Diante dos prejuízos que estão sofrendo e dos transtornos causados a população, com a greve dos motoristas de ônibus de Campina Grande, os empresários do sistema de transportes coletivos da cidade apresentaram uma contra proposta a categoria. Ele se reuniram no final da manhã para tentar encontrar uma saída para o impasse e por fim na greve que já dura mais de 15h. A reunião foi mediada pela a Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) e contou com a presença dos representantes dos empregados e da classe patronal.
Durante a reunião, houve uma nova proposta dos empresários, concedendo um reajuste salarial de 8%, e que será colocada em votação pelo sindicato dos motoristas em uma nova assembleia. Um novo encontro acontece agora a tarde na sede da STTP, para o reinício das negociações entre patrões e empregados. A perspectiva é que a greve termine ainda hoje. De acordo com o superintendente da STTP José Marques, o movimento grevista, é danoso para a sociedade, o comércio, a indústria, prejudicando segundo ele, toda a cadeia produtiva.
"Esperamos que o bom senso prevaleça nas negociações entre os sindicatos de trabalhadores e das empresas concessionárias, e que o percentual negociado e ajustado não venha recair demasiadamente sobre a tarifa", disse José Marques, solicitando também o percentual mínimo de 30% da frota veicular para atender a população. Justiça – Agora a pouco uma decisão proferida pelo desembargador Ubiratan Moreira Delgado, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT 13ª Região), obriga aos motoristas de ônibus de Campina Grande a manterem pelo menos 60% dos profissionais trabalhando.
O juiz considerou a greve abusiva por não respeitar a lei que determina a manutenção de um percentual mínimo de motoristas trabalhando.
Segundo a decisão, caso a decisão não seja cumprida, o Sindicato dos motoristas poderá sofrer multa diária de R$ 50 mil. O magistrado também proibiu que o acesso aos prédios e garagens das empresas sejam bloqueados por grevistas.
por Severino Lopes
Informações: PBAgora
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