Terminou nesta quarta-feira a greve dos ônibus em Maceió, que deixou 300 mil pessoas sem transporte coletivo durante três dias na capital alagoana. Houve impasse nas negociações entre o Sindicato dos Trabalhadores dos Rodoviários (Sintro) e os empresários.
Após uma reunião entre o sindicato e os desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho, os trabalhadores ameaçaram não retornar ao trabalho, porém a promotora do Ministério Público Estadual, Fernanda Moreira, afirmou que entraria com uma ação contra a categoria devido aos prejuízos causados à população pela ausência de coletivos.
De acordo com o presidente do sindicato, Écio Ângelo, a categoria aceitou, então, a proposta dos empresários. Foi oferecido 5% de aumento nos salários até a votação do dissídio, que será no dia 30 de agosto. Os dias de paralisação não serão descontados do salário. O total que a categoria pede é 8% de reajuste mais 12,5% no vale alimentação.
Com a segunda paralisação dos rodoviários em duas semanas, o maceioense chegou a pagar R$ 5 pelo transporte clandestino e motoristas do interior do Estado aproveitam para faturar. Na noite de segunda-feira, funcionários das empresas de ônibus e policiais militares entraram em confronto. Oito foram detidos e liberados.
O presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), desembargador Severino Rodrigues dos Santos, declarou a greve ilegal e determinou o pagamento de multa diária no valor de R$ 50 mil ao sindicato da categoria, em caso de descumprimento. Contando com a paralisação passada, a multa está acumulada em R$ 250 mil.
Informações: Terra
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