Os motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo não receberam o aumento de 7,5% que havia sido acordado com os empresários da cidade há duas semanas. O acordo evitou uma greve.
O salário reajustado deveria estar nos holerites que foram entregues nesta segunda-feira, 6. Não estão. Os depósitos foram feitos com os salários antigos, o que revoltou trabalhadores de garagens da cidade.
O presidente do Sindicato dos Motoristas, Valdevan Noventa, afirmou que a situação é “inadmissível” e disse ter falado com as empresas de ônibus e com a Prefeitura que, caso os pagamentos não sejam corrigidos em 24 horas, os ônibus da cidade vão parar. “O prazo vence amanhã. Se não pagarem, quarta-feira faremos greve em 100% dos ônibus da cidade”, promete.
O SPUrbanuss, sindicato que reúne as empresas de ônibus da capital, confirmou o atraso. A assessoria de imprensa da entidade disse que algumas das empresas tiveram problema de fluxo de caixa. Outras, tomaram empréstimo para honrar o compromisso. A promessa é que todos os pagamentos sejam normalizados até sexta-feira, 10, com o depósito na diferença dos salários.
Fonte: Estadão
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