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PBH anuncia fim de duas linhas de ônibus que existem há mais de 40 anos

quinta-feira, 10 de julho de 2025

Duas linhas de ônibus que existem há mais de 40 anos em Belo Horizonte, vão ser extintas. A SC02A e SC03A, que atendem a Região Centro-Sul da capital mineira, serão substituídas pela criação da linha 110. As linhas circulares são muito utilizadas por moradores e pessoas que passam por bairros como Santa Efigênia, Barro Preto e Savassi. 

No Diário Oficial do Município do último sábado (5/7), a Prefeitura de BH, junto com a Superintendência de Mobilidade (Sumob) anunciaram a mudança. De acordo com o documento, a extinção das linhas SC02A (Praça Sete/Savassi - Via Praça da Liberdade/Santa Casa) e SC03A (Hospital Felício Rocho/Hospital Militar A.) se justifica a partir da criação da 110, que vai seguir com um itinerário que abrange o trajeto das duas outras linhas. 

Ao Estado de Minas, o estudante Arthur Rodrigues conta que não utiliza frequentemente as linhas circulares, mas convive com pessoas que usam o transporte diariamente para ir ao trabalho. Apaixonado por ônibus desde criança, o jovem usa suas redes sociais para compartilhar notícias e curiosidades sobre o transporte em Belo Horizonte e na Região Metropolitana. 

“Eu acho que é uma mudança muito drástica, porque essas duas linhas existem há mais de 40 anos. Então, vai ser um processo difícil de adaptação do público. Se for aprovado, espero que a linha tenha uma alta quantidade de viagens e que o itinerário não prejudique os passageiros”, explicou. 

De acordo com a última atualização do “Números de Transporte Coletivo”, divulgado pela Prefeitura de BH, a SC02A recebeu mais de 57 mil passageiros em maio de 2025. Já a SC03A, contabilizou pouco mais de 7 mil usuários no mesmo período. O estudante destacou que, caso a medida seja aprovada, torce para que a nova linha 110 consiga dar conta da demanda de passageiros. 

Além disso, algumas ruas e avenidas que atualmente estão no itinerário das linhas, podem não fazer parte do trajeto da 110. No caso da SC02A, a Rua São Paulo, que passa pelo Bairro de Lourdes. Já a SC03A, a R. Manaus e as Avenidas Professor Alfredo Balena e Francisco Sales, no bairro Santa Efigênia.  

Em nota, a PBH informou que a proposta da criação da 110 “surge a partir da reestruturação do SC02A e SC03A atendendo aos atuais polos significativos de demanda dessas linhas.” O Executivo ainda afirmou que a proposta é recente e os cidadãos podem enviar, até terça-feira (8/7), uma impugnação por escrito e fundamentada sobre o assunto, que será analisada antes do início da operação,  junto com questões de sinalização de pontos, programação de quadro de horário e adequação da frota. 

Confira o itinerário da nova linha
Linha 110

Av. do Contorno (entre Praça Floriano Peixoto e Rua Álvares Maciel), Av. Getúlio Vargas, Av. Cristóvão Colombo, Praça da Liberdade, Rua Gonçalves Dias, Av. Álvares Cabral, Av. Olegário Maciel, Rua Santos Barreto, Av. Álvares Cabral, Rua Matias Cardoso, Av. do Contorno, Av. Barbacena, Av. Augusto de Lima, Rua Rio Grande do Sul, Rua dos Guajajaras, Rua Santa Catarina, Av. Amazonas, Rua dos Tamoios, Av. Afonso Pena, Rua da Bahia, Av. Bias Fortes, Praça da Liberdade, Av. Cristóvão Colombo, Av. do Contorno, Rua Professor Moraes, Av. Afonso Pena, Av. Brasil, Rua Grão Pará, Av. do Contorno. 

Informações: Estado de Minas

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Números das linhas de ônibus de BH têm significados; saiba por quê

Cada município tem seu sistema de identificação das linhas de ônibus. Na capital mineira, as linhas podem ter dois, três ou quatro dígitos. Mas você sabia que esses códigos que aparecem na frente e nas laterais dos ônibus não são apenas números aleatórios, mas sim uma forma de identificar a origem, o destino e o trajeto da linha?

O atual sistema de numeração do transporte coletivo que atinge 268 das 299 linhas ativas de Belo Horizonte, foi implantado em 1998, com objetivo de orientar os 900 mil usuários que dependem do transporte público diariamente de acordo com a numeração das regionais administrativas da cidade, indicando a região de origem do ônibus, o destino e até mesmo o tipo de trajeto que ele faz.  

“O sistema foi criado para dar mais clareza ao usuário. Cada número tem um sentido, ele informa a região de origem, para onde o ônibus vai e se passa pelo Hipercentro ou não”, explica Luís Castilho, chefe de gabinete da Superintendência de Mobilidade de Belo Horizonte (Sumob). 

As linhas que são acompanhadas por letras, como a 83D e 83P, sinalizam que uma delas é direta e a outra paradora, mas ambas com o mesmo ponto de origem, destino e trajeto. "Esse sistema permite que os passageiros tenham uma noção mais clara do percurso mesmo antes de embarcar", afirma Castilho. 

Como funciona o sistema de numeração 
A capital mineira é dividida em dez regionais administrativas e cada uma recebeu um número, sendo identificadas por: (0) Hipercentro, (1) Centro-Sul, (2) Oeste, (3) Barreiro. (4) Noroeste, (5) Pampulha, (6) Venda Nova, (7) Norte, (8) Nordeste e (9) Leste.  

As linhas de ônibus de BH podem ter entre dois, três e quatro dígitos, e são organizadas de acordo com as dez regionais administrativas. A quantidade de dígitos de uma linha diz respeito ao tipo de serviço que ela oferta para a população, podendo ser: troncal, diametral, alimentadora, radial, perimetral, suplementar e vilas e favelas.

Os ônibus com apenas dois dígitos são as linhas troncais, com trajetos principais e mais diretos. Os dígitos dessas linhas são formados por: região de origem + número sequencial que diferencia a linha de outras. Elas têm origem em uma estação de integração, com destino à área central e durante o trajeto utiliza os “troncos” da cidade, como as avenidas Amazonas, Presidente Antônio Carlos e Presidente Carlos Luz.

Por exemplo, a linha 61 que liga Venda Nova (6) à região Central fazendo um trajeto direto, sem paradas. Já a linha 62 também liga Venda Nova (6) até a área hospitalar da capital, fazendo paradas durante o trajeto.  

Os ônibus de três dígitos são as linhas alimentadoras, que ligam um bairro à uma estação de integração ou de metrô, podendo também prestar atendimento dentro da própria região. Os números dessas linhas são formados por: região de origem + dois números sequenciais que diferenciam as linhas de outras. Por exemplo, a linha 407 faz a ligação entre os bairros Califórnia e Glória. Já a linha 621 faz a ligação da estação Venda Nova com o bairro Lagoa, que fica na mesma região. 

Já os ônibus com quatro dígitos são linhas que têm itinerários mais longos, podendo ser diametrais (ligação entre duas regionais atendendo ao Hipercentro), perimetrais (ligação entre duas regionais não atendendo ao Hipercentro) e radiais (ligação entre uma regional e a área Central). Os dígitos dessas linhas são formados por região de origem + região de destino + dois números sequenciais que vão de 0 a 99, sendo que de 0 a 49 a linha passa pelo Hipercentro, e de 50 a 99, a linha não passa pelo Hipercentro.   

As linhas diametrais, como a 8102, faz ligação da regional Nordeste (8) com a regional Centro-Sul (1) e o sequencial (02) indica que atende ao Hipercentro. Já a 9250, que é uma linha perimetral, liga a regional Leste (9) com a Oeste (2), e o sequencial 50 indica que ela não atende ao Hipercentro. A 4031 faz ligação da regional Noroeste (4) com o Hipercentro (0) e o sequencial (31) reforça que atende à região central. 

Uma diferença nas linhas alimentadoras das outras é que a tarifa delas é reduzida ou até mesmo gratuita, no caso das linhas de vilas e favelas. 

Atualmente, 12 linhas (101, 102, 103, 107, 201, 203, 319, 321, 336, 740, 826 e 902) fazem atendimento em dez comunidades da capital. Essas linhas operam com micro-ônibus e vão aonde os ônibus convencionais não conseguem acessar.

O objetivo dessas linhas é acessar aglomerados urbanos da cidade e conectar os moradores dessas regiões a outras linhas convencionais para que eles consigam alcançar toda a cidade. “Desde 2023, as doze linhas de vilas e favelas que operam com micro-ônibus têm tarifa zero. Um exemplo forte que temos é o Aglomerado da Serra, que tem três linhas de vilas e favelas para fazer a conexão dos moradores ao restante da rede de transporte da cidade. As demais linhas têm a tarifa normal, atualmente no valor de R$ 5,75”, afirma Castilho. 

Linhas com numeração antiga ainda circulam  
Algumas linhas não seguem esse padrão de numeração. Mesmo com o atual sistema, das 299 linhas ativas, 31 ainda utilizam o sistema antigo, que não era relacionado à regional e sim aos corredores importantes de ligação da capital. São elas: 1145, 1404A, 1404C, 1502, 1505, 1505R, 1509, 1510, 3301A, 3301B, 3302A, 3302B, 3302D, 3502, 3503A, 4405, 4501, 4801A, 4802A, 5502C, 5503A, 5503B, 5506A, 8001A, SC01A, SC01B, SC01R, SC02A, SC03A, SC04A e SC04B. 

Segundo Castilho, essas linhas que ainda seguem com a numeração anterior, pois são linhas muito antigas e não houve um ambiente adequado para fazer essa reorganização de numeração delas. “A linha 1502 foi criada em 1982. O usuário já está muito habituado com essa numeração e, por isso, que a gente ainda a mantém. Se não há alteração no trajeto ou nenhuma previsão de alteração no atendimento, entendemos que não tem necessidade de mudar o número apenas por mudar. O impacto maior vai ser para o próprio usuário que terá que se readequar sem necessidade, porque pode mais atrapalhar do que auxiliar o usuário que já está utilizando de maneira corriqueira dessas linhas”. 

Em 2023, quatro linhas que operam na Região da Pampulha com a numeração anterior foram renumeradas. As linhas 4403A, 4403C, 4403D e 4410 foram reestruturadas e transformadas nas atuais linhas 5034, 5035 e 5036. “Nessas linhas, não houve apenas alteração no número, nesse caso reestruturamos todo o atendimento. Fazia sentido atualizar a numeração. Em alguns momentos buscamos renumerar essas linhas para deixar um padrão unificado na cidade”, afirma Luís Castilho. 

Padronização das cores e melhorias 
Desde 2017, o município escolheu padronizar as cores dos ônibus com pintura em cinza e azul para os convencionais; verde e cinza no Move; e laranja os suplementares, como uma forma de facilitar a utilização da frota em diversas linhas. “Nos bastidores da operação tem uma série de adequações na frota que são necessárias que uma pintura única facilita, otimizando a operação, reduzindo a frota necessária para cidade, porque o mesmo veículo reserva pode ser reserva em qualquer linha. E isso facilita na operação”, afirma Castilho.  

A mudança não foi apenas nas cores, algumas exigências mudaram nos ônibus que circulam na capital. A frota passou a incluir ar-condicionado, obrigatório desde 2017, e suspensão a ar, garantindo mais conforto e segurança para os usuários. “Hoje grande parte da frota já tem ar-condicionado e também a suspensão a ar que fornece mais segurança para o usuário. Só de 2023 para cá, incluímos mais de 1.000 ônibus na frota, totalizando atualmente 2.723 veículos”, diz o chefe de gabinete da Sumob.   

Antes, com as cores dos ônibus diferentes, alguns usuários utilizavam esse recurso para identificar seu meio de transporte. O atendente de telemarketing Luís Antônio, que utiliza a linha 1280, lembra dessa época e sente falta das cores diferentes. “Na época dos ônibus coloridos era mais fácil. Eu sabia que os amarelinhos rodavam nos bairros e os verdes iam para o Centro”.

A auxiliar de limpeza Geisiane Barbosa também relatou que achava melhor essa época. “Lembro da época que os ônibus tinham cores diferentes e me ajudava a identificar meu ônibus com mais facilidade, era melhor”. 

A recepcionista Alice Barbosa, mora atualmente na Região Noroeste e pega o 9415. Ela relatou que não sabia o porquê de o ônibus ter esse número. “Nunca parei para pensar na numeração do ônibus que pego. Na época que morava em Venda Nova os ônibus tinham cores diferentes e usava bastante o recurso das cores para diferenciar os ônibus que precisava pegar”. 

Para facilitar a identificação dos ônibus, a Sumob tem atualizado os pontos. “A gente tem feito um esforço muito grande em revisar a sinalização dos pontos de ônibus para trazer a informação atualizada para o usuário, sempre destacando o cinza com azul. Só no ano passado foram mais de 200 pontos atualizados, principalmente na área central, para a informação do ponto coincidir com a informação do ônibus e facilitar a identificação do usuário”, afirma Castilho.

Informações: Estado de Minas

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Prefeitura de Montes Claros vai adquirir e será dona de 60 novos ônibus elétricos ou híbridos para o transporte coletivo

Foi aprovado por unanimidade nesta terça-feira, 8, pela Câmara Municipal, Projeto de Lei (PL) da Prefeitura de Montes Claros que autoriza o Município a adquirir 60 novos ônibus elétricos ou híbridos para melhorar o transporte coletivo urbano de passageiros.

Ao aprovarem o projeto em regime de urgência e por unanimidade, os vereadores de Montes Claros destacaram que, ao contrário dos municípios que optaram por subsidiar o transporte coletivo com repasse em dinheiro para as empresas concessionárias do serviço, a Prefeitura de Montes Claros acertadamente decidiu comprar 60 ônibus novos e emprestá-los ao consórcio das empresas concessionárias do serviço na cidade. Assim, os veículos serão propriedade da Prefeitura, e não das empresas, que ficarão responsáveis pela manutenção da frota e pagamento aos funcionários.

Os vereadores destacaram que, futuramente, em caso de os atuais prestadores perderem a concessão, os ônibus pertencentes ao município vão ser repassados a novos concessionários, ou mesmo a Prefeitura passar a operar ela própria a prestação do serviço, que é de responsabilidade do município.

O projeto aprovado nesta terça-feira estabelece ainda a obrigação de o consórcio construir ou reformar no mínimo 50 abrigos em pontos de ônibus para os usuários do transporte coletivo urbano em Montes Claros.

O PL do Executivo também dispõe sobre a aquisição de bilhetes do transporte coletivo urbano que serão destinados ao Programa Passe Livre Estudantil. Para essa finalidade, serão investidos R$ 1.500.000,00.

A aprovação unânime do projeto resulta, mais uma vez, da harmonia dos poderes municipais na busca de melhorias para a população de Montes Claros. O subsídio para garantir qualidade e substituir frotas sucateadas no transporte coletivo tornou-se uma necessidade no País, agravada pela pandemia do Covid-19. Em Montes Claros, a medida foi amplamente debatida, com a administração do prefeito Guilherme Guimarães e do vice-prefeito Otávio Rocha tendo optado por não repassar dinheiro às empresas, mas por comprar e ceder os ônibus em comodato, ou seja, emprestá-los, ficando com o patrimônio para o povo de Montes Claros. Recentemente, a Prefeitura já havia comprado e repassado em comodato 13 ônibus novos para o consórcio concessionário.

REDUÇÃO DA TARIFA

Durante a votação, vários vereadores destacaram que o investimento da Prefeitura vai impedir novo aumento imediato da tarifa do transporte coletivo urbano em Montes Claros, além de, lá na frente, com a substituição dos veículos a combustão por ônibus elétricos ou híbridos, reduzir em 30 por cento o custo para os passageiros. Outras vantagens serão a redução de ruídos e o fim da poluição ambiental causada pelos coletivos a diesel.

O Projeto de Lei agora retorna para o Executivo para sanção do prefeito Guilherme Guimarães.

Informações: RevistaTempo

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Tarifa zero pede passagem em BH

quarta-feira, 2 de julho de 2025

A discussão sobre a tarifa zero no transporte coletivo de Belo Horizonte ganha novos capítulos. No último sábado, artistas e ativistas ocuparam as ruas em defesa da proposta, dando visibilidade a um tema que já é realidade em quase 150 cidades no país.

Juiz de Fora e São João del-Rei podem ser as primeiras cidades com mais de 500 mil habitantes em Minas Gerais a implementar o modelo, o que sinaliza uma mudança de paradigma no modo como o transporte público é financiado e utilizado no país.

A proposta em tramitação capital prevê que empresas com mais de 10 funcionários contribuam com uma taxa mensal para subsidiar o sistema de transporte coletivo. Essa ideia enfrenta resistência de parte do setor empresarial, que questiona a ampliação de encargos. No entanto, vale lembrar que o atual modelo, baseado exclusivamente na tarifa paga pelo usuário, mostra-se cada vez mais insustentável, penalizando especialmente as camadas mais pobres da população e estimulando o uso excessivo de veículos particulares.

Os desafios do financiamento da tarifa zero existem. Para avançar, será preciso articulação política e gestão de recursos. Mas o esforço pode valer a pena ao eliminar a barreira econômica do transporte, facilitando o acesso a emprego e serviços básicos.

Além disso, há efeitos colaterais positivos no trânsito e no meio ambiente. Ao tornar o transporte público mais atraente, a tarifa zero pode reduzir o número de carros nas ruas, aliviar congestionamentos, melhorar a qualidade do ar e diminuir as emissões de gases de efeito estufa. É uma aposta na cidade como espaço coletivo, não apenas como trajeto individualizado.

Mais do que uma medida pontual, a tarifa zero representa uma nova lógica de cidadania e de mobilidade. A construção desse modelo deve ser cuidadosa, com ampla participação social e critérios técnicos bem definidos. Mas ignorá-lo seria fechar os olhos para um caminho possível em meio ao caos da mobilidade em Belo Horizonte, que tem nos ônibus seu principal modal. 

Informações: O Tempo

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Prefeitura de Uberlândia inicia testes com três ônibus elétricos no transporte público

A Prefeitura de Uberlândia, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran), iniciou, nesta segunda-feira (30), um período de testes com três ônibus elétricos no sistema de transporte público da cidade. O objetivo é avaliar o desempenho, a eficiência energética e o conforto oferecidos pelo veículo, além de estudar a viabilidade de uma eventual e futura adoção dessa tecnologia na frota do Sistema Integrado de Transporte (SIT) na zona urbana da cidade. Os ônibus elétricos foram apresentados nesta segunda (30), no Terminal Canaã, na região Oeste, com a presença do prefeito Paulo Sérgio.

Um dos veículos circulará sem passageiros por três dias, em uma linha especial, e será operada pela concessionária Sorriso de Minas. Em seguida, os testes, já com os três veículos, terão continuação, por mais 30 dias, com a participação dos passageiros, nas linhas I480 (Terminal Canaã / Terminal Planalto), T140 (Terminal Planalto/ Terminal Central) e T121 (Luizote / Terminal Umuarama). Após o uso pela empresa Sorriso de Minas, o primeiro veículo testado será incorporado, para mais testes, à frota das concessionárias São Miguel e Autotrans em linhas a serem definidas.

Nestes 30 dias de testes, os clientes do SIT terão a experiência de utilizar um transporte que tem como objetivo ser mais sustentável, silencioso, com zero emissão de poluentes e menor nível de ruído. Os ônibus elétricos são fabricados por meio de uma parceria das empresas chinesas BYD e Ankai e a brasileira Marco Polo.

A ação conta com a parceria com as fabricantes dos veículos, que cederam o ônibus para os testes e sem custos para o município. Ao longo do período de avaliação, a Prefeitura de Uberlândia coletará os resultados técnicos operacionais, analisando a viabilidade e a percepção dos usuários sobre a operação dos veículos.

Também nesta segunda (30), a Transcon – Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes, responsável por cuidar da mobilidade urbana de Contagem (MG), realizou uma visita técnica à Uberlândia para conhecer o Sistema Integrado de Transporte (SIT) e acompanhou o início dos testes com os ônibus elétricos na cidade.

Informações: Prefeitura de Uberlândia

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Prefeitura vai destinar R$ 93 milhões a empresas de ônibus da Grande BH para pagar vale-transporte de servidores

domingo, 29 de junho de 2025

Começa a vigorar no próximo domingo (29) um contrato de R$ 93,1 milhões da Prefeitura de Belo Horizonte com o Consórcio Ótimo, responsável pela bilhetagem eletrônica no transporte público da Região Metropolitana, para o fornecimento de créditos de vale-transporte a cerca de 5,8 mil servidores da administração direta que moram nas cidades vizinhas à capital.

A contratação foi feita sem exigência de licitação e terá vigência de 60 meses, de junho de 2025 a junho de 2030.

A prefeitura explicou, por nota, que o contrato tem respaldo legal. Segundo o município, a lei permite inexigibilidade de licitação em casos de exclusividade, como o do Consórcio Ótimo, único operador autorizado do sistema de bilhetagem eletrônica na Grande BH (leia na íntegra abaixo).

O acordo prevê a cessão dos cartões e a recarga mensal dos créditos eletrônicos em sistema do próprio consórcio. O valor mensal estimado é de R$ 1,55 milhão.

Esse contrato recém-assinado será custeado com recursos de diferentes secretarias municipais, como Educação, Saúde e Planejamento, além da Superintendência de Previdência e da Guarda Municipal. A prestação do serviço é considerada contínua e essencial para garantir o funcionamento das atividades administrativas da prefeitura.

Além dos servidores da administração direta, outras entidades municipais mantêm contratos paralelos com o Consórcio Ótimo para o mesmo fim.

Atualmente, há sete contratos ativos, que atendem órgãos como companhias, empresas e autarquias da capital, como a BHTrans, a Urbel e a Belotur. Juntos, eles somam cerca de R$ 7,3 milhões.

Outros contratos para ônibus municipais
O contrato que começa a vigorar neste final de semana é relativo aos ônibus que fazem a ligação entre as cidades da Região Metropolitana à capital. Além disso, a prefeitura ainda mantém contratos com as empresas que fazem o transporte municipal de Belo Horizonte.

Ao todo, a PBH ainda tem 15 contratos firmados com a Transfácil, consórcio que reúne as empresas do transporte municipal — algumas das prestadoras são as mesmas do serviço metropolitano. Esses acordos são voltados ao vale-transporte dos servidores que só circulam em Belo Horizonte e somam R$ 43,5 milhões.

A prefeitura ainda destina mensalmente, desde 2023, um orçamento para as empresas de ônibus municipal como forma de complementar a remuneração e custear os serviços. Entre janeiro e maio de 2025, o Executivo já destinou R$ 274,6 milhões só com esses subsídios.

O que diz a PBH
"A Prefeitura de Belo Horizonte esclarece que o contrato prevê o fornecimento do vale-transporte por meio do cartão eletrônico a cerca de 5,8 mil agentes públicos vinculados à administração direta e que são usuários do cartão Ótimo. Por se tratar de um serviço de fornecimento contínuo, o contrato possui vigência de 5 anos e tem valor mensal estimado em R$ 1,55 milhão.

Ressalta-se que os valores descritos representam uma estimativa dos gastos com os vales-transportes, sendo que o pagamento efetivo será realizado apenas pelos vales-transportes solicitados durante a vigência do contrato, bem como pelas taxas de serviço aplicadas.

Por fim, o contrato firmado com o Consórcio Ótimo de Bilhetagem Eletrônica foi realizado por inexigibilidade de licitação, com fundamento no inciso I do artigo 74 da Lei Federal 14.133/2021. Tal procedimento se justifica pelo fato de o referido consórcio deter, em regime de exclusividade, a geração, distribuição, comercialização, operacionalização e resgate dos cartões e créditos eletrônicos referentes ao valor das passagens do serviço de transporte coletivo da Região Metropolitana de Belo Horizonte."

Informações: g1 Minas

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Em BH, Pesquisa mapeia transporte coletivo noturno para melhorar a prestação do serviço

A Prefeitura de Belo Horizonte lançou nesta semana pesquisa para mapear a demanda de transporte coletivo noturno, para melhorar a prestação deste serviço e apoiar quem trabalha e empreende neste período. A iniciativa das secretarias municipais de Mobilidade Urbana (SMMUR) e de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Relações Internacionais (SMDE) tem o objetivo de viabilizar quadro de horário e qualidade do transporte que permitam o funcionamento dos estabelecimentos até mais tarde, beneficiando comerciantes, funcionários e frequentadores.

A pesquisa origem-destino busca entender melhor como se dá a mobilidade da população que depende do transporte público à noite, identificando os horários de maior demanda, os principais pontos de partida e chegada e os padrões de deslocamento desses usuários. Comerciantes que desejarem participar, junto com seus funcionários, podem solicitar o link pelo e-mail supmob@pbh.gov.br.

Com base nos dados, será possível propor melhorias nos itinerários e horários das linhas noturnas, reduzindo o tempo de espera e o custo das viagens. A medida também pretende ampliar a cobertura do serviço, garantir mais segurança e tornar o transporte público mais confiável e acessível para quem estuda ou trabalha à noite.

Atualmente, aproximadamente 0,3% dos passageiros registrados durante todo o dia utiliza o transporte coletivo municipal na madrugada. Apesar da baixa demanda de passageiros no período noturno, são ofertadas 517 viagens por dias úteis, 554 aos sábados e 554 aos domingos, com atendimento em todas as regiões de Belo Horizonte.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Adriano Faria, destaca que além dos proprietários dos estabelecimentos, podem responder a pesquisa funcionários de shopping, bares, restaurantes, hospitais e universidades. “Nosso intuito é que a maior quantidade possível de empreendedores e trabalhadores responda a pesquisa, para que a Prefeitura de Belo Horizonte possa aperfeiçoar o transporte público no período noturno”, afirma.

De acordo com o subsecretário de Planejamento da Mobilidade da SMMUR, Lucas Colen, a pesquisa é uma ferramenta estratégica fundamental para o aprimoramento do sistema. “Esse estudo tem por objetivo mapear as necessidades de deslocamentos dos usuários que dependem do transporte público fora dos horários convencionais, com ênfase nos trabalhadores do comércio, shoppings, bares, restaurantes, supermercados, hospitais e nos estudantes da rede de ensino noturno”, afirmou.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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Na Grande BH, Estado lança novos ônibus para trabalhadores da Cidade Administrativa

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Uma nova linha de ônibus gratuita para acesso dos servidores estaduais à Cidade Administrativa e uma frota renovada, com veículos mais modernos e confortáveis. É o que promete o Governo de Minas para trabalhadores da sede estadual. As mudanças começaram na segunda-feira (23/6).

A Linha 03 fará o deslocamento entre a Pampulha e a Cidade Administrativa para todos os servidores que estiverem portando crachá. 

Serão três horários na parte da manhã, saindo da Pampulha sentido Cidade Administrativa, às 6h25, 7h35 e 8h40; e três à tarde, saindo da CA sentido Pampulha às 16h10, 17h15 e 18h20. O ponto de ônibus fica em frente à entrada da Estação Pampulha.

A frota de ônibus com 16 veículos também foi toda renovada, com a substituição dos antigos ônibus por veículos mais modernos e confortáveis. Os veículos contam com ar-condicionado, televisores e assentos novos, e com a mesma acessibilidade que os anteriores.

Além da Linha 03, há também as linhas 01 e 02, que fazem o transporte de servidores da Estação Vilarinho até a Cidade Administrativa, e o deslocamento interno de visitantes e servidores. O público dos ônibus inclui todas as 10 mil pessoas que circulam diariamente pela Cidade Administrativa.

“A Intendência da Cidade Administrativa busca diariamente proporcionar ao servidor do Estado um ambiente de trabalho acolhedor e agradável. A nova linha atende uma demanda antiga dos usuários, de facilitar o acesso ao complexo. A troca de ônibus cumpre a legislação estadual e traz mais conforto para os servidores em seu deslocamento”, afirma a intendente Marilene Bretas.

Informações: Estado de Minas

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Estação Pampulha incrementa bicicletário com implantação de 30 novos paraciclos

A Prefeitura de Belo Horizonte implantou um novo bicicletário na Estação Pampulha, com 30 novos paraciclos, o que permite até 60 bicicletas estacionadas ao mesmo tempo. O objetivo é oferecer mais infraestrutura aos ciclistas e promover a conexão entre a utilização da bicicleta e os meios de transporte de massa, como ônibus e metrô.

O paraciclo é o equipamento individual usado para estacionar bicicletas, e o conjunto deles forma um bicicletário. Atualmente, a cidade conta com 1.020 dispositivos espalhados por pontos estratégicos de grande circulação, como parques, centros culturais, prédios públicos e estações de transporte coletivo.

Recentemente, a BHTrans implantou bicicletário na Estação São Gabriel, com a instalação de 30 novos paraciclos. Ainda neste ano há previsão de um novo bicicletário na Estação Diamante (Barreiro), além de dois na Estação Vilarinho (Venda Nova), viabilizados por medidas compensatórias junto ao Shopping Estação.

Pedala BH

Há mais de 30 anos, a PBH investe em condições para que a bicicleta seja utilizada de forma mais segura e eficiente, especialmente nos deslocamentos de curta distância. Desde o início da implantação do Programa Pedala BH, em 2011, foram instalados paraciclos por toda a cidade.

A expansão da rede de paraciclos atende demandas por toda a cidade, como em pontos de comércios, universidades, teatros, praças e estações do Move, onde o usuário da bicicleta tem a oportunidade de fazer a conexão modal com os ônibus.

Bicicletas elétricas

A implantação de sistemas de compartilhamento de bicicletas é uma iniciativa para aumentar os deslocamentos e incentivar sua utilização pela cidade. Os equipamentos compartilhados estão em consonância com as diretrizes do Plano Diretor de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte (PlanMob-BH), construído em conjunto com a sociedade civil.

Belo Horizonte conta com 51 estações de bicicletas elétricas compartilhadas, com 500 bikes disponíveis, sendo 34 estações na área central e 17 na região da Pampulha. O projeto é uma parceria da Prefeitura com a empresa Tembici e patrocínio da Estácio, que considerou a topografia da capital para implantar o primeiro sistema com estações fixas e 100% de bicicletas elétricas da América Latina.

Todos os pontos de instalação foram estabelecidos por meio de pesquisas e avaliações conduzidas por técnicos da Tembici e da Prefeitura, que consideraram fatores como a proximidade de ciclovias e a demanda da população. As estações estão sendo implantadas para conectar diferentes modais, próximas a importantes conexões com o transporte público, estações do Move e do metrô.

Ciclovias e ciclofaixas

Belo Horizonte conta atualmente com 108 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas. Somente em 2024, foram implantados 8,8 quilômetros de novas vias cicláveis e requalificados 24 quilômetros de trechos já existentes.

A BHTrans também apresentou ao PAC 2023 projetos para a implantação de mais 66,84 quilômetros de ciclovias, que aguardam liberação de recursos.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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