parte dessa modernidade, claro, passava por suas linhas de trem de alta velocidade, que entraram em operação justamente naquele ano.

Dezessete anos depois, a China é o país com a maior malha ferroviária de alta velocidade do mundo. Assim como Bolt em 2008, o crescimento foi tão insano que deixou pra trás potências como França e Japão.

Em menos de duas décadas, o impacto da alta velocidade na China foi enorme. Ter uma malha ferroviária bem estruturada num país do tamanho da China é essencial pra facilitar os deslocamentos de longa distância. E, por enquanto, eles estão conseguindo convencer a população. Tanto que as companhias aéreas já soaram o alarme: os trens estão roubando seus passageiros.

Melhor de trem
A chegada dos trens-bala na China mudou completamente a forma como os chineses encaram as viagens. No fim de 2024, o país apresentou seu trem mais avançado, capaz de atingir impressionantes 450 km/h. O CR450AF é só o exemplo mais recente do ritmo acelerado do desenvolvimento chinês. Ele deve começar a operar ainda este ano nas linhas de alta velocidade já existentes, o que significa que, por enquanto, vai circular a até 350 km/h. A meta, porém, é ter até 2027 as ferrovias prontas pra sustentar velocidades acima dos 400 km/h.

Com isso, os viajantes vão ter mais um bom motivo pra escolher o trem na rota entre Pequim e Xangai. Segundo o South China Morning Post, no ano passado esse trajeto foi feito por 52 milhões de passageiros de trem, contra apenas 8,6 milhões que optaram pelas companhias aéreas.

Esse volume de passageiros fez o serviço crescer 3,62% em receita, somando mais de 42 bilhões de yuans cerca de 5,8 bilhões de dólares. Já o lucro líquido disparou 10%, alcançando 12,8 bilhões de yuans, ou quase 1,8 bilhão de dólares. O tráfego é tão intenso que 100 trens circulam diariamente entre as duas cidades.

Pra entender por que o trem venceu o avião nessa rota, basta olhar os números. Pequim e Xangai estão separadas por pouco mais de 1.300 quilômetros, mas o trem-bala chinês atual consegue fazer esse trajeto em apenas quatro horas e dezoito minutos. No pior dos cenários, mesmo com todas as paradas, a viagem não passa de oito horas.

Além da alta frequência e do tempo reduzido de trajeto, tem outro fator que pesa bastante nessa equação. Segundo o South China Morning Post, pra muita gente é simplesmente indispensável continuar conectada enquanto viaja. E, enquanto no avião isso ainda é praticamente inviável, no trem essa conexão digital está praticamente garantida. Aliás, se os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim deixaram algo claro, foi justamente isso: garantir conectividade virou prioridade absoluta.

Informações: Xataka

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