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Audiência de mediação discute paralisação de ônibus em Manaus

terça-feira, 15 de julho de 2014

Após trabalhadores do transporte coletivo das empresas Global e São Pedro paralisarem as atividades na manhã desta terça-feira (15) em Manaus, o Ministério Público do Trabalho da 11ª Região (MPT) deve realizar durante a tarde uma audiência de mediação na sede do órgão. A ação afeta cerca de 350 mil pessoas que utilizam o transporte nas Zonas Norte, Leste e Oeste da capital. Entre as exigências, os rodoviários cobram da Prefeitura, principalmente, o pagamento das férias.

Às 15h desta terça-feira, devem participar da reunião no MPT representantes Sindicato dos Rodoviários, do Sinetram, da Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) e da Prefeitura de Manaus. 

O prefeito de Manaus, Artur Virgílio Neto, mostrou repúdio à greve de ônibus que pegou a população e a administração pública de surpresa. “A empresa Global já tinha fechado um acordo em cima das férias. O resto está em dia. A São Pedro é uma empresa que trabalha muito bem, mas o pessoal do sindicato tem uma briga com eles e por isso o envolvimento dos trabalhadores na greve. No final, quem perde é a população. Eu sempre respeitei os líderes sindicais, mas quando eles prejudicam o povo, eu não posso aceitar”, afirmou o prefeito.

Como parte das medidas adotadas pela prefeitura para amenizar o sufoco da população devido à greve dos rodoviários (das empresas São Pedro e Global), fiscais da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) foram deslocados para ambas as garagens por volta das 5h. 

Nenhum dos 243 ônibus pertencentes à frota da Global e nem os 138 da São Pedro circularam na cidade durante todo o período da manhã. O SMTU determinou ainda que as outras empresas reforçassem a frota das linhas que atendem os bairros prejudicados pela paralisação. Além disso, ônibus ‘amarelinhos’ do serviço de transporte alternativo foram liberados para seguirem ao Centro.

A partir de meio-dia, 30 veículos da empresa São Pedro foram liberados para circularem e atenderem linhas das zonas Oeste e Centro-Oeste. A Global continua com toda a frota paralisada.

O procurador-geral da Prefeitura de Manaus em exercício, Rafael Albuquerque, esteve no TRT para que sejam adotadas medidas que normalizem a prestação do serviço de transporte na cidade e para que novas paralisações sejam evitadas. O dissídio que havia sido acordado com a categoria ainda está sob análise do TRT e a prefeitura pediu que o sindicato fosse multado em R$ 1 milhão. 

Outro pedido foi a desobstrução das garagens, garantindo aos motoristas e cobradores que não querem aderir à paralisação a continuidade dos trabalhos. A prefeitura pede também que sejam adotadas providências criminais pelo descumprimento da ação preventiva deferida pelo TRT, em maio deste ano, em favor do Município, impedindo novas paralisações fora das hipóteses legais. 

Pela decisão liminar, o presidente do sindicato e demais dirigentes deveriam manter distância de 50 metros das portas das garagens e dos terminais e se abster de qualquer ato de violência ou depredação do patrimônio público ou privado e de impedimento da circulação normal dos veículos. Os pedidos da Prefeitura de Manaus estão sendo analisados pelo TRT e a decisão deve ser divulgada ainda nesta terça-feira.

Segundo o assessor jurídico do Sinetram, Fernando Borges, esta é a sétima vez que os sindicalistas paralisaram as atividades somente neste ano. Aproximadamente dois mil funcionários deixaram de ir às ruas cumprir seus itinerários.

“Mais uma vez a população de Manaus foi surpreendida por uma paralisação irregular. Nós desconhecemos o motivo, pois não fomos avisados de nada. Até agora ninguém do sindicato nos procurou para saber o que de fato está acontecendo, para assim tomarmos as providências”, informou Borges.

Ação

O órgão também afirma que ingressou com uma ação na Justiça do Trabalho pedindo que a greve seja declarada ilegal, uma vez que não foi anunciada 72 horas antes do seu início, como prevê o artigo 13 da Lei 7.783/39. Na ação, o Sinetram também requer o fim da greve e a prisão das dirigências sindicais que a lideraram.

A reportagem tentou entrar em contato com os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Manaus (STTRM), porém não obteve sucesso até a tarde desta terça.

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