O valor está na mensagem que o prefeito Fernando Haddad (PT) encaminhou nesta sexta-feira (26) à Câmara Municipal. O aumento, porém, não precisa de aprovação da Casa para entrar em vigor.
Com o reajuste, o valor da integração com o metrô e trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) passará para R$ 5,45. A tarifa dos bilhetes únicos 24 horas, semanal e mensal, porém, continuarão sendo as atuais, sem sofrer reajustes (veja abaixo).
A prefeitura também decidiu conceder isenção da tarifa para estudantes das redes públicas. Segundo nota divulgada pela prefeitura, serão 505 mil estudantes beneficiados –360 mil da rede pública e 145 mil da rede particular, mas de baixa renda, incluindo os que fazem cursos no nível superior.
Também terão o benefício estudantes de nível superior que participem do Prouni ou do Fies, além dos beneficiários de cotas raciais ou sociais. Outros estudantes continuam pagando 50% do valor.
O atual valor da tarifa é de R$ 3,00. No ano passado, após manifestações populares, o prefeito desistiu de elevá-la para R$ 3,20. O mesmo ocorreu com o governo estadual em relação aos valores de trens e do metrô.
Tarifas mantidas:
Bilhete Único Mensal : R$ 140
Bilhete Único Semanal : R$ 38
Bilhete Único Diário : R$ 10
Bilhete Único Integrado Mensal: R$ 230
Bilhete Único Integrado Semanal: R$ 60
Bilhete Único Integrado Diário: R$ 16
TREM E METRÔ
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) confirmou nesta sexta que a tarifa de trem e de metrô também será reajustada no ano que vem.
Segundo a Folha apurou, a administração estadual estuda um valor entre R$ 3,40 e R$ 3,60, ficando, portanto, abaixo do índice de inflação, que a elevaria para R$ 3,75, segundo o governo estadual.
"Há estudos sobre o valor da tarifa para 2015, mas não temos nenhuma definição sobre o valor", disse. "Ela deve ser reajustada, porque não foi em 2013 e 2014. É natural que tenha um reajuste agora", acrescentou.
Alckmin disse disse que estuda oferecer tarifa zero em metrôs e trens para estudantes de baixa renda, uma das reivindicações dos protestos do ano passado.
Informações: Folha SP
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