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Greve de ônibus em Fortaleza está marcada para terça-feira

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Motoristas e cobradores de ônibus decidiram entrar em greve a partir da próxima terça-feira, 19. O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Ceará (Sintro) deve entregar, na manhã de hoje, o aviso de suspensão dos serviços, por tempo indeterminado, ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus).
Depois de aprovarem a paralisação no fim da tarde de ontem, motoristas e cobradores organizaram manifestação, que foi até o shopping Benfica. Por mais de uma hora, pelo menos sete ônibus bloquearam a avenida Tristão Gonçalves, na frente da sede do Sintro, de onde partiram os manifestantes.

Logo se formou um engarrafamento na avenida Imperador. No percurso, os manifestantes convocavam para participar do protesto os colegas que trabalhavam nos ônibus. Alguns paravam os veículos, e os passageiros eram obrigados a descer. Às 18 horas, uma multidão de passageiros aguardava a chegada dos coletivos em frente ao shopping, na avenida Carapinima.

Todavia, ainda há esperança de que seja encontrada proposta de consenso entre motoristas e empresários. O Sintro não descarta o adiamento da greve caso seja apresentada uma contraproposta do Sindiônibus, que tem até segunda-feira, 18, para formular a alternativa. Presidente do sindicato patronal, Dimas Barreira confirma que procurará reunir-se com o Sintro antes de segunda: “Convocaremos reunião no fim de semana, se necessário”.

A paralisação de motoristas foi definida em duas assembleias, realizadas na manhã e na tarde de ontem, na sede do sindicato. Dos cerca de 600 trabalhadores presentes, a maioria se posicionou favorável ao movimento paredista.

Além do Sindiônibus, também devem receber o aviso de greve a Prefeitura de Fortaleza e o Governo do Estado, já que os trabalhadores do transporte metropolitano aderiram à interrupção das atividades.

De acordo com o Sintro, a greve deveria começar já na próxima segunda-feira, 18. No entanto, como a intenção é impedir a saída dos coletivos ainda nas garagens, a paralisação começará oficialmente na terça, 19, pela manhã.

Domingo Neto, presidente do Sintro, justifica a suspensão do serviço: “Quem decidiu pela greve não foram os trabalhadores, mas o Sindiônibus. Eles não estão abertos à negociação. Nós não queríamos a greve, mas o Sindiônibus não se preocupa com o usuário”. Dimas Barreira rebate: “Se uma greve se inicia, a gente vai para um processo de dissídio coletivo. E quem passa a decidir é o TRT. Vamos jogar tudo das negociações fora. Não é benefício para ninguém”.

Domingo adianta que o Sintro irá cumprir todas as exigências da Lei da Greve e as determinações que forem estabelecidas pelo Tribunal Regional do Trabalho.

Trabalhadores

Um motorista, cuja identidade O POVO opta por preservar, avalia que os lucros obtidos pelas empresas justificam o pedido de reajuste. “Dobrou o número de passageiros. E qualquer prejuízo que se tenha no ônibus é a gente que paga”, protesta. Outro condutor se queixa das suspensões.

ENTENDA A NOTÍCIA


Já foram realizadas oito rodadas de negociação entre motoristas e empresários e não houve avanço. Sintro pede aumento de 15%, mas o Sindiônibus oferece 4,88% de reajuste. O sindicato dos trabalhadores reduziu o pedido de 25% para 15%.
Saiba mais
Da pauta de negociações do Sintro, constam 48 itens. Um exemplo é o fim da dupla função de motorista e cobrador em micro-ônibus, além de seguro saúde, redução de carga horária para trabalhadores estudantes em dias de prova.
A Lei de Greve prevê que os trabalhadores de serviços essenciais informem, com antecedência de 72 horas, as empresas e os usuários antes de deflagarem greve
O Sintro pede um reajuste de 15% no salário, cesta básica de R$ 80, além de vale refeição de R$ 12. O sindicato das empresas de ônibus propõe aumento de 4,88% e manutenção dos valores já praticados nos demais benefícios.
O Sintro reivindica salário de R$ 1.463,95 para motoristas e de R$ 844,10 para cobradores. Os salários atuais são, respectivamente, R$ 1.273 e R$ 734. A cesta básica é de R$ 70 e o vale refeição é de R$ 7. O sindicato também pede a redução da jornada de trabalho de 7h20min para 7 horas.





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