Recife é a primeira cidade do Brasil a testar um sistema de carro compartilhado, usando um aplicativo na internet. O motorista vai pegar emprestado o minicarro elétrico em uma estação e devolver em outra.
Os três veículos usados na primeira fase do projeto já estão circulando nas ruas do bairro histórico do Recife, onde estão localizadas três estações. Depois de uma carga de 6 horas, o carro tem autonomia para rodar 120 quilômetros.
O motorista vai poder pegar o veículo em uma estação e devolver em outra. Para saber se tem carro disponível, será usado um aplicativo para celular. A pessoa cadastrada vai pagar uma taxa mensal de R$ 30 e mais R$ 20 a cada viagem.
Neste fim de semana, os três carros foram levados à praia de Boa Viagem. Eles ficaram estacionados bem perto de uma estação de bicicletas. A ideia do compartilhamento é muito parecida.
Gabriela, que usava uma bicicleta alugada, quis tirar foto junto dos carros: "Achei uma ideia excelente. Vai até ajudar as pessoas que têm habilitação, mas não tem o carro ainda, tipo eu, sou estudante, tenho a carteira, mas não tenho meu carro ainda", disse.
As pessoas se aproximaram, conheceram o aplicativo do celular, puderam entrar no veículo, ouvir explicações, observar tudo.
Nesta primeira fase, enquanto estão em testes, os carros compartilhados serão usados apenas por 20 pessoas já cadastradas. Mas pelo interesse que eles têm despertado, a ideia tem tudo para dar certo.
“Acho que tem tudo para pegar aqui, né? Uma cidade grande, que a gente sofre com trânsito, engarrafamento, problemas de estacionamento”, elogia a advogada Ieda Campos.
Os idealizadores do projeto sonham, agora, com a expansão do sistema. “A ideia é que a gente possa trocar os carros e implantar a cultura do carro elétrico, que tem um combustível mais tranquilo, renovável que é a energia”, explica o diretor-executivo do Porto Digital, Leonardo Guimarães.
E já é usado em vários países. O "Globo Repórter", por exemplo, mostrou que na Suécia os carros compartilhados já fazem parte dia a dia das pessoas.
Os coordenadores do projeto lembram que os veículos são monitorados e os motoristas que cometerem alguma infração de trânsito vão ser multados.
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