Os ônibus não saíram da garagem da principal empresa de transporte coletivo no início da manhã desta quarta-feira (1) na Grande Florianópolis, apesar da determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de circulação de uma frota mínima de 50% com horário de sábado. Viaturas da Polícia Militar estão nas garagens desde às 5h para garantir a segurança dos veículos e trabalhadores.
Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Urbano da Grande Florianópolis (Sintraturb) Deonísio Linder, motoristas e cobradores não abrem mão de aumento de salário e de vale-refeição, entre outras reinvindicações.
“O sindicato não impedirá ninguém de trabalhar, a categoria é que não está disposta a retornar e exige o direito dela. A questão de circular com frota mínima é pior, porque a população acha que não tem ônibus e não vai para as paradas e quem vai encontra meia dúzia de veículos, que não atendem a demanda, as pessoas se irritam e até entram em atrito com motoristas e cobradores. A solução para o problema é sentar, negociar e regularizar a situação”, disse Denísio.
Uma reunião está marcada para as 10h entre sindicato e patrões e uma assembleia deve ocorrer com os trabalhadores às 12h. “Eles que façam uma proposta que os funcionários retornam ao trabalho”, disse o diretor.
Decisão judicial
O Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina (TRT-SC) determinou frota de transporte coletivo com horário de sábado durante a greve dos motoristas e cobradores da Grande Florianópolis. A decisão foi tomada em audiência na noite de terça-feira (31).
A greve começou na terça e desde a manhã os ônibus não circularam. Houve trânsito intenso na região e filas no transporte alternativo, oferecido na capital. A audiência no TRT-SC ocorreu em resposta à ação do Ministério Público do Trabalho de Santa Catarina (MPT-SC) que solicitou frota mínima.
Informações: G1 SC
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