A Justiça do Trabalho vai julgar a greve dos rodoviários no final da tarde nesta quarta-feira (11), no terceiro dia de paralisação dos motoristas e cobradores no transporte público da Grande Vitória. O julgamento do processo referente à greve no Tribunal Regional do Trabalho do Espírito Santo (TRT-ES) foi marcado para às 17 horas. O relator, desembargador Jailson Pereira da Silva, vai apresentar o voto dele aos desembargadores que compõem a Corte e caberá ao Pleno a decisão final.
O Sindicato dos Rodoviários entraram em greve porque reivindicam uma nova bandeira de plano de saúde pois estão insatisfeitos com o serviço prestado pela atual operadora do plano. Os trabalhadores alegam que, no caso do plano para os familiares, o preço é muito alto e não pode ser custeado por eles.
Nesta terça-feira (10), os rodoviários cumpriram a decisão de Justiça de manter 70% da frota circulando nos horários de pico, entre 6 e 9 horas, e entre 17 e 20 horas, e 40% dos veículos nos demais horários. A Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV) montou um esquema especial, em que as linhas troncais, que fazem a ligação entre os terminais de integração, têm prioridade de circulação, enquanto 57 linhas alimentadoras deixaram de circular.
Revolta
Muitos capixabas tiveram de esperar muito para embarcar e seguir seus destinos nesta terça, o que causou a perda de paciência em algumas pessoas. Revoltado com a demora nos horários dos ônibus, um passageiro do sistema Transcol quebrou o para-brisa de um coletivo da linha 525 (T. Itacibá - T. Vila Velha) no final da manhã desta terça. Ele usou uma pedra de cerca de 30 centímetros para atacar o coletivo.
A respeito da greve, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Carlos Roberto Louzada, declarou apenas que os trabalhadores estão respeitando a liminar da Justiça e irão continuar a greve por tempo indeterminado. Após os rodoviários terem paralisado 100% da frota durante toda a segunda-feira (9), o GV Bus recorreu à Justiça com pedido de que a greve seja declarada ilegal e que a multa fosse aumentada de R$ 30 mil para R$ 500 mil. O relator do processo, desembargador Jailson Pereira da Silva, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES) ainda não emitiu uma decisão sobre o assunto.
A audiência de conciliação sobre o plano de saúde entre os sindicatos patronais e os rodoviários realizada na tarde desta segunda terminou sem acordo. O GV Bus informou, por nota, que o TRT está na fase de recebimento do posicionamento das partes que ainda não se manifestaram, no caso, o Sindirodoviários e o Ministério Público.
Informações: Gazeta Online
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