Após o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários (Sintetro) aceitar parte das propostas apresentadas, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) acredita que “em breve se chegará a um bom termo” que possibilite o fim da greve da categoria laboral na capital.
Na sexta-feira (08), o Sintetro sinalizou positivamente sobre a proposta dos empresários para um salário de R$ 2 mil para motoristas, R$ 1.231 mil para cobradores e R$ 1.325 mil para fiscais, além de um tíquete alimentação de R$ 150 e auxílio saúde de R$ 50, mas rejeitou a possibilidade de 20% da frota rodar sem a presença de cobrador.
Em nota, o Setut argumenta que a exclusão da função é uma “realidade nacional” para a redução dos custos do transporte para os usuários. “O sistema de bilhetagem eletrônica foi implantado, para ao longo dos anos, como forma de reduzir mão de obra operante, pois ela, infelizmente, encarece muito o valor da tarifa”, diz o texto.
Por fim, os empresários reforçam acreditar em um “bom termo” com o movimento grevista para a assinatura do acordo coletivo, principal reivindicação de motoristas e cobradores, desde que a Prefeitura de Teresina atenda ao pedido de repasse mensal de R$ 1,25 milhões feito pelo Setut para. Confira a nota na íntegra:
O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) informa que recebeu a nota do SINTETRO como um sinal positivo para reabertura nas negociações. Porem, a entidade destaca que, a questão da saída da função de cobrador já é uma realidade nacional, e que Teresina precisa se adequar a este novo formato também.
No atual cenário do transporte público, o que tem sido buscado é a redução de custos do transporte para os usuários. As duas capitais vizinhas, São Luís e Fortaleza, por exemplo, já funcionam com mais de 60% e 80% da frota operante sem a necessidade da função de cobrador, pois o sistema de bilhetagem eletrônica foi implantado, para ao longo dos anos, como forma de reduzir mão de obra operante, pois ela, infelizmente, encarece muito o valor da tarifa.
Por fim, o SETUT acredita que em breve se chegará a um bom termo com o Sintetro e somente restará a participação da Prefeitura para a efetiva assinatura de um acordo coletivo, através da sua confirmação e participação nesse acordo. O Sindicato das Empresas aguarda confirmação da gestão municipal para repasse mensal do valor já pleiteado de R$ 1,25 milhões, para a efetiva cobertura dos reajustes do óleo diesel e repasses salariais.
Apesar de manterem a greve do transporte coletivo urbano na capital, o Sintetro admite o encerramento do movimento mesmo com as propostas aprovadas até agora não sendo satisfatórias, por vislumbrar a efetivação da convenção coletiva, que o Setut condiciona ao repasse mensal de R$ R$ 1,25 milhão por parte da Prefeitura de Teresina.
A pedida do valor, para cobrir despesas com óleo diesel e repasses salariais, foi rejeitada pela gestão municipal na última última quinta-feira (06), quando representantes das empresas estiveram reunidas com o superintendente de Transporte de Teresina, Cláudio Pessoa, e o secretário de Governo, André Lopes.
Naquela ocasião, os gestores municipais informaram que a Prefeitura de Teresina que só teria capacidade financeira para arcar com um subsídio de R$ 800 mil, proposta rejeitada pelo Setut.
Da Redação
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