Os ônibus da capital paulista do sistema estrutural devem continuar a ter cobradores, segundo decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo. A informação é do Sindmotoristas – Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo.
A entidade estima que dos 32 mil cobradores, em torno de 13 mil já foram demitidos em 2015, sobretudo das linhas dos bairros, que eram operadas por cooperativas, e que a pouco tempo se transformaram em empresas, por determinação da prefeitura. O Sindmotoristas diz que a permanência dos trabalhadores garante 24 mil empregos.
O sindicato recorreu a justiça e a administração municipal perdeu nas instâncias estaduais. Depois, está última recorreu ao STF – Supremo Tribunal Federal. Mas o ministro Gilmar Mendes entendeu que este caso deve ser julgado pela justiça em São Paulo.
A prefeitura afirma que 96% dos passageiros pagam a passagem por meio do bilhete único, e que a manutenção dos postos de trabalho causa um impacto financeiro de R$ 1 bilhão. O prefeito Fernando Haddad afirmou que não haveria demissões, e que os trabalhadores seriam reaproveitados em outras funções.
Os projetos de sistemas de corredores de ônibus do tipo BRT (Bus Rapid Transit) preveem pagamento antecipado nas paradas, dando agilidade e velocidades aos coletivos.
Por Renato Lobo
Informações: ViaTrolebus
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