Em Nova York, ela só perde para a Times Square em número de visitantes. São 700 mil pessoas todos os dias em seus corredores, cobertos de mármore que lembram os fartos primeiros anos do século XX, e 700 trens operados em seus terminais. Desde 2 de fevereiro de 1913, quando abriu suas portas pela primeira vez, a Grand Central Station é parte fundamental da Grande Maçã e seu centenário será comemorado com estilo ao longo de 2013, com direito a exposições, instalações artísticas e a reabertura da entrada da Rua 42.
Até 15 de março, uma instalação multimídia no Vanderbilt Hall mostrará como a Grand Central Station mudou nos últimos cem anos e projeta o futuro não só da estação, como da cidade. Já a exposição “On time / Grand Central at 100”, de 6 de março a 7 de julho, na galeria do New York Transit Museum, apresentará o trabalho de 12 artistas contemporâneos que retratam o cotidiano da estação, de ontem e hoje. Quem estiver na cidade entre 25 e 31 de março poderá ver a instalação “Heard NY”, do artista plástico performático Nick Cave: 30 “cavalos” coloridos farão coreografias no Vanderbilt Hall. No mesmo espaço, no dia 10 de abril, será a vez da poesia homenagear o centenário, com performances de poetas. No dia seguinte, escritores, historiadores e especialistas farão palestras sobre a história da estação e do transporte ferroviário nos Estados Unidos.
Os aficionados por trens podem programar uma visita nos dias 11 e 12 de maio, quando acontecerá uma parada com composições históricas. Um deles é o conhecido como “o trem mais famoso do mundo”, o 20th Century Limited. O evento será aberto ao público. Está prevista para o meio do ano a reabertura da entrada da Rua 42, fechada para reforma. Em outubro a nova iluminação da fachada também será inaugurada. Para fechar o calendário de eventos, uma exposição de 27 de julho a 3 de novembro mostrará fotos, de Hiroyuki Suzuki, que mostram as obras do futuro acesso East Side da estação. Como Nova York, a Grand Central Station não dorme.
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