O Rio Pequeno (zona oeste) e o Ipiranga (zona sul) têm algo em comum: uma linha de ônibus que liga os bairros e percorre nada menos que 39,1 km.
Há outros exemplos parecidos no transporte público da capital.
Especialistas na área são unânimes: viagens muito longas em um só veículo são ineficientes.
Repartir as linhas é uma forma de deixar os coletivos integrados a corredores, terminais e estações de metrô/trem.
Nos bairros, os trajetos podem ser feitos por veículos menores (como vans), mais ágeis em ruas mais estreitas.
Nas grandes avenidas, pelos maiores.
Com isso, é possível agilizar as viagens.
"O objetivo é ter menos ônibus vazios, menos encavalados em corredores e avenidas", afirma Marcos Bicalho, consultor em transportes e assessor técnico da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos).
RESPOSTA
Mudança já ocorre, diz SP Trans
A SPTrans afirmou que a mudança de linhas na cidade "vem ocorrendo de forma gradativa e irá reduzir a sobreposição".
Segundo o órgão, isso irá melhorar o desempenho dos ônibus e melhorar o fluxo e a velocidade deles.
De acordo com o órgão, entre janeiro e outubro, pelo menos 154 linhas foram modificadas.
Do total, 80 foram substituídas, 28 segmentadas, 18 criadas, 3 unificadas (duas linhas viram uma), 2 prolongadas, 1 fundida (criação de uma linha a partir de outras) e 22 integradas ao terminal Pinheiros.
Até 2016 está prevista a implantação de 13 novos terminais e a ampliação de dois.
Informações: Agora SP
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