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Em Porto Alegre, Greve de ônibus é incerta até entre os próprios rodoviários

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Descontentes com a posição do presidente do Sindicato dos Rodoviários em Transporte Coletivo de Passageiros Urbanos de Porto Alegre (Sindirodoviários), Júlio Gamaliel, de possível aceitação do aumento coletivo de 7%, trabalhadores criaram um movimento independente para fazer frente ao sindicato patronal, caso Gamaliel cogite terminar com as paralisações.

Reunidos em frente ao sindicato, localizado na avenida Venâncio Aires, dezenas de motoristas e cobradores mostravam insatisfação com a falta de mobilização para pressionar a Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) com aumento salarial. “A assembleia realizada na sexta-feira teve decisão soberana e deve ser legitimada. Não aceitamos reajuste inferior a 22% mais a inflação para repor perdas salariais. Portanto, o presidente deve nos representar neste sentido e não cogitar apaziguar os ânimos. Ele deve lutar por nós”, afirmou o representante do movimento independente dos rodoviários, Álvaro Araújo.

O representante explicou que o movimento busca a união dos trabalhadores, a fim de pressionar o sindicato a lutar pelo reajuste exigido pela categoria, a fim de repor as perdas dos últimos dez anos. Araújo ressaltou que não há divisão entre os funcionários das empresas transportadoras de passageiros da Capital, como chegou a ser divulgado na imprensa.

Também chateado com a proposta inferior ao desejado, o motorista Anderson Fuhr, de 25 anos, alegou que Gamaliel deve representar os 8,5 mil rodoviários da Capital. “Se a maioria quer manter o estado de greve, o presidente deve escutar e nos ajudar a fazer pressão, mostrar nossas limitações à sociedade. Podemos fazer panelaço, buzinaço, o que for, menos mostrar conformidade com o deboche de 7%”, contou ele, ao lembrar que os trabalhadores se sentem prejudicados por não ter banco de horas, além da falta de estrutura para a realização do trabalho e defasagem salarial.

O movimento não pretende interromper o trânsito, como ocorreu na semana passada. Porém, continuará agindo, com manifestos pacíficos, a fim de buscar o apoio da sociedade à causa.

Nesta segunda-feira, os funcionários devem ir à ATP para conversar com a direção. Amanhã às 9h, eles se reunirão na Esquina Democrática, de onde partirão até a Prefeitura, a fim de dialogar com o prefeito José Fortunati.

Procurado pela reportagem do Correio do Povo, o presidente do sindicato informou que não se manifestará sobre o resultado da assembleia, tampouco opinará acerca dos rodoviários que querem manter a greve. “No momento oportuno, falarei à mídia", resumiu.

Categoria rejeitou proposta de 7% de aumento


Durante assembleia realizada na sexta-feira, os trabalhadores do transporte coletivo da Capital decidiram manter o estado de greve, após rejeitarem a proposta de 7% de reajuste, oferecida pela ATP.

O presidente Gamaliel foi bastante crítico em relação aos colegas, por não terem aceito a oferta. “Dobraram a proposta e eles não aceitaram. Jamais, nos cinco anos que estou no sindicato, pegaram 22% e querem pegar em uma vez. Isso foi sacanagem”, reclamou, ainda que tenha deixado claro que a opinião da maioria fala mais alto: “A assembleia é soberana e decidiu isso, que nós vamos manter”.

Para ele, porém, a decisão é equivocada e vai afetar a própria categoria: “Foi o melhor dissídio que a gente recebeu nos últimos anos. Eles não aceitaram problema é deles. Quem vai sofrer as consequências não é a presidência ou a diretoria, e sim os trabalhadores que estão lá na rua”, analisou.

Na manhã de quinta-feira, a cidade passou por um caos quando os rodoviários bloquearam avenidas por cerca de duas horas. Funcionários da Carris Porto-Alegrense, a maior empresa de transporte coletivo de Porto Alegre, protestaram com cartazes com o reajuste pedido.

Fonte: Correio do Povo


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