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Transporte na palma da mão para atrair os usuários

sábado, 22 de fevereiro de 2025

O perfil da mobilidade urbana mudou bastante nos últimos anos, e o avanço da tecnologia contribuiu de maneira significativa para isso. Conforme a pesquisa Mobilidade da População Urbana, realizada pela CNT em parceria com a NTU, 90,4% dos entrevistados com mais de 15 anos têm celular com acesso à internet. Já 42,5% dos ouvidos consideram que falta ou são limitados os canais de atendimento em empresas e órgãos públicos para consulta, planejamento e avaliação das viagens de ônibus.
Nesse espaço, cresce o número de empresas de tecnologia com foco nos modais coletivos.

“A evasão de passageiros é um problema global, que envolve várias questões. Mas quanto mais cômodo e previsível o transporte for, melhor. Por isso crescemos tanto”, observou o gerente de comunicação do Moovit no Brasil, Marcelo Tavela.

O aplicativo nasceu em Israel, idealizado pelo mesmo fundador do Waze, e começou a operar no Brasil em 2013. “Hoje estamos em todas as capitais, nas cidades com mais de 200 mil habitantes, e em quase todas com mais de 100 mil.” O Brasil é campeão de audiência, com 12,5 milhões de usuários, e São Paulo a cidade onde mais se usa o Moovit no mundo. 

De acordo com Tavela, a plataforma quer responder duas perguntas: como chegar aonde se pretende e em quanto tempo.

Para isso são combinadas opções de transporte disponíveis.

“Tudo isso vai sendo mapeado ao longo do tempo. Quando o usuário chega ele pode, por filtros, personalizar a busca, inclusive escolhendo ficar dentro de um mesmo sistema para usar, por exemplo, o bilhete único.”

Com um conjunto de opções semelhante está a Cittamobi, plataforma desenvolvida com tecnologia 100% nacional. “Estamos há dez anos no mercado com a ideia de que as pessoas querem e precisam de informação para se locomover. Inicialmente a gente funcionava com envio de SMS. Hoje somos uma plataforma que tem um aplicativo no qual investimos fortemente em qualidade de dados. Trabalhamos para ter assertividade, para a que chega no aplicativo ser a mais apurada possível e o passageiro saber, em tempo real, onde está o ônibus dele, a que horas vai passar e em quais paradas”, disse a diretora de produto (CPO) da Cittamobi, Emanuele Cassimiro.


A intermodalidade é um ponto forte dessa ferramenta.
Além dos ônibus, na cidade do Rio de Janeiro, a Cittamobi disponibiliza horários do VLT e das barcas; na Bahia, o horário do metrô; na capital paulista, estão acessíveis os horários da Linha Amarela e dos trens que ligam a região do ABC, de Jundiaí e do Alto Tietê a São Paulo. 

A ferramenta condensa informações de mais de 70 mil ônibus monitorados no país e possui 25 milhões de usuários em 19 estados brasileiros. Em Porto Alegre o Cittamobi foi o aplicativo oficial da prefeitura para avisar a população sobre as linhas durante as chuvas de 2024. “A situação estava muito inconstante, e nós passamos a emitir alertas sobre linhas operantes e inoperantes, onde tinha posto de atendimento,
etc. Para isso, não criamos nada novo. Usamos o que já estava em operação de forma adequada à situação”, comentou Emanuele, ao falar sobre a importância da disponibilidade de dados do transporte público.

Desafios da informação
O fluxo de informações é bem parecido entre os aplicativos voltados ao transporte coletivo. As plataformas se alimentam, basicamente, de dados estruturados da rota, APIs específicos sobre horários e alterações e informações de geolocalização, principalmente por GPS. Tudo isso é combinado com notícias repassadas por uma rede que inclui desde gestores de tráfego a usuários que reportam, de forma voluntária e em tempo real, eventualidades como acidentes, protestos e greves, sinalizam linhas que ainda não estavam mapeadas e comentam sobre a lotação dos veículos.

Esse conjunto, oriundo de várias fontes, é processado por algoritmos que calculam o tempo dos percursos e lançam atualizações nas plataformas. Portanto, maior ou menor precisão dos aplicativos depende do bom funcionamento dessa cadeia que envolve etapas operacionais e técnicas.

Nesse ponto, o Brasil ainda vive desafios.
“Nosso problema está longe de ser os aplicativos. Os grandes players globais estão aqui, e as empresas nacionais também são muito boas. Mas a gente depende do cadastro das informações de planejamento de forma padronizada, do cumprimento fiel desse planejamento e de GPS mais preciso”, defende o sócio fundador do ecossistema Bus2, Gustavo Balieiro.

No caso do cadastro das informações, onde começa a cadeia, o uso de dados em GTFS (General Transit Feed Specification) por prefeituras ou operadoras do transporte e a disponibilização deles é algo fundamental ao desenvolvimento das tecnologias. “O GTFS é a base de absolutamente tudo. É a base da informação para o usuário”, completa Balieiro. 

Tecnologia e Inovação

O GTFS foi desenvolvido pelo Google em meados de 2005 como maneira de uniformizar dados de transporte público de distintas regiões do mundo para serem lidos e processados por qualquer software sem adaptações específicas. A partir dele, surgiu a funcionalidade do Google Maps para transporte público.

Os feeds gerados são de GTFS Estática — referente às informações estáticas sobre horários e localizações de paradas de ônibus, linhas, e outras — e, mais recentemente, de GTFS Realtime, com atualizações em tempo real, alertas de atrasos e mudanças de cursos. No entanto, mesmo predominante em nível mundial, essa padronização ainda é desconhecida por grande parte dos gestores brasileiros.

Como forma de resolver esse gargalo, algumas empresas passaram a oferecer ferramentas de monitoramento e gestão de frotas que funcionam como integrador de informações para os desenvolvedores de aplicativos. Uma delas é a Cittati, com a FLITS. Ela gera e repassa dados de GPS, APIs e GTFS aos softwares de tecnologia que entregam o produto final ao passageiro. Um aplicativo que usa o serviço da FLITS é a MobiliBus, desenvolvida pela Bus2. Ele atende usuários de Uberlândia e Uberaba e tem entre suas funcionalidades a previsão de chegada dos ônibus, com cálculos realizados mesmo quando o veículo está offline.

A capital paulista é uma das cidades que mantém os dados em GTFS abertos. Apesar de não possuir aplicativo próprio, todos os ônibus que operam em São Paulo possuem GPS e as informações recebidas pela tecnologia embarcada ficam disponíveis às aplicações de localização dos veículos. A SPTrans também possui o site Olho Vivo, que disponibiliza ao usuário um formatador de origem-destino com linhas de interesse e trajetos. Utilizam a tecnologia Olho Vivo aplicativos como o Cadê o Ônibus, o Cittamobi, o Moovit e o SP Pass.

“Ter mais dados permite aumentar a previsibilidade e levar mais passageiros para o transporte público. Hoje temos cidades em que 75% das empresas disponibilizam dados que nos permitem dar informações em tempo real de maneira mais precisa, enquanto 25% não o fazem. E a maioria dos passageiros que usa o nosso aplicativo acaba escolhendo aquela que traz mais confiabilidade de informações”, defendeu Marcelo Tavela.

Recentemente a discussão sobre o uso de GTFS passou a abranger o debate em torno da revisão do modelo de remuneração e subsídio do sistema de transporte. “A gente tem um grande problema que é a dificuldade de medição de dados por falta de padronização. A popularização do GTFS seria uma oportunidade para estimar custos operacionais e rediscutir o modelo de remuneração e subsídio. Essa discussão já está em curso”, disse Balieiro, lembrando que o assunto foi pauta do MobilityData Summit deste ano, em Montreal no Canadá.

Informações: NTU

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Expresso Turístico da CPTM será concedido com a Linha 10

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

O Governo de São Paulo também vai conceder para a iniciativa privada o serviço de Expresso Turístico da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).Coisas para fazer perto de São Paulo

A informação está presente no documento de plano operacional que a futura concessionária da Linha 10-Turquesa deverá seguir quando este trecho  for passado para a administração particular.

Nesta quinta-feira (30), a Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) tornou público as informações do projeto de concessão da linha que atende o ABC, junto com a futura Linha 14-Ônix.

A vencedora do leilão previsto para o ano de 2026, deverá manter três serviços expressos ativos ao passageiro, sendo um deles o Expresso ABC, que são os trens em horários específicos entre Tamanduateí e Santo André.

Já os outros dois, são do Expresso Turístico com os destinos de Mogi das Cruzes, realizado em pequenas quantidades ao longo do ano, e o roteiro de Paranapiacaba, o mais procurado e concorrido que sempre parte com assentos lotados.

O Expresso Turístico
Em funcionamento há 15 anos, o Expresso Turístico foi criado pela CPTM como um novo modo de utilizar trem, trazendo cultura e informação aos passageiros, que em seu passeio, aprendem mais da história das regiões por onde passa.

Mais de 200 mil pessoas viajaram ao longo destes anos em um dos tres roteiros, realizados em um trem com locomotiva a diesel, modelo ALCO RS-3 de 1952, que conduz carros de passageiros, de aço inoxidável, fabricados no Brasil pela BUDD – MAFERSA nos anos 60 e que foram cedidos pela ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária).

Informações: Diário nos Trilhos

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ABC tem a primeira Floresta Urbana Linear em corredor de ônibus

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Com um acervo de 12 mil árvores, a Next Mobilidade lança o 1º Inventário de Floresta Urbana Linear do Brasil já realizado em um corredor de ônibus – o Corredor ABD.

O inventário utiliza, em 100% da área mapeada, duas poderosas tecnologias de apuração de dados de levantamento arbóreo. Essas tecnologias produzem informações precisas e totalmente auditáveis, por meio de monitoramento via satélite e rastreabilidade física e digital dos ativos.

Todas as árvores do Corredor estão cadastradas por QR Code e sua evolução e características podem ser acompanhadas pelo site https://map.forest.watch/nextmobilidade/corredor-verde-abd.

O Corredor ABD – também conhecido como Corredor Verde – tem 90 km de extensão (ida e volta) e conecta as zonas Sul e Leste de São Paulo, passando por Mauá, Santo André, São Bernardo e Diadema.

A Next Mobilidade – Corredor ABD é reconhecida por sua excelência na operação do mais moderno sistema de trólebus do país e pelo uso de veículos de última geração, com menor impacto ambiental. A empresa está na vanguarda das tecnologias para a preservação dos recursos naturais na Grande São Paulo.

O projeto Corredor Verde começou em 2008 com o primeiro plantio de mudas. Desde então, a Next Mobilidade passou a plantar e conservar outros milhares de mudas ao longo dos últimos 16 anos.

Atualmente, mais de 140 espécies predominantemente nativas da Mata Atlântica compõem os jardins dos nove terminais metropolitanos e demais áreas verdes do Corredor ABD, como canteiros de vias, praças e pátios.

Manacás-da-Serra, quaresmeiras, ipês e sibipirunas são alguns exemplos de espécies de grande importância para o bioma da Mata Atlântica preservados no Corredor. Outras, como pau-brasil, jatobá, grumixama e jacarandá-paulista figuram na lista de 15 espécies ameaçadas de extinção.  

MENOS CONCRETO, MAIS VERDE

Para expandir sua floresta urbana, a Next Mobilidade removeu cerca de 200 placas de concreto de 1m² das áreas adjacentes ao Corredor. No lugar de cada placa, foi plantada uma árvore, aumentando a permeabilidade no solo para absorver a água da chuva.

A redução da poluição por meio da cobertura vegetal ocorre pelo chamado sequestro de carbono da atmosfera. O CO2 é retirado do meio ambiente e fixado na biomassa durante a fase de crescimento das árvores e plantas. Cada grupo de sete árvores do Corredor pode sequestrar até uma tonelada de carbono nos seus primeiros 20 anos de idade. 

Com base nesta média e por meio do inventário florestal, é possível determinar a quantidade de árvores necessárias para neutralizar as emissões dos gases de efeito estufa (GEE) de toda a logística da operação de transporte de passageiros. 

Florestas plantadas num ambiente caracteristicamente urbano, como um corredor de ônibus, são uma importante solução para preservar as árvores das florestas nativas de origem, criar espaços de regeneração e promover a biodiversidade, além de restaurar áreas degradadas e a diminuir os impactos climáticos.

O Corredor Verde conta com uma excelente avaliação de seus usuários: 83,3% de aprovação excelente/bom em 2023, segundo o IQC EMTU.

RISCO DE EXTINÇÃO

Dentre as espécies plantadas no Corredor ABD, 15 delas estão sob risco de extinção:

Amarelinho
Amendoim-Bravo
Araçá-Vermelho
Aroeira-Preta
Dedaleiro
Grumixama
Guanandi
Ipê-Amarelo-Flor-de-Algodão
Ipê-tabaco
Jatobá
Paineira-Vermelha
Pau-Brasil 
Pindaíba
Ipê-Amarelo-do-Cerrado Jacarandá-Paulista

Informações: Folha do ABC

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Mercedes-Benz inicia ampliação da fábrica de ônibus no Brasil

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

A Mercedes-Benz começa a expandir sua fábrica de ônibus em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Conforme o gerente da linha de produção da empresa, Alexandre Nunes, o novo espaço será destinado à nova linha de ônibus elétricos da fabricante.

Por ora, a Mercedes-Benz produz na planta o chassi elétrico eO500U. Porém, já anunciou que em breve dará início à produção da versão articulada, batizada de eO500UA. Além disso, a ampliação da fábrica visa a produção de futuras novas linhas de ônibus elétricos.

Além disso, outra novidade é que a nova área também terá o espaço para a realização dos testes com os veículos após saírem da linha de montagem. Seja como for, o objetivo é permitir a avaliação tanto dos modelos elétricos quanto dos com motores a diesel.

Fábrica 4.0
Seja como for, a fábrica de chassis de ônibus da Mercedes-Benz atende aos preceitos da indústria 4.0. E ocupa uma área de 48 mil m².

O local é subdividido entre a linha de produção de chassi para ônibus urbano, o que compreende a fabricação dos modelos convencionais Padron. Assim como micro-ônibus e o chassi para o transporte de valores. 

Já uma outra parte da fábrica é dedicada à montagem dos ônibus rodoviários. E dos urbanos articulados e biarticulados.

Conforme Nunes, a linha recebe essa divisão, porque a produção dos veículos menores é mais simples frente aos rodoviários e articulados que contam com peças modulares e soldadas durante o processo de produção.

Seja como for, atualmente 80% dos veículos feitos na planta são rodoviários, devido à sazonalidade do período de férias que se aproxima. Levado também pelo aquecimento do turismo. 

Todavia, no resto do ano, 80% da produção é direcionada aos chassis urbanos. Afinal, a Mercedes-Benz tem mais de 50% desse mercado. 

Informações: Estradão

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Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil

domingo, 20 de outubro de 2024

O novo trem da Linha 15-Prata chegou ao Brasil após o navio que o transportou atracar no Porto de Santos na noite de terça-feira (15). A unidade é a primeira de uma frota de 19 trens encomendados pelo Metrô e que estão em fabricação na China para atender a expansão da linha, que já tem obras de construção de três novas estações.

Após o desembarque, o trem passará pelo processo de liberação aduaneira, que pode levar até 45 dias. Em seguida, será transportado em sete carretas até o Pátio Oratório, na zona leste de São Paulo, onde iniciará os testes dinâmicos e estáticos, necessários para a certificação de segurança e posterior operação.

Esse novo lote de composições segue o mesmo layout das que já estão em operação na Linha 15-Prata, mas com atualização tecnológica do que existe de mais moderno no setor metroferroviário. A composição tem sete carros interligados, sistemas de telecomunicações avançados, monitoramento por câmeras, iluminação LED e gestão inteligente de energia.

Os novos trens vão melhorar a capacidade de atendimento aos passageiros, acompanhando o crescimento da Linha 15-Prata e de sua demanda, que hoje é de 140 mil pessoas por dia, garantindo maior conforto e segurança.

O lote foi encomendado junto ao Consórcio CEML – responsável pelo fornecimento dos carros para a Linha 15-Prata – e fabricados na China pela joint-venture PATS, sob a liderança da Alstom, com a participação da CRRC.

Tecnologia de ponta

Os 19 novos trens, assim como a atual frota da Linha 15-Prata, têm tecnologia de ponta, com capacidade para operar em sistema UTO (Operação de Trem sem Condutor), onde os trens funcionam de forma totalmente automatizada, semelhante à Linha 4-Amarela. Esse sistema, que já está em uso nesta linha, foi projetado com múltiplas camadas de segurança e redundância para evitar falhas graves, garantindo uma operação 100% segura, a exemplo das demais linhas do sistema metroviário.

A segurança do passageiro sempre foi prioridade no Metrô. Por isso, o sistema UTO da Linha 15 é monitorado em tempo real pelo Centro de Controle Operacional (CCO), além de já ter passado por exaustivos testes pelo fornecedor com a supervisão do Metrô para assegurar sua confiabilidade.

Nesta fase inicial, os trens ainda contam com operadores a bordo e, em breve, as estações terão profissionais especializados. Nenhum funcionário será demitido, pois serão realocados para atender as necessidades da empresa.

O monotrilho

A Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo atualmente conta com 15 km de extensão e 11 estações, ligando o Jardim Colonial à Vila Prudente. Ela permite a redução do tempo de viagem de 50% do extremo leste ao centro.

A linha está em expansão pelo Metrô com a construção de mais 4,6 km de extensão e as estações Boa Esperança e Jacu Pêssego (a leste de Jardim Colonial), além da Ipiranga (a oeste de Vila Prudente), que vai proporcionar a conexão com a Linha 10-Turquesa, agilizando o trajeto do extremo leste ao centro de São Paulo e ao ABC Paulista.
 
Informações: Governo de SP

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Tarifa Zero em São Caetano mais que triplica passageiros de ônibus em menos de um ano

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

O programa Tarifa Zero dos ônibus de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, divide opiniões. Uns celebram a economia gerada, outros reclamam de superlotação. Fato é que, após nove meses, a demanda triplicou e mais de 15 milhões de passageiros foram transportados sem pegar tarifa.

Em novembro, o município se tornou o maior do estado a adotar o passe livre. Antes, o sistema municipal contava com 47 ônibus, em oito linhas, que levavam cerca de 22 mil passageiros por mês, segundo a prefeitura.

Agora são 57 veículos (15 entregues em junho) em 10 linhas com picos de 75 mil pessoas por dia —ou seja, os aumentos foram de 36%, 25% e 240%, respectivamente. Inicialmente, a prefeitura previa 50% de crescimento da demanda. O município tem 165 mil moradores, segundo o Censo.

O morador Marco Antonio, 65, conta que das 7h às 8h é impossível pegar ônibus, pois todos estão lotados. Ele mora na rota da Linha 2, que passa pelos bairros mais populosos de São Caetano. “O prefeito acha isso uma maravilha. Fala para ele vir pegar ônibus todo dia, senta no meu colo.”

Com ele concorda João Vitor, 42, que afirma nunca ter sentado em um ônibus após as 17h no passe livre. “Pessoal esqueceu como anda. Pegam num ponto para descer no próximo. De graça, pessoal até toma injeção na testa”, brinca. E não adiantara ampliar a frota. “Só restringindo para quem mora aqui, e olhe lá.”

Usuários reclamam que moradores da região sudeste de São Paulo acabam usando o sistema da cidade devido a gratuidade, o que aumenta a superlotação.

“A Linha 1, que é usada principalmente pelo pessoal de São Paulo para embarcar na Linha 10–Turquesa da CPTM, é de fato uma das mais lotadas. A razão por trás é simples: tem pouco ônibus e quase todos são velhos. Quando eles chegam no terminal, os motoristas esperam encher para sair”, disse Vicente Delgado, 45, que mora no lado paulistano.

A reportagem visitou o Terminal Rodoviário Nicolau Delic, que faz junção com a estação São Caetano da CPTM, e conferiu que de fato a Linha 1 tinha intervalos maiores que as demais e nenhum ônibus novo apareceu num período de duas horas. Às 18h, quase todas as linhas tinham filas que faziam zig-zag na plataforma.

Na Linha 1, passageiros sentavam até na escada de entrada. Quem estava no ponto, não conseguia entrar. A situação seguiu até o ponto mais próximo a São Paulo, quando mais da metade desceu.

“É utópico achar que teremos um ônibus de Tarifa Zero com três passageiros que nem tinha antes”, diz José Auricchio Júnior (PSD), que irá encerrar seu quarto mandato de prefeito de São Caetano. “Normalmente quem fala isso é um pessoal com mais idade, que tinha o ônibus para si.”

Cerca de metade dos passageiros já não pagavam passagem antes do programa, por serem idosos ou estudantes. “O problema é cultural. Antes você andava no ônibus batendo papo com o motorista. Esse conforto de antes não se paga.”

O Tarifa Zero custa para os cofres municipais R$ 3,5 milhões por mês, ou cerca de 1,5% do orçamento municipal.

Auricchio descarta que a presença de usuários de cidades vizinhas seja um problema e afirma ter encomendado um estudo para organizar melhor as linhas. Ele prevê que será necessário expandir a frota, “mas nada que impacte o orçamento, cerca de 5 a 10% de aumento”. A compra é uma decisão da Viação Padre Eustáquio, única concessionária da cidade.

A pesquisa sobre o sistema municipal apontou que 58% das viagens tem origem e destino dentro da cidade; 27% são de fora; 10% tem origem em São Caetano e vão para outra cidade; e 5% são de fora e utilizam o Tarifa Zero como parte de um trajeto maior.

“Um projeto dessa magnitude precisa de ajustes, claro, mas o projeto passa por três pilares: aumentar o número de passageiros transportados, previsibilidade de custo e atingir a satisfação de maior parte dos usuários”, diz o prefeito.

Parte dos usuários comemora a economia que consegue fazer com o programa. Jessica Thayna, 21, trabalha no Brooklin, na zona sul da capital paulista, e diz poupar R$ 250 por mês com a gratuidade. “Está cheio, mas nada se compara a São Paulo.”

Já Glaucia Nogueira, 42, antes ia a a pé até a estação, uma caminhada de 30 minutos. “Agora, faço o trajeto em 10 minutos [de ônibus]. Acho muito benéfico. Dá condição a muitas pessoas que não tinham”, conta.

Para o idealizador do passe livre e ex-secretário de Transportes da cidade de São Paulo durante a gestão da ex-prefeita Luiza Erundina (1989-1993), Lúcio Gregori, “o passageiro tem todo direito de reclamar. Passe livre não significa ônibus lotado”. A frota, segundo ele, deveria ter sido expandida antes e com mais planejamento.

Por Diego Alejandro
Informações: Folha Press

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