A população de Belém e região metropolitana amanheceu sem ônibus nesta quarta-feira (6). Mesmo com uma liminar da Justiça que garantiria o percentual de 80% dos coletivos circulando pelas ruas em caso de greve, os veículo não saíram da garagem. As paradas de ônibus estão lotadas e o transporte de passageiros está sendo feito por vans, que não são suficientes para a população.
O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Belém, Ananindeua e Marituba não aceitou as propostas de reajuste da patronal e decidiu, após assembleia realizada quarta-feira (5), entrar em greve por tempo indeterminado a partir de meia-noite.
A categoria pede o reajuste salarial de 13%, aumento no valor do tíquete alimentação de R$ 425 para R$ 550, além do pagamento dos adicionais de insalubridade e periculosidade e reajuste na verba de clínica médica de aproximadamente 20%. Outra reivindicação é a redução da jornada de trabalho para 6h.
De acordo com o Setransbel, a proposta da patronal foi de zerar perdas salariais de acordo com o INPC, que ainda será divulgado. Segundo o Dieese, este aumento seria de 8,5%, sem ganho real. Nos tíquetes alimentação, a proposta também é de reajuste de 8,5%. Além disso, a verba para atendimentos clínicos - atualmente de R$ 210 mil - teria um reajuste de 8,5%.
Informações: G1 PA
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