A Fiesp e o Sitema Firjan apresentaram, nesta terça-feira, um documento de posicionamento das indústrias de São Paulo e do Rio de Janeiro, que reúnem 75% do PIB industrial brasileiro, sobre temas ligados à Rio+20. O texto, que foi entregue na véspera ao vice-presidente Michel Temer, aborda assuntos como energia, mudança climática, objetivos do desenvolvimento sustentável, segurança alimentar, florestas, água e resíduos sólidos.
Em entrevista coletiva no espaço Humanidade 2012, no Forte de Copacabana, os empresários pediram mais investimentos em transporte público, com críticas à lenta expansão do metrô nas grandes cidades. A crítica chega no momento em que o governo federal estimula, mais uma vez, a expansão da frota de veículos particulares, com redução de IPI para os automóveis.
"Em um país com uma carga tributária tão grande, não vou reclamar da redução de imposto. Mas sou a favor de uma desoneração linear, que beneficie todos os segmentos. Sem dúvida, precisamos incentivar o transporte público. Veja a nossa rede de metrô em São Paulo, por exemplo. A China constroi uma quilometragem igual àquela todos os anos", disse Paulo Skaf, presidente da Fiesp. "A Cidade do Panamá está construindo uma linha de 14 quilômetros que vai ficar pronta em três anos", exemplificou.
Os presidentes das duas entidades defenderam que os outros países sigam o exemplo do Brasil e adotem como matriz energética a hidroeletricidade, uma uma fonte renovável e menos impactante. A declaração acontece no momento em que o Brasil sofre críticas dos ambientalistas por construir a terceira maior hidrelétrica do mundo, Belo Monte, em plena Amazônia.
"O mundo precisa aproveitar melhor esse tipo de energia. Não faz mal que seja na Amazônia. O mundo precisa de energia. A questão é adotar aquela com menor impacto", disse Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente do Sistema Firjan.
Em entrevista coletiva no espaço Humanidade 2012, no Forte de Copacabana, os empresários pediram mais investimentos em transporte público, com críticas à lenta expansão do metrô nas grandes cidades. A crítica chega no momento em que o governo federal estimula, mais uma vez, a expansão da frota de veículos particulares, com redução de IPI para os automóveis.
"Em um país com uma carga tributária tão grande, não vou reclamar da redução de imposto. Mas sou a favor de uma desoneração linear, que beneficie todos os segmentos. Sem dúvida, precisamos incentivar o transporte público. Veja a nossa rede de metrô em São Paulo, por exemplo. A China constroi uma quilometragem igual àquela todos os anos", disse Paulo Skaf, presidente da Fiesp. "A Cidade do Panamá está construindo uma linha de 14 quilômetros que vai ficar pronta em três anos", exemplificou.
Os presidentes das duas entidades defenderam que os outros países sigam o exemplo do Brasil e adotem como matriz energética a hidroeletricidade, uma uma fonte renovável e menos impactante. A declaração acontece no momento em que o Brasil sofre críticas dos ambientalistas por construir a terceira maior hidrelétrica do mundo, Belo Monte, em plena Amazônia.
"O mundo precisa aproveitar melhor esse tipo de energia. Não faz mal que seja na Amazônia. O mundo precisa de energia. A questão é adotar aquela com menor impacto", disse Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente do Sistema Firjan.
A argumentação dos industriais é baseada num estudo, de 2005, que aponta a a produção de energia como uma das principais responsáveis pela emissões brasileiras de gases do efeito estufa - atrás apenas da agricultura e do desmatamento, que ainda é o grande vilão das emissões de gases estufa.
Fonte: Veja
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