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SuperVia deixará a concessão com trens precários e viagens demoradas

segunda-feira, 30 de junho de 2025

A SuperVia assumiu o transporte ferroviário de passageiros na Região Metropolitana do Rio em novembro de 1998. Após quase 27 anos, a concessionária deve entregar o serviço ao governo estadual até o fim de setembro, como foi definido no acordo judicial assinado entre as partes em dezembro de 2024. E vai devolvê-lo mais lento: o usuário hoje gasta mais tempo dentro das composições do que na época em que a empresa venceu a licitação. Em alguns casos, a diferença, para pior, chega a ser de 28 minutos, levando em conta apenas os horários de pico. Não é só. Além de rodar com trens das décadas de 50 e 60 do século passado em trechos não eletrificados, a concessionária não conseguiu atingir a meta de dois milhões de usuários transportados diariamente em cinco anos — estabelecida por Marcello Alencar, que governou o estado entre 1995 e 1999.

Atualmente, são transportados em média 300 mil passageiros por dia — o mesmo número de quase três décadas atrás. O tempo de viagem praticado em 1998 consta nos anexos do contrato de concessão. Segundo o documento, o percurso da Estação Pedro II (Central do Brasil) até Santa Cruz era feito em 75 minutos. Hoje, o mesmo trajeto dura 98 minutos. No ramal Belford Roxo, a distância entre o município da Baixada e a Central era vencida em 53 minutos, contra os 64 da grade atual. Fechada, a antiga Estação Barão de Mauá, na Leopoldina, era ponto de partida do ramal Gramacho, que, em 37 minutos, avançava por trilho até a estação de mesmo nome. A viagem agora sai da Central do Brasil e dura 59 minutos. Quem recorre às composições do ramal Japeri perde ainda mais tempo: no fim da década de 90, o trem fazia o percurso até a Central em 75 minutos, contra os atuais 103. A menor diferença ficou com Deodoro, que passou de 40 minutos para 50.

— Ando de trem há mais de 30 anos. Antigamente era ruim, não tinha ar-condicionado nem nada. Mas o tempo de viagem parecia mesmo ser menor — lembra a cuidadora Celeste Dorneles, de 58, usuária do ramal Japeri.

Valmir de Lemos, presidente do Sindicato dos Maquinistas, observa que o maior tempo de viagem nos trens vem da obrigatoriedade de redução da velocidade, que, por sua vez, se deve ao estado da via permanente — termo técnico para definir instalações e equipamentos que permitem a passagem do trem.

— Há problemas na via permanente e de sinalização. Os trilhos não estão em bom estado, e há dormentes de madeira apodrecidos. Os trens têm de circular entre 40 e 50 quilômetros por hora para que acidentes não ocorram — diz ele.

Opinião parecida tem o engenheiro ferroviário Hélio Suevo Rodrigues, vice-presidente e diretor da Associação dos Engenheiros Ferroviários:

— Os trilhos de modo geral necessitam de substituições em trechos localizados. Agora, a situação mais crítica se refere à substituição de dormentes. Com restrições e dormentes podres, ocorre uma diminuição da velocidade operacional. Não só pela via permanente, mas também pela decadência do sistema de sinais e do furto de cabos. Tem certos trechos em que a velocidade operacional dos trens é de 40 quilômetros por hora. Antes, dependendo do trecho, chegava a 60km/h ou até 70km/h.

Problemas no caminho
A reportagem do GLOBO viajou por três semanas nas composições da SuperVia, entre os últimos dias 6 e 25, por cinco ramais e três extensões. Além do descontentamento dos passageiros, flagrou trens superlotados nos horários de pico, aglomeração nas estações para esperar a abertura das portas, na tentativa de encontrar um lugar para viajar sentado, e defeitos apresentados durante as viagens.

Um deles aconteceu quase no fim do trajeto de uma composição que fazia a ligação entre Central do Brasil e Belford Roxo, na noite do dia 6. Pouco após sair da estação Coelho da Rocha, o trem parou a cerca de 600 metros de distância da última estação do trecho. Quando as portas abriram, os passageiros desceram e caminharam pelos trilhos para completar a viagem.

Outro sufoco foi no início da manhã do dia 17 de junho. Na décima estação do trajeto, em Anchieta, a composição, que estava lotada, apresentou pane em uma das portas dos vagões logo na partida, que seguiu aberta até duas estações depois, em Deodoro. Lá, um funcionário fez a manutenção necessária.

Números da Agência Reguladora de Transportes Públicos do Rio de Janeiro (Agetransp) revelam uma rotina de atrasos sobre trilhos. Em 2024, 4.990 viagens foram canceladas ou interrompidas por motivos não justificados em todos os ramais e extensões. Em média, significa que foram registradas 13 ocorrências por dia no ano passado.

Uma das heranças que a SuperVia deixará será um cemitério ferroviário, onde 79 composições repousam enfileiradas num pátio entre o muro da estação de Japeri, na Baixada Fluminense, e uma passarela. Um relatório feito pelo Departamento Técnico de Patrimônio da Companhia Estadual de Transporte e Logística, empresa pública que substituiu a Companhia Fluminense de Trens Urbanos (Flumitrens), considerou-as inservíveis ou não operacionais. O maquinário teve peças retiradas, como cabos de alta e baixa tensão, tubulações do sistema de freio, componentes elétricos e portas.

As composições são das séries 500, 700 e 900, fabricadas entre os anos 70 e 80. Para os moradores, a presença dos trens parados virou sinônimo de perigo. Uma rápida olhada para o interior dos vagões, em sua maioria sem portas, sugere que o movimento por lá é maior durante a noite — e, no mínimo, suspeito. No interior de uma composição havia restos de utensílios usados no consumo de crack. Do lado externo de outra, a frase “viva a maconha” foi pichada com tinta preta.

Em um pátio próximo da estação Deodoro, 113 vagões de composições antigas, que transportavam passageiros pela extinta Flumitrens, aguardam algum destino. Foram penhorados numa ação judicial de 1997, anterior à gestão da SuperVia, originada por um pedido de indenização de uma mulher que caiu do trem. Procurada, a Central Logística informou que os 79 trens de Japeri serão retirados da lista de bens da SuperVia, e leiloados. Já no caso dos vagões um acordo foi feito para que sejam leiloados e vendidos como sucata. O dinheiro arrecadado vai servir para quitar parte do pagamento da indenização à vítima.

A SuperVia alega que o problema de portas abertas ocorre quando uma válvula de segurança é acionada indevidamente. Quanto a trilhos e dormentes, a empresa informa que a via é inspecionada segundo normas nacionais e internacionais. E que, nos últimos 18 meses, foram substituídos mais de 45 mil dormentes e 402 toneladas de trilhos. A concessionária diz que, após a pandemia da Covid-19, enfrentou desafios por conta da diminuição de passageiros e do aumento do furto de materiais. Por isso, foi obrigada a adaptar intervalos e horários de partida.

Agora, o governo estuda como será a escolha da empresa que vai administrar o sistema de trens e o modelo de gestão.

Informações: Extra Globo

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Aracaju dá um passo decisivo rumo à mobilidade sustentável com entrega de 15 ônibus 100% elétricos

domingo, 29 de junho de 2025

A ação coloca a cidade na vanguarda da eletromobilidade no país, como a primeira capital do Nordeste a operar uma frota urbana elétrica, e o mais importante, sem aumento no valor da tarifa para a população.

A iniciativa representa o compromisso da gestão municipal com um transporte público mais moderno, acessível, eficiente e ambientalmente responsável por meio de uma transição histórica para uma frota silenciosa, livre de poluentes e com maior conforto para os usuários.

“É uma necessidade do presente e do futuro. Quem respeita o meio ambiente, quer ônibus elétricos. Quem respeita a vida das pessoas, quer ônibus elétricos”, afirmou a prefeita Emília Corrêa.

A gestora também ressaltou que a iniciativa responde a uma antiga demanda popular. “Um dos maiores gritos da população de Aracaju era o transporte público. Então agora a cidade dá esse exemplo de mobilidade, de sustentabilidade, de uma frota elétrica, exatamente porque temos boa vontade e coragem. E a nova licitação que estamos conduzindo será feita para atender o povo”, completou.

Os ônibus, que têm capacidade para até 75 passageiros, são do modelo Azure A12BR, da fabricante TEVX Higer, e operam com emissão zero de CO₂ e ruído. Eles possuem piso totalmente baixo, ar-condicionado com saídas individuais, tomadas USB em todos os assentos e espaços reservados para pessoas com mobilidade reduzida.

De acordo com a secretária municipal de Meio Ambiente, Emília Golzio, todas essas características representam, além da garantia da acessibilidade, uma virada de chave rumo à inovação sustentável.

“Aracaju deixa para trás uma frota antiga e sucateada e se torna a primeira capital do Nordeste com um sistema de transporte elétrico e ambientalmente responsável. Isso é um marco histórico”, destacou.

Ela ainda reforça os ganhos ambientais concretos, benefícios para a população que enfrenta longos deslocamentos diários e o avanço rumo ao reconhecimento da capital sergipana como uma cidade inteligente.

“A falta de emissão desses gases é equivalente a 18 mil árvores plantadas por ano. A emissão zero vai garantir que a gente esteja mitigando corretamente frente às mudanças climáticas, que têm total ligação com a emissão de gases poluentes. Quando a gente tem redução, a gente tem qualidade respiratória, tem ruídos zero e tem qualidade de vida para Aracaju, que merece respeito no transporte”, disse ela.

Segundo Nelson Felipe, Superintendente Municipal de Transportes e Trânsito, a entrega simboliza um novo padrão de cuidado com a população. A modernização que foi feita em seis meses só era prevista pela licitação anterior em 11 anos.

“É conforto, tranquilidade, cuidado com o meio-ambiente, tudo aquilo que a gente precisa para mostrar à cidade que a prefeita Emília está cuidando rumo a uma nova Aracaju. O que a gente está fazendo em seis meses era prometido para 11 anos, e a gente já está cumprindo”, afirmou o superintendente.

Os ônibus elétricos serão distribuídos em dez linhas da cidade, garantindo que todas as regiões de Aracaju tenham acesso aos novos ônibus.

“A gente quer ser a maior frota elétrica do país proporcionalmente, ter mais ônibus elétricos por pessoa. Isso é um desejo da prefeita Emília e da gente na SMTT”, disse Nelson.

Para o diretor-executivo do Consórcio de Transporte Metropolitano (CTM), a ação demonstra o empenho da Prefeitura de Aracaju em modernizar o transporte público. “Quando nós pegamos o transporte em Aracaju, ele tinha uma idade média de 10 anos e meio. E a partir de agora, ele passa a ter uma idade média de 7 anos e meio. Então, isso é uma evolução muito grande, nós estamos trazendo os carros com ar-condicionado, o que nunca teve aqui em Aracaju. E dentro do consórcio, estamos trabalhando para a melhoria das linhas também”, disse ele.

Na oportunidade, o CEO da TEVX Higer, Cadu Souza, também destacou o caráter histórico da entrega dos ônibus elétricos para a população. “É uma contribuição para o futuro das gerações. Nós trouxemos o diferencial do que há no mercado em tecnologia. Os motoristas serão capacitados e esses ônibus fazem todas as viagens durante o dia e só carregam à noite”, explicou.

Renovação da frota e sustentabilidade

A aquisição dos 15 ônibus faz parte do conjunto de ações que visam contribuir com o enfrentamento às mudanças climáticas. A estimativa é que a frota deixe de emitir cerca de 1.650 toneladas de CO₂ equivalente por ano.

O movimento também representa um avanço significativo na mobilidade urbana de Aracaju. Durante o período de testes, os ônibus elétricos circularam por diversos bairros da cidade e receberam avaliação positiva da população.

A infraestrutura de recarga da frota será composta por sete carregadores elétricos, com o consumo de energia custeado pelas empresas que operam no sistema. Cada uma delas ficará com 5 unidades.

O treinamento técnico dos motoristas será realizado pela própria empresa TEVX, garantindo segurança e eficiência desde o início da operação, prevista para julho.

Com a nova gestão, já são 68 ônibus com ar-condicionado já em circulação, o que representa 14% da frota da capital. Pela licitação anterior, essa modernização estava prevista apenas para 2035, com possibilidade de reajuste da tarifa.

Informações: TEVX Higer

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Semáforo que usa IA e se abre para os ônibus: a aposta de Goiânia para atrair mais passageiros

A Metrobus deu início a operação do novo sistema de metronização no BRT Leste-Oeste, entre o Terminal Novo Mundo e o Terminal Praça da Bíblia. Com a presença do presidente da empresa, Francisco Caldas, e do prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, a entrega representa um marco na modernização da mobilidade urbana da capital.

A metronização é um sistema inteligente que utiliza inteligência artificial para dar prioridade aos ônibus nos cruzamentos semafóricos.

A tecnologia permite que os semáforos “conversem” com os veículos do transporte coletivo, identificando sua aproximação e ajustando o tempo de abertura das sinalizações. O objetivo é reduzir as paradas, aumentar a fluidez e melhorar a previsibilidade das viagens.

Transporte mais rápido e eficiente
De acordo com análises técnicas divulgadas após os testes, a velocidade operacional dos ônibus apresentou um salto de 30%, passando de 16 km/h para mais de 21 km/h nos horários de pico. O índice aproxima o BRT goianiense dos padrões esperados para sistemas de Bus Rapid Transit, que buscam aliar agilidade e eficiência à infraestrutura exclusiva.

Para a Metrobus, o avanço representa um passo importante na qualificação do serviço prestado à população da Região Metropolitana de Goiânia. A empresa tem como compromisso oferecer um transporte coletivo mais digno, confortável e competitivo, e vê na tecnologia um caminho decisivo para alcançar esse objetivo.

Metronização: impacto direto na vida do usuário
O presidente da CMTC, Murilo Ulhôa, destacou que no trecho em que a metronização já está em funcionamento, os ônibus passaram de quatro para apenas uma parada nos semáforos. A redução no tempo de viagem impacta diretamente na qualidade de vida dos passageiros, que passam menos tempo em deslocamento e mais tempo com suas famílias.

Já o secretário de Engenharia de Trânsito, Tarcísio Abreu, adiantou que, em junho, será a vez do BRT Norte-Sul receber o novo sistema, no trecho que liga a Praça Cívica ao Terminal Isidória. A expectativa é de que os ganhos operacionais se ampliem à medida que a metronização avance nos corredores da cidade.

Modernização em rede
O projeto é fruto de um Termo de Cooperação entre a Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET), o RedeMob Consórcio, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), da qual a Metrobus faz parte.

Mesmo com corredores exclusivos, os ônibus do BRT Leste-Oeste e Norte-Sul ainda enfrentavam desafios para alcançar a performance esperada. Agora, com a sincronização inteligente dos semáforos e a prioridade ao transporte coletivo, a cidade dá um passo concreto rumo a uma mobilidade mais moderna e funcional.

Metrobus – Governo de Goiás

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Prefeitura vai destinar R$ 93 milhões a empresas de ônibus da Grande BH para pagar vale-transporte de servidores

Começa a vigorar no próximo domingo (29) um contrato de R$ 93,1 milhões da Prefeitura de Belo Horizonte com o Consórcio Ótimo, responsável pela bilhetagem eletrônica no transporte público da Região Metropolitana, para o fornecimento de créditos de vale-transporte a cerca de 5,8 mil servidores da administração direta que moram nas cidades vizinhas à capital.

A contratação foi feita sem exigência de licitação e terá vigência de 60 meses, de junho de 2025 a junho de 2030.

A prefeitura explicou, por nota, que o contrato tem respaldo legal. Segundo o município, a lei permite inexigibilidade de licitação em casos de exclusividade, como o do Consórcio Ótimo, único operador autorizado do sistema de bilhetagem eletrônica na Grande BH (leia na íntegra abaixo).

O acordo prevê a cessão dos cartões e a recarga mensal dos créditos eletrônicos em sistema do próprio consórcio. O valor mensal estimado é de R$ 1,55 milhão.

Esse contrato recém-assinado será custeado com recursos de diferentes secretarias municipais, como Educação, Saúde e Planejamento, além da Superintendência de Previdência e da Guarda Municipal. A prestação do serviço é considerada contínua e essencial para garantir o funcionamento das atividades administrativas da prefeitura.

Além dos servidores da administração direta, outras entidades municipais mantêm contratos paralelos com o Consórcio Ótimo para o mesmo fim.

Atualmente, há sete contratos ativos, que atendem órgãos como companhias, empresas e autarquias da capital, como a BHTrans, a Urbel e a Belotur. Juntos, eles somam cerca de R$ 7,3 milhões.

Outros contratos para ônibus municipais
O contrato que começa a vigorar neste final de semana é relativo aos ônibus que fazem a ligação entre as cidades da Região Metropolitana à capital. Além disso, a prefeitura ainda mantém contratos com as empresas que fazem o transporte municipal de Belo Horizonte.

Ao todo, a PBH ainda tem 15 contratos firmados com a Transfácil, consórcio que reúne as empresas do transporte municipal — algumas das prestadoras são as mesmas do serviço metropolitano. Esses acordos são voltados ao vale-transporte dos servidores que só circulam em Belo Horizonte e somam R$ 43,5 milhões.

A prefeitura ainda destina mensalmente, desde 2023, um orçamento para as empresas de ônibus municipal como forma de complementar a remuneração e custear os serviços. Entre janeiro e maio de 2025, o Executivo já destinou R$ 274,6 milhões só com esses subsídios.

O que diz a PBH
"A Prefeitura de Belo Horizonte esclarece que o contrato prevê o fornecimento do vale-transporte por meio do cartão eletrônico a cerca de 5,8 mil agentes públicos vinculados à administração direta e que são usuários do cartão Ótimo. Por se tratar de um serviço de fornecimento contínuo, o contrato possui vigência de 5 anos e tem valor mensal estimado em R$ 1,55 milhão.

Ressalta-se que os valores descritos representam uma estimativa dos gastos com os vales-transportes, sendo que o pagamento efetivo será realizado apenas pelos vales-transportes solicitados durante a vigência do contrato, bem como pelas taxas de serviço aplicadas.

Por fim, o contrato firmado com o Consórcio Ótimo de Bilhetagem Eletrônica foi realizado por inexigibilidade de licitação, com fundamento no inciso I do artigo 74 da Lei Federal 14.133/2021. Tal procedimento se justifica pelo fato de o referido consórcio deter, em regime de exclusividade, a geração, distribuição, comercialização, operacionalização e resgate dos cartões e créditos eletrônicos referentes ao valor das passagens do serviço de transporte coletivo da Região Metropolitana de Belo Horizonte."

Informações: g1 Minas

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Em SP, Tarifas de transporte intermunicipal rodoviário e suburbano terão atualização a partir de julho

As tarifas do transporte intermunicipal rodoviário e suburbano de passageiros em São Paulo serão atualizadas em 5,32% a partir de 1º de julho de 2025. O percentual segue o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado nos últimos 12 meses, indicador oficial de inflação do país, considerado o parâmetro mais adequado para o momento, pois reflete diretamente no poder de compra da população.

A medida está alinhada às análises técnicas da Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) e respeita a prerrogativa da Administração Pública de definir o percentual de reajuste a ser aplicado, de forma a garantir a continuidade dos serviços prestados aos usuários.

O percentual aplicado segue critérios objetivos e técnicos, preservando o poder de compra dos cidadãos e proporcionando previsibilidade para o planejamento do setor. O reajuste tarifário, conforme o entendimento jurídico da Procuradoria Geral do Estado, não configura obrigações legais ou contratuais, sendo uma decisão administrativa baseada em juízo de conveniência e oportunidade.

A atualização faz parte de um processo transparente, ampliado por pareceres técnicos e jurídicos, referente ao sistema de transporte intermunicipal paulista.

Informações: Artesp

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Começam as obras da expansão da Linha 1 do Metrô-DF em Samambaia

Começaram as obras da expansão da Linha 1 no Ramal Samambaia da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), com destaque para a construção do Emissário Samambaia, as duas novas estações 35 e 36 e a estação de energia SR63. As obras são executadas pelo Consórcio CG–JFJ, vencedor da licitação para a expansão de Samambaia.

Localizado no Parque Gatumé e formado por uma bacia de amortecimento e um canal de restituição de águas pluviais, o emissário fica distante cerca de 5,5 quilômetros da nova via do Metrô-DF e é essencial para a proteção não só da via, mas da região administrativa contra problemas durante o período chuvoso, ao reduzir inundações, erosões e danos ambientais, trazendo benefícios tanto para os moradores quanto para o meio ambiente.

"A construção da bacia está sendo realizada em uma área com vegetação local, e todos os estudos necessários foram conduzidos para garantir o respeito às normas e legislações ambientais", informa o presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral. "As obras receberam todas as licenças ambientais exigidas, emitidas pelos órgãos competentes, e foram planejadas para minimizar os impactos e para preservar a vegetação e os recursos hídricos da região", completa.

Nas Estações 35, 36 e SR63, os canteiros de obras das estações encontram-se em fase de finalização. O canteiro é o ponto inicial para a execução da obra propriamente dita e, até o momento, já foi concluída a terraplenagem na estação 35 e também na SR63 e estão em andamento os serviços de armação de blocos, vigas baldrames e estacas das fundações e estruturas destas duas áreas. A estação 36 encontra-se com o canteiro de obras em fase de finalização.

Ordem de serviço

A ordem de serviço para o início das obras foi assinada no último dia 19 de fevereiro pela vice-governadora Celina Leão, em cerimônia realizada no auditório do Complexo Administrativo e Operacional (CAO) do Metrô-DF em Águas Claras. Serão 3,6 quilômetros a mais de via, a partir da estação Terminal Samambaia até o subcentro oeste do bairro, próximo à 1ª Avenida Sul, que conecta Samambaia Norte à Samambaia Sul.

Ao longo do trajeto, haverá duas novas estações, cada uma com 7 mil metros quadrados de área construída: as estações nº 35 e nº 36 serão construídas nas proximidades da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade e do Centro Olímpico, sendo que esta última passará a ser a estação final do trecho de Samambaia.

Também serão construídos três viadutos com passagem de pedestre integrada e quatro passarelas aéreas, localizadas nos principais pontos de circulação já utilizados pela população. A estimativa é beneficiar entre 12 mil e 15 mil pessoas que utilizarão o transporte diariamente, gerando impacto positivo no desenvolvimento de todo o bairro e na mobilidade da população do DF.

Expansão

A expansão da linha 1 do Metrô do Distrito Federal em Samambaia integra o Projeto de Expansão do Sistema Metroviário de Brasília e decorre da previsão legal para Expansão da Rede Ferroviária de Brasília, disposta na Lei n° 4.566, de 4/5/2011.

A obra em Samambaia conta com a realização de projetos executivos, escavação, remanejamento de interferências, novas redes de drenagem, execução de pavimentação, construção de estações, via permanente semienterrada, emissário e a implantação dos sistemas de energia, telecomunicações e mecânicos.

O consórcio CG–JFJ, formado pelas empresas CG Construções LTDA e JFJ Tecnologia em Instalações Elétricas, foi o vencedor da licitação para as obras de expansão da linha 1 no trecho Samambaia. A previsão inicial de custo da obra é de R$ 348.976.013,45 em valores atualizados (que chega a mais de R$ 400 milhões com os demais custos associados) e a estimativa de prazo de execução é de 2,5 anos a 4 anos. Os recursos para a realização da obra são do Governo do Distrito Federal (GDF) e do BNDES e já foram investidos, até o momento, R$ 16.361.795,24.

O Metrô-DF tem 42,38 km e liga a região administrativa de Brasília às de Ceilândia e Samambaia, passando pela Asa Sul, Setor Policial Sul, Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), Guará, Park Way, Águas Claras e Taguatinga. Transporta entre 160 mil e 180 mil usuários por dia útil.

A via do Metrô-DF possui o formato de Y. Dessa forma, 19,19 km constituem o eixo principal e interligam a Estação Central (localizada na Rodoviária do Plano Piloto) à Estação Águas Claras. Outros 14,31 km compreendem o ramal que parte da estação Águas Claras até Ceilândia Norte. O outro ramal, com 8,8 km, abrange o trecho que liga a estação Águas Claras a Samambaia.

*Com informações do Metrô-DF

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População de Curitiba é atendida com 4 novas linhas de ônibus e mais integração no Interbairros III

O prefeito Eduardo Pimentel anunciou, nesta sexta-feira (27/6), na sede da Urbanização de Curitiba (Urbs), a criação de mais quatro linhas do transporte coletivo - Cabral/Estação PUC, Vila Tiradentes/CIC, Tatuquara/Sítio Cercado e Batel/Mossunguê - além de mais uma integração da linha Interbairros III. As novidades devem beneficiar cerca de 20 mil passageiros/dia e valem a partir deste fim de semana.

“São quatro novas linhas e mais a nova integração do Interbairros III na Linha Verde, novidades que eram demandas da população e que vão melhorar o transporte coletivo da nossa cidade”, disse o prefeito ao apresentar os novos itinerários no Centro de Controle Operacional (CCO) do transporte coletivo da capital. Com os novos itinerários, Curitiba passa a ter 243 linhas de ônibus.

Segundo o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, as mudanças vão trazer mais integrações e deslocamentos eficientes no dia a dia. “A população terá mais conforto e acesso mais rápido ao transporte coletivo, com pontos mais próximos dos seus locais de origem”, disse Maia Neto.

Cabral/Estação PUC
Uma das principais novidades é o Ligeirinho 220 - Cabral/Estação PUC, que vai circular nos dias úteis entre o Terminal Cabral e a estação-tubo PUC, no cruzamento da Linha Verde com a Avenida Senador Salgado Filho, no Prado Velho. A linha, que era um pedido da população, vai atender 6,5 mil passageiros por dia. 

O trajeto, de 16,9 km (ida e volta), prevê passagem também pelas estações PUC (Rua Imaculada Conceição), Paiol, Rodoferroviária e Agrárias e pelos pontos nas ruas Comendador Silveira, Conselheiro Laurindo, João Negrão, Padre Germano Mayer e Jaime Balão. O novo Ligeirinho será do tipo “duplo ataque”: vai parar tanto em estações-tubo quanto em pontos de rua. Com o início da operação da nova linha, a 518 - PUC/Rodoferroviária será desativada.  

“É uma inovação, são ônibus novos que vão atender tanto o passageiro que está na rua quanto o que está na estação-tubo”, disse o prefeito.  Saiba mais sobre a linha AQUI

Vila Tiradentes/CIC
Outra nova linha é a 709 - Vila Tiradentes/CIC, que será mais uma opção para os passageiros que já utilizam diariamente as linhas 721-Mario Jorge e 653-Sabará. A nova linha nasce como uma extensão da 668-Casa de Custódia, que operava apenas dois dias da semana e será desativada. 

Com circulação diária a partir deste sábado (28/6), Vila Tiradentes/CIC tem potencial para atrair até 3,2 mil passageiros/dia útil e contará com pontos de parada nas ruas dos Palmenses, Estrada Velha do Barigui, Manoel Eurico de Miranda, Lauro Schereiber, Manoel Lopes Haygert e Águas do Passaúna. O trajeto é de 12,9 quilômetros (ida e volta). Saiba mais sobre a linha AQUI

Tatuquara/Sítio Cercado
Com trajeto de 29,6 quilômetros, a nova linha 708 - Tatuquara/Sítio Cercado vai ligar os dois terminais, com pontos de parada nas seguintes ruas: São José dos Pinhais, Nova Aurora, Ourizona, Helena Grodzki, Estrada do Ganchinho, Nicola Pelanda, Valdomir Rodrigues, João Batista Bettega Júnior, Estrada Delegado Bruno de Almeida, Antônio Zanon, Avenida Santa Rita de Cássia dos Impossíveis, Engenheiro João Kloss, Odis Gomes da Rocha e Presidente João Goulart. 

A linha atende a uma demanda da população e vai atender os trabalhadores do no centro de distribuição Condor e os frequentadores do Santuário da Divina Misericórdia. A linha está disponível a partir deste sábado (28/6). Saiba mais sobre a linha AQUI

Batel/Mossunguê
A partir deste domingo (29/6), entrará em funcionamento a linha 725 - Batel/Mossunguê com pontos de embarque e desembarque nas ruas Bispo Dom José, Gonçalves Dias, Jerônimo Durski, Gastão Câmara, Rodovia do Café (Governador Ney Braga), BR-277, José Izidoro Biazetto, Pedro Nicco, Doutor Brasílio Vicente de Castro, Jeremias Maciel Perretto, Isabel Maria Sikorski Moscalevski e Doutor João Motter. 

A linha vai funcionar exclusivamente aos domingos e vai atender solicitação de profissionais que trabalham nos hospitais Ônix Notre Dame, Santa Cruz e da Visão e no Shopping Pátio Batel. A nova linha funcionará como uma extensão dominical da linha 814 – Mossunguê. Saiba mais sobre a linha AQUI

Interbairros III
A Urbs também está implantando uma nova integração da linha 030 - Interbairros III, que passará a ter embarque e desembarque na estação-tubo São Pedro, na Linha Verde a partir deste sábado (28/6). Com a nova parada, serão ampliadas as possibilidades de integração com as demais linhas que param no local, como 350 - Ligeirão Atuba/Pinheirinho, sentido Estação Atuba; 550 - Ligeirão Pinheirinho/Carlos Gomes, sentido Praça Carlos Gomes, 624 - Vila São Pedro, sentido Terminal Capão Raso e 625 - Gramados. Serão beneficiados os 8 mil passageiros por dia da linha. 

A linha 030-Interbairros III circula entre os terminais Capão Raso e Santa Cândida, com paradas também nos terminais Carmo, Oficinas e Bairro Alto. Saiba mais AQUI

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Marcopolo Rail conclui exportação de trens para o Chile

A Marcopolo Rail fez o embarque de mais dois carros para a Empresa de Los Ferrocarriles del Estado – EFE Trenes de Chile, empresa pública responsável pela gestão da rede ferroviária daquele país. Com isso, a divisão especializada no desenvolvimento e produção de veículos ferroviários concluiu o fornecimento das três composições previstas para este ano no mais importante negócio internacional realizado.

“O objetivo agora é acompanhar a entrega das composições e dar suporte nos testes de campo, que serão realizados ao longo do segundo semestre, para que os veículos possam entrar em operação ainda este ano, beneficiando mais de 300 mil pessoas das zonas rurais do vale central e da zona costeira, na região do Maule”, destaca Petras Amaral Santos, gerente executivo da Marcopolo Rail.

Os trens vão operar na linha Talca-Constitución, um circuito interurbano de transporte de passageiros de média distância, com 88 quilômetros de extensão, 11 estações, que vai transportar cerca de 50 mil passageiros por ano, ligando quatro municípios. O contrato com a EFE inclui o fornecimento de material rodante, peças de reposição e manutenção.

Veículos modernos e eficientes
As unidades do modelo Prosper fornecidas são modernas, eficientes e bidirecionais, pois possuem cabines de operação em cada extremidade. As composições têm capacidade para transportar 223 passageiros, sendo 80 sentados e 143 em pé. Os modelos vão contar com climatização, espaço destinado para pessoas com mobilidade reduzida, além de um sanitário adaptado. São três unidades Diesel Multiple Units, DMUs, com dois carros cada uma, com portas em ambas as laterais, poltronas com apoio de braço, portas USB e mesa dobrável no encosto. Para maior conforto térmico, os trens terão sistema de ar-condicionado independente para cada carro.

“O negócio com a Empresa de Los Ferrocarriles del Estado – EFE Trenes de Chile, reforça a posição da Marcopolo Rail como player importante no cenário metroferroviário internacional e fortalece nossa atuação neste mercado, o que pode facilitar a nossa entrada em outros países da América Latina, com possibilidade de expansão da mobilidade sobre trilhos”, afirma Petras Amaral Santos.

Transformação da mobilidade sobre trilhos
Desde o início das suas atividades, em 2019, a Marcopolo Rail tem trabalhado para conectar a mobilidade sobre trilhos com o futuro e identificar oportunidades que contribuam para o avanço do segmento em linha com as atuais demandas globais.

Além do fornecimento à tradicional empresa pública chilena, dentre os projetos já aprovados e desenvolvidos estão o Prosper VLT, primeiro veículo leve sobre trilhos (VLT) da Marcopolo Rail e que em 2024 entrou em operação em uma rota turística operada pela Giordani Turismo, em Santana do Livramento (RS). A companhia também é responsável pela fabricação dos people movers fornecidos para o consórcio AeroGru. O consórcio é responsável pelo projeto de transporte que conecta a linha 13-Jade da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) aos terminais 1, 2 e 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo (SP).

Informações: Jornal de Brasília

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