O Plano Cicloviário de Campinas, apresentado nesta terça-feira (4) pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), prevê a construção de 100 km de ciclovias na cidade até 2016.
A primeira intervenção será transformar a ciclofaixa Norte-Sul/Taquaral em uma ciclovia permanente, passando pelo canteiro central da avenida. O investimento neste trajeto será de R$ 2,5 milhões, mas a economia em relação ao custo das ciclofaixas da Norte-Sul e Ouro Verde será de R$ 450 mil por ano.
Foto: Gustavo Tilio/Especial para AAN |
Além da obra, o plano prevê transferir a gestão e domínio do solo usado no sistema de trânsito e transporte da Serviços Técnicos Gerais (Setec) para a Emdec, que irá comercializar os espaços publicitários como fonte de receita.
O mobiliário urbano reivindicado pela Emdec para comercialização de espaços publicitários inclui ruas, terminais e pontos de ônibus, estações de transferência e sinaleiros. Para que haja a transferência de gestão do solo será necessária uma mudança legislativa.
“Vamos precisar de investimentos e pretendemos ter o apoio da Câmara para alterar a legislação atual”, afirma o secretário de Transportes, Sérgio Benassi. “A Setec está distante da tratativa de lida diária desse trecho e do transporte. Enquanto isso, vivemos um drama diário e estamos precisando fortemente desse recurso”.
A medida vai permitir que a Emdec faça Parceria Pública Privada (PPP) com investidores para construção das ciclovias. “A implantação e manutenção da qualidade das ciclovias será feita por quem ganhar a licitação, pelos parceiros econômicos e com recursos da propaganda. Nós vamos dividir os custos do investimento”, explicou. Além disso, o recurso arrecadado será, futuramente, aproveitado como fonte de receita para financiamentos e investimentos no setor de transporte.
Informações: Correio Popular
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