Os metroviários decretaram, ontem à noite, a greve da categoria. Com isso, não haverá metrô no Recife nesta quinta-feira, 13 de julho, em uma paralisação de 24 horas. Os sindicalistas reclamam que os profissionais do sistema não foram ouvidos pelo governo federal. A queixa ao presidente é grande, tanto que se discutiu na assembleia que decidiu a paralisação o fato de esta ser a primeira greve federal do Governo Lula, que teve o apoio do Sindicato dos Metroviários em Pernambuco (Sindmetro-PE).
“Infelizmente, assim como no governo anterior (de Jair Bolsonaro), este novo governo continua com o desejo de privatizar o sistema. Não à privatização e sim a um metrô federal estatal e de qualidade”, disse.
O vice-presidente do Sindmetro-PE, Assis Filho, destacou a necessidade de união neste momento. “O Acordo é coletivo e não podemos tomar decisões individuais. É o momento de nos unirmos, de parar o sistema e juntos fecharmos as estações”, argumentou, durante a assembleia.
A categoria queria a retirada da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), controladora do modal, do Programa Nacional de Desestatização (PND), o que não ocorreu (enquanto vários outros setores foram atendidos). Os sindicalistas temem, sobretudo, que o sistema do recife seja privatizado, nos moldes do modelo adotado no início deste ano em Belo Horizonte, após meses de greve.
Também exigem um Plano de Restruturação do Metrô do Recife e outras pautas trabalhistas. Grupos estarão em todas as estações do Metrorec a parir de hoje, para tentar garantir adesão ao movimento. Não houve ainda resposta da CBTU.
Informações: Diário de Pernambuco
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