O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Manaus (STTRM) convocarão uma assembleia, na próxima semana, para votar uma possível greve por conta do dissídio coletivo 2012/2013. A decisão foi tomada após reunião na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), nesta sexta-feira (17).
O MPT afirmou que o STTRM não poderá fazer nenhum movimento grevista até o dia 23 de janeiro, devido ao calendário do Ministério.
Participaram da reunião o prefeito de Manaus, Arthur Neto; procuradora-chefe Alzira Melo Costa; a procuradora-chefe substituta Fabíola Bessa Salmito Lima; representantes da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU); e representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram).
A convocatória acontece após várias tentativas de assinatura em comum acordo entre o sindicato patronal e os rodoviários, visto que, segundo o STTRM, o dissídio foi assinado por uma junta governativa que não possuía autoridade para assiná-la, tornando o documento inválido.
Na época, o acordo foi inferior ao pretendido pelos rodoviários, porque "a gestão anterior perdeu os prazos para o ingresso com ação de dissídio".
"Tentamos uma forma de entrar em acordo com o Sinetram, já que a junta era ilegítima. O Sinetram não trouxe propostas. Caso não haja um acordo, entraremos com o procedimento de greve, onde 70% poderá parar", afirmou Givanci Oliveira, presidente do STTRM.
De acordo com o advogado do Sinetram, Ney Bastos, caso aconteça, a greve será discutida legalmente. "Eles (o Sindicato dos Rodoviários) estão isolados na defesa da greve. É um movimento que tem interesses políticos. Não podemos ceder", afirmou o advogado.
Para o prefeito de Manaus,Arthur Neto, é preciso buscar um acordo entre as duas partes. "Temos que buscar uma decisão razoável para evitar que a população sofra. A greve deve ser o último recurso", afirmou. "Esperamos que até o dia 23 se chegue a uma conclusão", concluiu.
A procuradora-chefe substituta Fabíola Bessa afirmou que aguarda o posicionamento tanto do sindicato patronal, quanto dos rodoviários. "Desde dezembro, tratamos deste assunto. Caso não haja o comum acordo entre as partes, vamos tentar discutir quais as obrigações desse dissídio. Estaremos de portas abertas".
Informações: d24am.com
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