Moradores da região do entorno de Viracopos em Campinas reclamam dos problemas de acesso às regiões de Chácaras da área dos bairros Vista Alegre e Pouso Alegre. A principal via é a estrada municipal que serve de desvio para motoristas que querem escapar do pedágio de Indaiatuba. O problema segundo moradores, é que além da estrada ser de terra, a manutenção está bastante comprometida e se agrava após as chuvas.
A situação reflete no transporte público, que por muitas vezes não consegue entrar nos bairros. Nesta quarta-feira (27/03), inclusive, um ônibus da linha 1.96 ficou atolado e não conseguiu seguir o itinerário. A dona de casa Eliza Beta Novak mora em uma das chácaras há 17 anos. Ela comenta que o problema na estrada já vem de algum tempo, com constantes crateras e não raro a suspensão do transporte para quem mora naquela área. Eliza resume o cenário do local.
O Secretário de Serviços de Públicos de Campinas, Ernesto Paulela, reconhece a necessidade de manutenção da estrada. Segundo ele, alguns outros bairros estão recebendo os serviços, como a região do Satélite Íris. Após o término nesta área, secretário garante que o maquinário vai para o entorno de Viracopos, já na próxima semana.
Esta realidade de problemas de acesso, e como consequência, comprometimento no transporte público não é exclusividade da região em que Eliza mora.
Segundo um levantamento das concessionárias que atuam no transporte público de Campinas, pelo menos oito linhas de ônibus passam por vias de terra, por exemplo, nas regiões dos DICs, Jardim Fernanda e Satélite Íris. Além dessas, outras 17 linhas trafegam por ruas e avenidas com condições precárias para o tráfego de veículos, devido buracos, crateras e má conservação. É o caso de bairros como Jardim Novo Maracanã, Pq. Valença II e região do Itajaí.
Para as cooperativas que fazem transporte na cidade, o grande problema são os buracos. Um dos representantes de uma destas cooperativas, que não quis se identificar confirmou o problema, que reflete no desgaste dos veículos. Ele comentou que as molas de amortecimento têm que ser trocadas com regularidade.
Paulela, diz que nestes casos estão sendo realizados por toda cidade a operação tapa-buraco, mas que de fato é um processo que demanda tempo. Sobre as demandas no transporte público, ele afirma que não chegaram à Secretaria.
As concessionárias disseram que os problemas nos asfaltos são comunicados as Administrações Regionais. Eles também reforçam que a Emdec tem ciência dos problemas, já que é responsável pelas fiscalizações de itinerários do transporte.
0 comentários:
Postar um comentário