A capital baiana na manhã desta quinta-feira (24) continua sem ônibus no segundo dia da greve dos rodoviários. Até as 6h30 nenhum ônibus foi encontrado circulando nas ruas. A Polícia Militar divulgou na quarta-feira (23), que uma operação foi montada para dar suporte à saída dos veículos das garagens, mas em duas empresas visitadas até as 6h30, uma na Avenida Vasco da Gama e outra em Brotas, apesar da presença dos policiais, nenhum carro havia saído.
Na porta das empresas, sindicalistas que não quiseram se identificar informaram que os carros não irão sair antes que o acordo entre a categoria e os donos das empresas seja cumprido.
Nos pontos de ônibus, as pessoas que saíram de casa aguardam os coletivos, esperam pela frota do transporte complementar, ou seguem nos transportes irregulares, feitos por vans, micro-ônibus e carros de passeio particulares. Cerca de 1,3 milhão de pessoas estão sem transporte público na capital.
GreveOs rodoviários pedem 13,8% de aumento. A categoria almeja a volta do pagamento do quinquênio (benefício extinto em 2006), reajuste salarial referente ao cálculo de índice de inflação do Dieese, mais 3% de ganho real. Os rodoviários pedem também 30 tíquetes alimentação com valor de R$ 12 (hoje de R$ 10,70), com desconto de 20% do valor do salário. Ao todo, 18 mil rodoviários estão em greve na Bahia.
Por determinação da Justiça, grevistas e empresários são obrigados a manter em funcionamento, nos horários de pico, 60%. A multa pelo descumprimento dessa ordem é de R$ 50 mil.
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