Quem dependeu do transporte urbano em Bauru (SP) ficou parado nos pontos de ônibus na manhã desta sexta-feira (14). Os motoristas realizaram uma paralisação e não saíram da garagem às 5h, como acontece diariamente. Os itinerários voltaram a ser cumpridos normalmente por volta das 8h.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sindtran), José Rodrigues, a organização não apoiou a paralisação. Os trabalhadores exigem que a jornada de trabalho dos funcionários mude para três turnos de seis horas. O sindicato estaria negociando a reivindicação com a empresa e a Prefeitura da cidade.
Em nota, as empresas de transporte coletivo de Bauru, pedem desculpas aos usuários pelos trantornos e dizem terem sido surpreendidas. "A motivação dos grevistas liderados por oposição sindical da categoria dos motoristas liga-se à alteração nas escalas de trabalho, adotadas para cumprimento de decisão da Justiça".
Ainda de acordo com a nota, "desde 2 de agosto, as três empresas que atuam na cidade passaram a aplicar intervalo mínimo de uma hora na jornada dos motoristas conforme previsto em acordo com o Ministério Público do Trabalho da União. (...) A sentença determina intervalo de refeição, no mínimo de uma hora, para todos os motoristas. As empresas adotarão todas as medidas cabíveis para retorno do serviço e preservação de seus direito".
O Presidente do Conselho Municipal dos Usuários do Transporte Coletivo e Urbano de Bauru, Pedro Valentim, defende os passageiros em nota. "Entendemos que qualquer movimento que se materialize em paralisações, teria que ser previamente avisado. (...) Os usuários possuem o direito sagrado e constitucional e garantido pela própria Lei Trabalhista de terem pelo menos parte da frota em andamento".
Informações: G1 Bauru-Marília
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