Em assembleia, na noite desta segunda-feira, os trabalhadores do transporte público da Grande Florianópolis decidiram manter a greve por mais 24 horas. Isso significa que os moradores da região enfrentarão mais um dia sem ônibus. A greve de motoristas e cobradores começou na madrugada de segunda.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) entrou com uma ação no Tribunal Regional do Trabalho pedindo que os ônibus circulem nos horários de pico. De acordo com a lei 7.773, o transporte coletivo é considerado serviço essencial e, por isso, os grevistas deveriam manter uma frota mínima que atenda às necessidades básicas da população. A lei não estabele nenhuma porcentagem. O número de ônibus é definido, após o início da greve, pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
No caso da atual paralisação, o Ministério Público está solicitando ao TRT que a frota mínima seja de 100% nos horários de pico.
O assessor da diretoria do Sintraturb, Ricardo Freitas, informou que a categoria estaria disposta a operar em 100%, mas sem a cobrança de tarifa aos passageiros.
— É só a justiça autorizar que colocamos toda a frota, mas com a catraca livre — afirmou.
Para chegar a um acordo, a primeira audiência de conciliação será nesta terça-feira, às 13h30min no TRT. Antes da audiência de conciliação, está previsto um almoço dos motoristas e cobradores de ônibus no Centro da Capital. Logo após o almoço, os trabalhadores devem seguir caminhando até o TRT, onde pretendem fazer um protesto com apitos.
Informações: Diário Catarinense
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