Trânsito caótico, terminais e pontos de ônibus vazios, Centro com o comércio prejudicado e indústrias com significativos atrasos na entrada dos funcionários. Quem dependeu de táxi, precisou esperar muito - um teste de paciência. O que se via era gente indo a pé para o trabalho ou escola. Esse foi o retrato de ontem em Jundiaí, quando o cotidiano foi totalmente modificado pela greve dos motoristas e cobradores de ônibus. O pior: hoje continua.
O primeiro dia de greve de um serviço que transporta cerca de 130 mil passageiros ao dia não teve respeitada decisão da Justiça de que metade da frota circulasse. Foram 48 os ônibus nas ruas, pouco para uma cidade do porte de Jundiaí.
Os funcionários das empresas Viação Leme, Jundiaiense e Três Irmãos rejeitaram a proposta apresentada no fim do dia ao Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Jundiaí e Região. As empresas ofereceram um reajuste de 9,5% - meio por cento a mais do que na última proposta, R$ 480 de participação nos lucros e R$ 12 de vale-refeição.
“Para eles é tudo ou nada agora, não estão preocupados se serão demitidos ou não”, garantiu o presidente do sindicato, Laurindo Lopes. “E se me chamarem para negociar meio por cento outra vez, eu não vou não”, emendou.
Informações: Rede Bom Dia
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