O Metrô mantém sua disposição de negociar com os metroviários e estranha a decisão, tomada por um grupo inexpressivo de sindicalistas, de precipitar uma greve inútil para a categoria e cruel para a população de São Paulo. Diante disso, caso a decisão do sindicato seja mantida, o Metrô fará o que estiver a seu alcance para proteger o direito dos usuários.
Programada para ser deflagrada a três dias das eleições municipais, e fora da data-base dos metroviários (Maio), a greve, caso realizada, deixará sem transporte 4 milhões de passageiros. Prejudicará ainda o resto da população de São Paulo, com seus efeitos nefastos sobre o trânsito e, consequentemente, sobre os serviços essenciais prestados por policiais, bombeiros e socorristas. Além de paralisar a economia da maior cidade da América Latina, que, assim como a população, ficará refém dos interesses de uma minoria sindical.
Se a greve de fato for deflagrada, será a segunda em menos de quatro meses. Na última, no dia 25 de maio, os metroviários tentaram criar o caos na cidade ao desrespeitar decisão judicial que lhes obrigava a manter 100% dos trabalhadores em seus postos nos horários de pico e 85% nos demais horários. Até hoje o sindicato nunca pagou uma única multa por seus abusos.
O Metrô não se nega a negociar. A empresa orgulha-se de ser uma das que têm a melhor média salarial do Estado - R$ 4.060,00 - além de uma extensa lista de benefícios oferecidos a todos os empregados, como uma das melhores assistências médicas do país, auxílio-creche-educação até os 7 anos de idade e participação nos resultados.
Do Metrô
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