Há menos de uma semana, o Chile inaugurou o trem mais rápido de toda a América do Sul. Capaz de atingir 160 km/h, o trem conecta a capital Santiago à cidade de Curicó, na região sul. Agora, é possível viajar de uma cidade a outra em menos de duas horas.
Os trens têm capacidade para até 238 passageiros. Ao todo, ocorrerão três viagens diárias em duas modalidades: expresso, com apenas duas paradas; e regular, com quatro paradas. Os preços das passagens podem variar entre 10.900 pesos (R$ 58,90) a 17.900 pesos (R$ 96,86), a depender do tipo de viagem escolhida. A operação do serviço está sob a responsabilidade da Empresa Ferroviária Estatal do Chile (EFE), assim como a venda de passagens.
A cidade de Curicó está localizada na região sul do Maule, a cerca de 200 quilômetros ao sul de Santiago. O trem rápido inicia o percurso na Estação Central, maior terminal ferroviário de Santiago, com destino à estação principal de Curicó. Atualmente, o serviço está previsto para operar de segunda a domingo, das 8h00 às 19h40.
Operação dos trens rápidos no Chile
O início do serviço faz parte do plano Trens para o Chile, promovido pelo governo do presidente Gabriel Boric. O anúncio do projeto aconteceu ainda em 2023. De acordo com o governo chileno, a EFE investiu US$ 70 milhões em seis trens de alta velocidade fabricados pela China Railway Rolling Stock Corporation (CRRC).
Os novos trens possuem sistemas de informação aos passageiros por meio de telas de LED e um sistema de som que permite reportar as condições da viagem em tempo real, como nas viagens de avião. Além disso, possuem portas automáticas, banheiros com espaço para pessoas com mobilidade reduzida, serviço de café da manhã e1 máquinas de autoatendimento.
O serviço de trem ainda não está finalizado. Por conta das tempestades de junho e agosto de 2023 que atingiram o País, algumas pontes ferroviárias foram destruídas. Com a conclusão da reforma, o governo pretende expandir as linhas de trem para a cidade de Talca e Chillán durante o segundo semestre de 2024.
Informações: Estadão
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