Na marcha ré, é assim como se portou o transporte coletivo de Pernambuco neste ano com o novo governo Raquel Lyra, pois de fato a Região Metropolitana do Recife onde são transportados todos os dias mais de 2 milhões de usuários o sentimento é que o sistema não melhorou em nenhum quesito, seja nas melhorias na operação ou seja nas decisões que atingem diretamente os usuários.
Também pelo fato de o Governo do Estado está devendo milhões as empresas permissionárias acarretando desequilíbrio na rentabilidade e consequentemente falta de melhorias na renovação de frota.
Subsídio
Essa medida é fundamental para garantir o acesso ao serviço de transporte público essencial para a mobilidade dos soteropolitanos. No Brasil, o subsídio é uma realidade em diversas cidades, a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Fortaleza, onde a gestão subsidia parte dos custos para evitar a cobrança da tarifa técnica. Na Região Metropolitana do Recife, parte dos custos é subsidiada pelo governo estadual.
Neste ano, a capital paranaense anunciou um subsídio de R$ 200 milhões para segurar o reajuste da tarifa em 9%, colocando o custo da passagem a R$ 6, e não cobrar o valor da tarifa técnica, que é de R$ 7,32. Já a Prefeitura de Fortaleza, onde a tarifa foi reajustada em 15% neste ano, anunciou um subsídio de R$ 90 milhões. No Rio de Janeiro, onde a passagem foi reajustada neste ano em 6,17%, a prefeitura paga um subsídio de R$ 800 milhões para evitar que a tarifa técnica de R$ 6 seja cobrada.
Essa medida serve segundo especialistas como forma de melhorar a prestação do serviço para a população, buscando calcular a tarifa adequada para que as empresas possam recuperar sua capacidade de investimentos. A tarifa técnica diz respeito ao custo de operação.
Hoje segundo os especialistas, a questão dos subsídios no sistema se tornou imprescindível, visto que a tarifa por demanda não paga mais o sistema e simplesmente o Governo atual até agora não apresentou nenhuma proposta para ver o quanto irar precisar para subsidiar o sistema, sabe-se que até 2020, os subsídios diretos e indiretos aos sistema eram na ordem de R$ 250 milhões por ano.
Em 2023 o Governo Raquel Lyra retirou 200 coletivos para atender aos mais de 2 milhões de passageiros que usam o Sistema de Transporte Público de Passageiros da RMR (STPP) numa clara desatenção e falta de prioridade aos usuários que se espremem nos coletivos em horários de pico.
Falta de escuta popular
Pela primeira vez desde que foi criado em 2007, o CSTM (Conselho Superior de Transporte Metropolitano) não se reuniu nenhuma vez sequer esse ano de 2023, pois é dentro do conselho que sai as deliberações e decisões muitas vezes vindas dos representantes dos usuários que participam.
Hoje os usuários ainda carecem de um sistema de monitoramento que dê aos mesmos mais confiança em saber a pontualidade dos ônibus, pois de fato nada avançou no que diz respeito a painéis nos terminais e estações BRT´s.
Falta de prioridade a quem é prioridade
O fato é que o Governo do Estado até agora só tomou medidas que são contra a mobilidade urbana em si como descontos do IPVA para os carros e incentivo a motos com isenção de impostos e essa será nossa próxima matéria.
Blog Meu Transporte
1 comentários:
Sou conselheira de transporte,do seguimento usuário e infelizmente desde que a atual governadora tomou posse que para ela o conselho superior de transporte não existe uma total desrespeito com esse conselho tomando decisões sem sentar com o conselho, isso é uma falta de respeito com os conselheiros
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