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Especialista vê viabilidade técnica no metrô até São Gonçalo, mas questiona prazo de 7 anos: 'Pouco realista'

quarta-feira, 11 de junho de 2025

O Governo do Estado do Rio de Janeiro detalhou, na última segunda-feira (9), um ambicioso projeto de expansão do metrô que prevê a inauguração de 31 novas estações e mais 44 quilômetros de trilhos até 2032. A iniciativa prevê um túnel sob a Baía de Guanabara e trilhos do Recreio até São Gonçalo em até 7 anos.

Com um investimento estimado em R$ 28,8 bilhões via Parceria Público-Privada (PPP), a iniciativa tem como objetivos integrar o transporte na Região Metropolitana, reduzir o tempo de deslocamento e gerar empregos. A expectativa é que os primeiros trechos sejam inaugurados em 2031, com a conclusão total do projeto até o final de 2032.

O projeto de expansão do metrô é tecnicamente viável, mas enfrenta sérios desafios financeiros e de planejamento. A avaliação é do diretor da FGV Transportes, Marcus Quintella, doutor em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ e mestre em Transportes pelo IME.

"A viabilidade técnica desse projeto é perfeita. Em termos de engenharia, não há nada que possa ir contra isso. (...) O problema todo é a viabilidade financeira, saber realmente quem vai bancar", comentou o especialista.

Sobre o trecho mais emblemático do projeto — o túnel subaquático sob a Baía de Guanabara —, o especialista afirma que a tecnologia necessária já está disponível.

"A obra por baixo da Baía de Guanabara tem todo o modelo já pronto. É muito semelhante ao que acontece na Turquia e ao projeto do túnel entre Guarujá e Santos. A tecnologia existe para fazer tudo isso", disse o diretor da FGV.

Para Quintella, além das dificuldades econômicas, o mais difícil é obedecer ao prazo de 7 anos para a conclusão da obra. O especialista acredita que o maior problema é político.

"Essa obra é bem exequível. (...) Você pode fechar em 2032? Pode. Mas parece que é pouco realista, diante daquilo tudo que nós já conhecemos. Os riscos são muito mais políticos do que, propriamente, de engenharia", avaliou Marcus Quintella.

Detalhes do projeto
Atualmente, o metrô do Rio conta com 51 km de extensão e 41 estações, transportando cerca de 650 mil passageiros por dia. Com a expansão, o sistema ultrapassará 80 estações.

O secretário estadual de Transportes, Washington Reis, descreveu o projeto como uma "virada de chave na mobilidade" do estado, destacando a conexão de alta capacidade e conforto entre o Rio, São Gonçalo e Niterói como um "sonho antigo que agora começa a sair do papel".

Linha 3 (Praça 15 - Guaxindiba):

Uma das principais frentes é a construção da Linha 3, que ligará a Praça 15, no Centro do Rio, a Guaxindiba, em São Gonçalo, com parada em Niterói. Este será o primeiro trecho metroviário intermunicipal direto, com 22 km de extensão, dos quais 3 km serão debaixo da Baía de Guanabara, conectando a Praça 15 à Cantareira, em Niterói.

A Linha 3 está prevista para ter 28 quilômetros e 15 estações, com estimativa de atender 650 mil usuários por dia e reduzir o tempo de viagem entre Niterói e Rio de Janeiro de 2 horas para 40 minutos. O investimento previsto apenas para esta linha é de R$ 14,6 bilhões. Após o túnel subaquático entre Praça XV e Arariboia, o metrô operará na superfície, com a estação Guaxindiba estrategicamente localizada perto da BR-101 para facilitar a integração com outros modais.

Ligação Estácio - Praça XV:

Este trecho tem previsão de custo de R$ 4,4 bilhões e seguirá pela Rua Frei Caneca, com a Estação Catumbi posicionada atrás da Praça da Apoteose. A proposta busca eliminar os cruzamentos operacionais nas estações Central e Botafogo, o que permitirá aos trens da Linha 2 não precisarem mais acessar os mesmos trilhos da Linha 1, resultando na redução dos intervalos da Linha 2.
Extensão da Linha 4 até o Recreio dos Bandeirantes:

Esta extensão incluirá pelo menos 5 novas paradas e tem um custo estimado de R$ 9,8 bilhões. O projeto prevê que o Terminal Alvorada se torne um ponto estratégico de integração, conectando futuras expansões da malha metroviária e integrando a outros transportes, visando maior eficiência e acessibilidade à mobilidade urbana na região.

Investimento público e privado
Segundo o governo do estado, o investimento será viabilizado através de parcerias público-privadas e com aportes do estado, municípios e o BNDES. As primeiras licitações e contratações para a execução do projeto estão previstas para ocorrer no começo do ano que vem.

Segundo Marcus Quintella, o modelo escolhido é adequado, mas exige uma estrutura robusta, com participação de recursos públicos desde o início e garantias para o setor privado.

"A PPP precisa de três fontes de receita: a tarifária (que geralmente não sustenta o sistema), as receitas extra operacionais (como aluguéis e publicidade) e a contraprestação pública, que é o dinheiro do Estado para complementar a operação e remunerar o investimento privado", comentou Quintella.

Ele também alerta para a necessidade de um fundo garantidor do Estado e uma estrutura jurídica sólida para atrair investidores.

Impactos para a população
Ainda de acordo com o especialista, a conclusão do projeto de expansão do metrô seria uma conquista fundamental no aspecto da mobilidade urbana e da qualidade de vida da população, sem contar nos benefícios econômicos, ambienteis e de saúde.

"Os benefícios são totais. É um sistema de alta capacidade para atender um corredor de alta demanda, como o da população sacrificada de São Gonçalo", avaliou.

Benefícios do projeto

  • Redução do tempo de viagem;
  • menos ônibus nas ruas;
  • economia com manutenção viária;
  • redução de acidentes e mortes;
  • menos poluição e ruído;
  • maior eficiência energética.

"Tudo isso justifica o investimento público. Quando você monetiza esses benefícios, o projeto se paga", explicou Quintella.

Segundo o diretor da FGV Transporte, o projeto já fazia parte do Plano Metroviário do Rio de Janeiro e tem um papel estratégico na integração metropolitana. No entanto, Quintella ressalta que a operação plena da futura Linha 3 depende de uma obra complementar: a extensão da Linha 2 até a Praça XV.

"É fundamental citar a complementação da Linha 2, que sai ali de Estácio, passa pela Praça da Cruz Vermelha, Carioca, e vai até a Praça XV. Isso é essencial para a operação do sistema como um todo", completou.

Ambição futura x desafios do passado
Enquanto o governo anuncia planos grandiosos para o futuro do metrô, a retomada das obras da Estação Gávea, na Linha 4, demonstra os desafios enfrentados por projetos de infraestrutura de longo prazo.

Após, pelo menos, cinco adiamentos e quase 10 anos de paralisação, a obra que já consumiu mais de R$ 10 bilhões teve sua retomada anunciada em abril.

Na ocasião, o governador Cláudio Castro (PL) assinou um novo contrato com a concessionária Metrô Rio, prevendo que a concessionária investirá R$ 600 milhões para escavar os 60 metros de túnel restantes e instalar os elevadores até a plataforma.

Em contrapartida, o Metrô Rio ganha a concessão do serviço até 2048. O Governo do Rio, por sua vez, repassará R$ 97 milhões.

A expectativa é que a estação seja inaugurada em março de 2028, prometendo ser entregue no fim do ano que vem, segundo o secretário Washington Reis. Uma das saídas da futura Estação Gávea/PUC será instalada ao lado da entrada principal da PUC-Rio.

A retomada é resultado de um termo de ajustamento de conduta assinado em outubro do ano passado entre o Ministério Público, o poder executivo, a concessionária e as empresas construtoras.

Informações: g1 Rio

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Guarujá entrega Estação de Transferência de Passageiros, cinco novos ônibus e van adaptada

segunda-feira, 25 de março de 2024

Os moradores do conjunto habitacional Parque da Montanha, na Vila Edna, em Guarujá, vão ganhar uma Estação de Transferência de Passageiros para o transporte público. A Prefeitura de Guarujá inaugura, nesta terça-feira (26), às 10 horas, no final da Avenida Prefeito Raphael Vitiello. Além disso, serão entregues cinco novos ônibus, sendo quatro convencionais, um elétrico e uma van adaptada para pessoas com mobilidade reduzida.

A Estação de Transferência funciona como um mini-terminal que amplia as condições de conforto e segurança oferecido aos usuários do sistema de transporte. A estação tem capacidade para receber até 15 ônibus, em uma área de cerca de 2.600 metros quadrados.

Os passageiros terão 10 linhas à disposição, sendo: 38 (Morrinhos/Ferry Boat), 26 (Morrinhos/ Ferry Boat), 27 (Vila Edna/Ferry Boat), 51 (Morrinhos/Vicente de Carvalho), 21 (Morrinhos/Vicente de Carvalho), 91 (Morrinhos/Vicente de Carvalho), 31 (Vila Edna/Vicente de Carvalho), 53 (Morrinhos/Guaiuba), 37 (Morrinhos/Guaiúba) e 90 (Morrinhos/Perequê).

Obra
As obras, de responsabilidade da empresa City Transporte, foram fiscalizadas pela Prefeitura de Guarujá, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras (Seinfra). O local terá ainda um contêiner para escritório e dois banheiros para os motoristas, além de iluminação especial e acessibilidade.

A obra teve o custo aproximado de R$ 4 milhões e beneficiará mais de 8 mil passageiros todos os dias, com o objetivo de melhorar a mobilidade urbana daquela região.

Cidade receberá também cinco novos ônibus e van adaptada
Serão entregues cinco ônibus, sendo quatro convencionais, um elétrico e uma van adaptada para pessoas com mobilidade reduzida. A frota conta com 173 ônibus, que transportam diariamente 80 mil passageiros. São 110 ônibus convencionais, 43 midiônibus, três executivos, cinco articulados, um super-articulado, um microônibus, seis elétricos e quatro vans adaptadas.

Foram realizados, ao longo dos anos, investimentos nos abrigos. Alguns contam com iluminação por energia solar e entrada USB e os usuários dispõem de aplicativo para monitorar a localização dos veículos em tempo real.

Elétricos
Já os ônibus 100% elétricos unem sustentabilidade e tecnologia de ponta. Os veículos são do modelo eMillennium com tecnologia 100% brasileira e têm capacidade para 70 pessoas. O transporte tem emissão zero de carbono, contam com inovadores sistemas de suspensão pneumática dianteira e traseira, freios a disco com ABS e sistema regenerativo, proporcionando segurança e autonomia aos veículos.

Informações: Prefeitura de Guarujá
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Túnel submerso vai ligar as cidades de Santos e Guarujá

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Esperado há pelo menos 100 anos, o túnel que vai ligar as cidades de Santos e Guarujá vai sair das pranchetas para virar realidade. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) divulgaram nesta sexta-feira (2) a parceria para a execução das obras do primeiro túnel imerso da América Latina.

O projeto prevê a ligação seca entre Santos e Guarujá, com extensão total de 1,5 km, por meio de um túnel imerso de 870 metros, que passará por baixo do canal que abriga o porto mais movimentado do Brasil. Serão três faixas de rolamento por sentido, sendo uma adaptável para receber o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), além de uma ciclovia e passagem para pedestres.

O desafio para construir o túnel submerso é grande: serão seis módulos pré-moldados com concreto armado, a uma profundidade mínima de 21 metros. Eles serão construídos em uma doca seca e transportados por flutuação até o local onde o leito do canal será preparado. Assim, os módulos serão imersos, encaixados e fixados para concluir a estrutura, sem interromper o tráfego de navios no canal.

Segundo o Governo de São Paulo, o túnel vai reduzir o tempo de deslocamento entre as duas cidades em cerca de 50 minutos, desafogar a Rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP-055) e liberar o canal do porto para uso prioritário de navios de carga e de passageiros. A travessia completa, de carro, deve durar um minuto e meio.

A estimativa é de redução de 70% da demanda da balsa da Ponta da Praia, e de redução de 53% na emissão veicular de dióxido de carbono.

Inserida no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a obra é estimada em aproximadamente R$ 5,8 bilhões e será custeada com recursos dos orçamentos da União e do estado de São Paulo. Cada ente arcará com 50% do valor previsto.

A ideia é que o túnel tenha um pedágio que custe o mesmo valor da tarifa das balsas que fazem a ligação entre as duas cidades — R$ 12,30 para veículos de passeio em dias úteis —, mas sem cobrança para pedestres.

Informações: O Globo

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SPTrans remaneja linhas nas plataformas do Terminal Capelinha, a partir de segunda-feira (15)

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024


A SPTrans informa que a partir de segunda-feira (15) quatro linhas serão remanejadas devido à realização de obras nas plataformas 1 e 2 do Terminal Capelinha. 

Linhas que serão remanejadas: 

Plataforma 1
6824/10 Pq. Fernanda - Term. Capelinha - PMV 1
N741/11 Term. Capelinha - Valo Velho - PMV 2
N739/11 Term. Capelinha - Jd. Universal - PMV 3

Plataforma 2
6451/10 Term. Capelinha - Term. Bandeira - PMV 11

Linhas remanejadas anteriormente e que retornarão aos seus pontos originais:

Plataforma 1
6820/31 Jd. das Rosas - Term. Capelinha - PMV 2
6820/10 Jd. das Rosas   - Term. Capelinha - PMV 3

Linhas que permanecerão remanejadas:

6805/10 Term. Capelinha - Term. João Dias
6805/31 Term. Capelinha - Term. João Dias
6813/10 Jd. Lídia - Term. Capelinha
6036/10 Jd. Macedônia - Term. Capelinha
6821/10 Jd. Jangadeiro - Term. Capelinha
6817/10 Jd. São Bento - Term. Capelinha
6826/10 Jd. D. José - Term. Capelinha
648P/10 Term. Capelinha - Term. Pinheiros
6823/10 Jd. Guarujá - Term. Capelinha
5119/10 Term. Capelinha - Lgo. São Francisco
6825/10 Valo Velho - Term. Capelinha
6816/10 Jd. Mitsutani - Term. Capelinha
6816/31 Jd. Mitsutani  - Term. Capelinha
6455/10 Term. Capelinha  -  Lgo. São Francisco
6001/10 Term. Capelinha  -  Term. Sto. Amaro
6450/10 Term. Capelinha  - Term. Bandeira
N704/11 Term. Capelinha  - Term. Sto. Amaro
N843/11 Term. Capelinha  - Pq. Arariba
N731/11 Term. Capelinha  - Term. Sto. Amaro

Informações: SPTrans

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Guarujá entrega 14 novos ônibus e institui Tarifa Social a R$ 1,00 aos domingos e 30 de junho

domingo, 2 de julho de 2023

Guarujá é referência no transporte coletivo urbano na Região. Prova disso, é que a Cidade reforçou a sua frota com 14 novos ônibus, sendo 10 convencionais, três elétricos e um super-articulado. Os veículos foram entregues pelo prefeito de Guarujá em cerimônia realizada nesta quarta-feira (28), no estacionamento do Paço Moacir dos Santos Filho. Na solenidade, também foi feito o anúncio da instituição da Tarifa Social a R$ 1,00 aos domingos e dia 30 de junho – aniversário da Cidade. A ação integra a programação de aniversário dos 89 anos de Emancipação Político-Administrativa de Guarujá, celebrado nesta sexta-feira (30).

“Guarujá se orgulha de ter a frota mais moderna da Baixada Santista. Temos um transporte de qualidade, que respeita o meio ambiente e a inclusão social. Acredito que o ônibus elétrico é a tendência para o futuro não só na Região como em todo País”, afirmou o prefeito.

Os novos veículos possuem ar-condicionado, wi-fi, entrada USB, entre outros itens que oferecem conforto e comodidade. Todos os veículos são adaptados para pessoas com deficiência. Os convencionais são do modelo Apache V, movidos a biodiesel e contam com um sistema de purificação das emissões de gases gerados pela queima de combustíveis e possuem capacidade para 78 passageiros.

Ônibus 100% elétricos

Já os ônibus 100% elétricos unem sustentabilidade e tecnologia de ponta. Os veículos são do modelo eMillennium com tecnologia 100% brasileira e têm capacidade para 70 pessoas. O transporte tem emissão zero de carbono, contam com inovadores sistemas de suspensão pneumática dianteira e traseira, freios a disco com ABS e sistema regenerativo, proporcionando segurança e autonomia aos veículos.

“É uma honra para a City fazer parte da história de Guarujá. Trazemos sempre para a Cidade o que temos de melhor. Com esses novos veículos, Guarujá continua na rota do desenvolvimento sustentável”, afirmou diretor administrativo da City Transporte, André Prestes, que destacou os investimentos realizados também na área do Esporte, pelo Programa Municipal de Incentivo Fiscal de Apoio ao Esporte (Promifae) com investimentos de R$ 500 mil em projetos.

A diretora executiva da empresa Eletra, responsável pelos ônibus sustentáveis, destacou a importância da ação. “O transporte elétrico é uma realidade hoje no Brasil. Somos uma empresa 100% nacional, com produtos nacionais. Espero podermos atender a expectativa e valorizar ainda mais o investimento realizado pela Prefeitura”, afirmou Ieda Oliveira.

Frota

Atualmente, a Cidade conta uma frota de 174 ônibus, que transportam diariamente 75 mil passageiros. São 119 ônibus convencionais, 40 midônibus, três executivos, cinco articulados, um super-articulado, três microônibus e três elétricos. É uma das frotas mais modernas da Baixada Santista e a única da Região que possui ônibus articulados e também elétricos.
Foram realizados, ao longo dos anos, investimentos nos abrigos. Alguns contam com iluminação por energia solar e entrada USB, e os usuários dispõem de aplicativo para monitorar a localização dos veículos em tempo real.

Cidade terá ônibus a R$ 1,00 aos domingos e no aniversário da Cidade

A Prefeitura de Guarujá vai conceder a Tarifa Social no valor de R$ 1,00, no aniversário da Cidade, celebrado em 30 de junho, e se estenderá para todos os domingos do ano, começando neste dia 2 de julho. O decreto formalizando a medida será publicado nos próximos dias.

A Tarifa Social vale para todas as linhas regulares de ônibus operadas pela City Transporte Intermodal, concessionária responsável pelo transporte coletivo, e é aplicada independente da forma de pagamento, seja dinheiro, cartão cidadão ou cartão de vale- transporte.

A iniciativa tem o objetivo de estimular a utilização do transporte público nesses dias, sobretudo para compromissos religiosos, lazer e convívio familiar.

Informações: Prefeitura de Guarujá
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Motoristas de ônibus da Grande São Paulo e Baixada Santista vão aderir a greve geral

terça-feira, 28 de maio de 2019

Motoristas de ônibus que atuam no transporte coletivo municipal e intermunicipal de Guarulhos, Arujá, do ABC paulista e da Baixada Santista anunciaram nesta segunda-feira (27) que vão participar da greve geral, no dia 14 de junho, contra a “reforma” da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro. Os trabalhadores se juntam aos motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista e aos metroviários, que também vão paralisar os serviços.

Na Baixada Santista, a greve geral deve parar o transporte coletivo municipal e intermunicipal de Santos, Guarujá, Cubatão, Bertioga, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe. Em toda a região são transportados cerca de 200 mil passageiros por dia. O sistema intermunicipal é gerido pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), incluindo o sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Os trabalhadores de cargas da região também vão aderir à paralisação.

Na Grande São Paulo, o transporte coletivo municipal e intermunicipal de Guarulhos e Arujá, além de São Bernardo do Campo, São Caetano, Santo André e Diadema, também vai parar em 14 de junho. No caso do ABC, a categoria ainda vai realizar uma assembleia de confirmação da greve na próxima semana, mesma situação dos motoristas de ônibus de Osasco, que ainda não definiram a adesão. Junto à capital, os motoristas da Grande São Paulo transportam cerca de 8 milhões de pessoas por dia.

O Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil também decidiu paralisar os serviços na greve geral. A entidade representa os trabalhadores das linhas 11-Coral (Luz/Estudantes), 12-Safira (Brás/Calmon Viana) e 13-Jade (Aeroporto de Guarulhos/Engenheiro Goulart), da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). As demais linhas ainda vão definir a participação na mobilização.

Representantes de diversas categorias se reuniram hoje na sede do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, na zona leste da capital. O secretário-geral do Sindicato dos Condutores de Guarulhos (Sincoverg) e secretário de Saúde da CUT São Paulo, Wagner Menezes, o Marrom, ressaltou que a paralisação dos trabalhadores do transporte é fundamental para o sucesso da greve geral. “Estamos trabalhando forte nessa greve. Vamos dialogar com os demais ferroviários, rodoviários de outras cidades, inclusive de outros estados, pelo Brasil afora. A luta agora é de todos”, afirmou.

O coordenador do Sindicato dos Metroviários de São Paulo Wagner Fajardo defendeu que serviços essenciais, como o transporte, são fundamentais na mobilização da greve. “É justo que nossas categorias contribuam com a luta geral que vai beneficiar a todos os trabalhadores.” São dois tipos de viés, segundo ele: “Um de defesa dos nossos direitos e outro de contribuir na luta das demais categorias de trabalhadores. Essa reforma é realmente um descalabro. Ela liquida com os direitos previdenciários dos trabalhadores. Ela é tão ruim que o Bolsonaro sequer conseguiu unir seus apoiadores para defendê-la. Nós vamos lutar firmemente para impedir a aprovação desse projeto no Congresso Nacional”.

No próximo dia 5, os trabalhadores do transporte vão a Brasília para a fundação da Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Público. A expectativa é de haver uma reunião com lideranças de outras regiões do país para ampliar o alcance da greve geral. Além das mobilizações em cada categoria, os trabalhadores na plenária também decidiram realizar uma coleta simultânea de assinaturas para um abaixo-assinado contra a “reforma” da Previdência em estações do metrô, no próximo dia 29, além de fazer uma coletiva de imprensa das Centrais e sindicatos no dia 10 de junho. Na semana da greve será distribuída uma carta aberta explicando a paralisação e os fundamentos da proposta do governo.

Informações: Rede Brasil Atual


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Guarujá ganha ônibus superarticulados

sábado, 25 de maio de 2019

Os passageiros de Guarujá contam a partir de agora com ônibus superarticulados de 23 metros nas linhas municipais. A City Transporte Urbano, apresentou ao município 10 veículos para o sistema de transporte coletivo urbano da cidade.

Os novos ônibus iniciam operação já nos próximos dias. Também estão previstos mais dois ônibus - totalizando 12 - do mesmo modelo para integrar a frota, atendendo cronograma apresentado no início do ano à Prefeitura.

Os veículos irão circular, inicialmente, em três linhas com grande demanda de passageiros: 03 (Terminal do Ferry Boat/Vicente de Carvalho); 77 (Terminal do Ferry Boat / Perequê) e 110 (Terminal de Vicente de Carvalho /Perequê).

O gerente de manutenção da City Transporte Urbano, Eliezio Pereira de Araújo Junior, diz que cada veículo tem capacidade para transportar 190 pessoas, dos quais 73 sentadas. O modelo atende itens de acessibilidade, conforto e segurança.  

Mantendo o padrão da frota, a empresa buscou no mercado nacional, novos e modernos veículos que permitem a acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência e de mobilidade reduzida ao transporte com mais conforto e segurança, oferecendo condições para que os passageiros com deficiência utilizem o serviço de transporte de maneira autônoma ou assistida.

Os veículos são todos adaptados possuem box com cintos de segurança para cadeira de rodas e seu ocupante, assentos preferenciais para idosos, gestantes, pessoas com crianças de colo, obesos e deficientes visuais, inclusive com espaço apropriado para acompanhamento de cão-guia.

Os articulados possuem tecnologia Bluetec 5, zero emissão de particulados, 4º eixo direcional para facilitar as manobras oferecendo maior estabilidade, sistema de frenagem ABS, com disco em todas as rodas, com auxiliar em dias de chuva, câmbio automático proporcionando maior atenção do motorista ao trânsito e conforto para ele e aos passageiros. Os ônibus vêm equipados com ar-condicionado , entradas USB que possibilitam o carregamento de celulares e outros equipamentos, além de wi-fi.

O gerente geral da empresa, Ronei Cavalcante ressalta que “os ônibus são de piso alto adequados para operar nos corredores previstos para a cidade que terão estações com plataforma de embarque e desembarque no mesmo nível do piso dos ônibus.” Para Ronei, “são veículos completos e muito confortáveis para os passageiros. A cidade de Guarujá merece este tipo de tecnologia.”

Informações: Sistema Costa Norte

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Transporte coletivo ainda está longe de ser integrado na Baixada Santista

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

A integração dos sistemas municipais e intermunicipal de transportes está longe de se tornar realidade na Região Metropolitana da Baixada Santista. Segundo a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), a integração está prevista até dezembro deste ano. No entanto, em contato com as prefeituras, o Diário do Litoral apurou que, dos nove municípios, apenas um já possui o convênio. O restante não iniciou as tratativas para a parceria ou aguarda o avanço das negociações com a estatal.
Foto: Matheus Tagé/DL

Em julho do ano passado, a EMTU assinou contrato de Parceria Público Privada (PPP) com o Consórcio BR Mobilidade Baixada Santista, concedendo a operação do Sistema Integrado Metropolitano, que contempla as linhas metropolitanas regulares de ônibus e do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), incluindo a expansão dos serviços em toda a Região. A concessão também prevê o fornecimento de equipamentos e sistemas de controle operacional de veículos – ônibus e VLTs - e a implantação de bilhetagem eletrônica.

Santos, município por onde o VLT passa, informou que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) tem estudos em andamento visando a futura integração dos coletivos municipais com o VLT, porém depende de definições da EMTU.  Segundo a Administração Municipal, o assunto vem sendo analisado em conjunto com a empresa, uma vez que a integração nos ônibus de Santos será consequência da realizada no sistema coletivo intermunicipal.

Ainda de acordo com a Prefeitura, no Município haverá integração temporal e tarifária, que permitirá que o passageiro, utilizando o Cartão Transporte, desembarque em qualquer ponto de parada e mude de ônibus, dentro de um determinado período, sem precisar pagar outra passagem (independentemente de utilizar o VLT). A Administração Municipal não informou quando esse novo sistema vai entrar em vigor.

A Prefeitura de São Vicente, que também conta com o VLT, foi questionada sobre a integração do sistema municipal com o intermunicipal, mas até o fechamento desta edição não encaminhou resposta.

Sem VLT

Se a integração ainda caminha a passos lentos nos municípios com o VLT, nas outras cidades a situação é a mesma ou pior. Cubatão, por exemplo, informou que “não há na cidade lei ou convênio referente à permissão da integração do sistema municipal com o intermunicipal”.  

A situação é a mesma em Mongaguá. Segundo o Departamento Jurídico da Prefeitura não há tratativas em curso junto à EMTU acerca da integração de sistemas de transportes. O Município não conta com integração municipal.

Em Itanhaém, o sistema municipal de transporte também não permite integração com o sistema intermunicipal de transporte.  Segundo a Prefeitura, um processo licitatório está em andamento para a contratação de uma nova empresa de transporte público, que, entre as exigências, está a implantação do Bilhete Único Municipal.

A Prefeitura de Guarujá informou que ainda não existe um sistema de integração intermunicipal com a EMTU na Cidade. Segundo a Administração, há intenção de iniciar um sistema de integração municipal e intermunicipal com a nova concessão do transporte público, mas ainda necessita avançar em diversas tratativas e por isso não há prazo para ser iniciada.

 A Cidade já possui um sistema de integração temporal em seu transporte público, onde o usuário pode pegar até três linhas diferentes em um intervalo de 1h30 pagando apenas uma passagem. Este sistema é válido para as pessoas que possuem o cartão de transporte.

A Prefeitura de Bertioga informou que está buscando a renovação do convênio com a EMTU para a integração do sistema municipal com o sistema intermunicipal. A Administração disse que está implantando nos bairros o Sistema Integrado de Transporte (SIT), que inclui linhas alimentadoras no transporte público municipal.

Praia Grande é o único município da Região que conta com integração do sistema municipal com o intermunicipal. Segundo a Prefeitura, a ação possibilita que a pessoa pegue dois ônibus, pagando um valor mais baixo utilizando o cartão transporte dentro dos terminais rodoviários Tude Bastos e Tatico. O sistema de integração pode ser realizado também em qualquer ponto da Cidade dentro do período de 1 hora desde o primeiro embarque.

A Prefeitura de Peruíbe não se manifestou até o fechamento desta edição.

por Daniela Origuela
Informações: Diário do Litoral

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VLT da Baixada Santista começará cobrança sem integração com ônibus

domingo, 10 de janeiro de 2016

A primeira fase das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), entre São Vicente (Barreiros) e Santos (Porto), tem previsão de término em setembro deste ano. O novo meio de transporte, que já  roda em fase de testes entre São Vicente (estação Mascarenhas de Moraes) e Santos (Pinheiro Machado), iniciará a cobrança de tarifas no dia 31 próximo, mas ainda não incluirá a integração com os ônibus municipais e intermunicipais.

Segundo a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), do Governo do Estado, apenas quando o primeiro trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) for concluído, o consórcio BR Mobilidade Baixada Santista, que vai administrá-lo, apresentará um plano de reorganização do sistema. Somente a partir disso é que poderá ocorrer a integração física e tarifária entre as linhas metropolitanas de ônibus e o VLT.

Por enquanto, a população vai pagar em torno de R$ 3,90 para circular em seis trens do VLT, que sairão com intervalos de dez minutos cada, atendendo as nove estações construídas entre Mascarenhas de Moraes, em São Vicente, e Pinheiro Machado, em Santos.

O percurso, com aproximadamente 6,8 quilômetros, será cumprido em até 20 minutos, com velocidade média prevista, nesta fase, de 20km/h.

Se o local desejado pelo passageiro não for próximo de uma das estações de parada, ele terá de descer em uma delas, achar um ponto de ônibus onde passe o coletivo que ela precisa e pagar outra tarifa, já que não há bilhete único.

Em Santos, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) afirma que tem estudos em andamento, visando a futura integração dos coletivos municipais com o VLT. Porém, depende de definições da EMTU.

“O assunto vem sendo analisado em conjunto com a empresa, uma vez que a integração nos ônibus de Santos será consequência da realizada no sistema coletivo intermunicipal”, informa a CET, em nota.

A EMTU diz que a integração com os ônibus municipais deve acontecer até o final do ano e que “depende de acordos tarifários com as ad
ministrações municipais”.

Consórcio

Em julho de 2015 foi assinado o contrato de PPP (Parceria Público-Privada) com o Consórcio BR Mobilidade Baixada Santista (formado pelas empresas Viação Piracicabana e Comporte Participações S.A), concedendo a operação do Sistema Integrado Metropolitano por 20 anos, o que inclui as linhas metropolitanas de ônibus e o VLT.

A operação do Sistema Integrado Metropolitano (VLT e reestruturação do sistema de ônibus intermunicipal) ficará sob responsabilidade do consórcio. A concessão inclui também o fornecimento de equipamentos e sistemas de controle operacional de veículos (ônibus e VLTs) e implantação da bilhetagem eletrônica.

A obra, a primeira a entrar em operação no País ligando dois municípios, tem expectativa de beneficiar 2,8 milhões de pessoas, tanto pelo VLT e as integrações, sendo 1,7 milhão de moradores habituais e 2,8 milhões durante o período da temporada.

A EMTU afirma trabalhar simultaneamente na conclusão do projeto da segunda etapa do VLT, que vai ligar a Estação Porto ao Terminal Valongo, no Centro Histórico de Santos, com 14 estações e que tem previsão de início de obras no final de 2016. Estão em estudos também extensões para o bairro Samaritá, em São Vicente, e Guarujá.

Horários

De 31 de janeiro até 30 de março, o VLT funcionará das 9 às 16 horas, todos os dias. De 31 de março a 31 de setembro, das 7 às 19 horas. Já a partir de setembro, o atendimento será das 6 às 23 horas, todos os dias da semana.

Por Maurício Martins
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