O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), terá como uma das primeiras obrigações em 2013 a discussão do reajuste da tarifa de ônibus, que não foi alterada neste ano. “Sentarei com o meu secretário dos Transportes (Jilmar Tatto) nos primeiros dias de janeiro para estudar as planilhas de custo”, disse Haddad, ontem , depois da cerimônia de diplomação dele, da sua vice, Nádia Campeão (PC do B), e dos 55 vereadores eleitos.
O petista afirmou ainda não ter a data nem o percentual do reajuste, mas em entrevistas recentes ele já havia garantido que o aumento não será acima da inflação, estimada em 5,6%. Se a promessa for cumprida, o valor unitário da passagem passará dos atuais R$ 3 para, no máximo, R$ 3,20 (com o arredondamento do preço para cima).
Por sugestão do secretário de Transportes Metropolitanos do estado, Jurandir Fernandes, a nova tarifa poderá entrar em vigor em conjunto com a do Metrô e da CPTM para evitar problemas operacionais. Ao contrários dos ônibus, o transporte coletivo sobre trilhos, administrado pelo governo do estado, aumentou a tarifa esse ano, em fevereiro.
O plano de governo de Haddad tem ainda como principais bandeiras a implantação do bilhete único mensal e a isenção da taxa da inspeção veicular. Para colocar essas medidas em prática o novo prefeito conta com a taxa de remanejamento, aprovada pela Câmara no Orçamento na terça-feira. Com isso, 15% da verba da Prefeitura poderá ser usada como Haddad quiser, sem precisar ser aprovada pelos vereadores.
elogio/ Em seu discurso na cerimônia de diplomação, o petista elogiou o atual prefeito, Gilberto Kassab (PSD), presente na solenidade. “Quando o prefeito vai assumir, a conduta daquele que está deixando o cargo faz muita diferença. Não está faltando interação.”
O governador Geraldo Alckmin e o presidente da Assembleia Legislativa, Barroz Munhoz (ambos do PSDB), não compareceram à cerimônia.
Informações: Diário de SP
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