Um dos maiores benefícios do uso da bicicleta como transporte modal é a redução dos impactos ambientais e sociais causados pela utilização de veículos motorizados. Porém, o trânsito caótico de Cuiabá, em razão das obras de mobilidade urbana, faz com que a adesão a esse transporte seja ainda mais interessante, uma vez que pode amenizar fatores como trânsito congestionado e stress. Pensando nisso, o primeiro-secretário, deputado estadual Mauro Savi (PR) apresentou um projeto de lei que dispõe sobre a construção de estacionamentos para bicicletas (bicicletários), em todas as repartições públicas do Estado que possuam mais de 50 funcionários.
Esse não é o primeiro projeto do deputado Mauro Savi que visa o incentivo o uso de bicicletas. Em 2011, com base no “Programa Brasileiro de Mobilidade por Bicicleta. Bicicleta Brasil” o parlamentar propôs a instituição da bicicleta como transporte modal regular em Mato Grosso. O projeto ainda está em tramitação na Casa de Leis. Com esse novo projeto, a intenção é proporcionar melhores condições aos usuários de bicicleta.
Para se ter uma ideia, estudo feito pela Secretaria Estadual de Administração revela que cerca de 5 mil veículos de servidores públicos passam pelas avenidas Miguel Sutil e Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA) nos horários de pico. Número, que representa 60% dos veículos que circulam nestas duas avenidas nos horários de pico.
Savi ressalta que, o assunto do momento é a Copa do Mundo de 2014 e por esse motivo se faz necessária a conscientização dos cidadãos em contribuir e amenizar os transtornos ocasionados pelo número excessivo de automóveis, que vem aumentando a cada dia, considerando ainda o trânsito caótico na Capital.
“Quando falamos em Copa do Pantanal e Cuiabá, torna-se imperioso que medidas ecologicamente corretas sejam tomadas para que a Capital e outras cidades dêem condições para que uma parcela de sua população adote a bicicleta como meio de transporte”, destacou o parlamentar, ao acrescentar que assim é possível amenizar a emissão de monóxido de carbono e gazes poluentes e nocivos à saúde.
Pela proposta, caberá ao órgão Estadual competente controlar, fiscalizar e organizar a estruturação dos locais onde serão criados os bicicletários. Além disso, o projeto estabelece que nos estacionamentos deverão possuir câmeras de vigilância ou vigilância humana patrimonial, de forma a garantir a segurança dos usuários do sistema.
“Esperamos que a população entenda a nossa real intenção, já que ideia é tão somente promover ações que ofereçam ao cidadão condições para que o uso desse meio de locomoção alternativo e correto seja seguro e que as condições sejam favoráveis à sua adoção”, pontuou o primeiro-secretário, ao lembrar que as bicicletas não poluem, são excelentes para pequenas e médias distâncias, emitem baixo nível de ruídos e são econômicas.
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