Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **

No Rio, Integração metrô-ônibus alimenta fraude milionária

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Vendido por R$ 4 nas roleta dos ônibus municipais do Rio, o bilhete ‘MetrÔnibus Expresso’, que garante integração entre coletivos e metrô, alimenta esquema milionário de fraude. Um milhão de tíquetes são emitidos por mês, e todos estão vulneráveis. Milhares são negociados no mercado paralelo, provocando prejuízos ao metrô e às empresas de ônibus.

Nas entradas das principais estações de metrô, membros de quadrilha especializada em vender os bilhetes oferecem tíquetes, que custam R$ 4, por preço menor. Com uma câmera escondida, O DIA acompanhou, por duas semanas, o trabalho da gangue nas estações Saens Peña, São Francisco Xavier, Largo do Machado, Botafogo, Del Castilho e Estácio.

Guardas municipais e seguranças do metrô não intimidam. “Pegamos tíquetes que dão direito a viagem de metrô com o pessoal dos ônibus. Eles conseguem nos passar por R$ 2, porque, quando um passageiro paga passagem comum, de R$ 2,50, colocam mais R$ 1,50 do bolso para completar os R$ 4 do bilhete Expresso. Assim, ganham R$ 0,50 por passagem”, contou um vendedor.

Movimento dita o preço

Nas bilheterias do metrô, a viagem custa R$ 3,10. Na entrada das estações, as passagens com bilhetes desviados são oferecidas a valores de R$ 2,80 a R$ 3. “O preço depende do movimento. Na Saens Peña, onde o movimento é grande, cobramos R$ 3. Na São Francisco Xavier, passamos por R$ 2,80”, explicou outro membro da quadrilha.

Grupo oferece até garantia

Sua satisfação ou o dinheiro de volta. O grupo tem até estratégia de ‘marketing’ para convencer os passageiros mais desconfiados com a facilidade da passagem mais barata. Há os que ofereçam ‘garantia’.

“Garantimos a troca do tíquete ou a devolução do dinheiro se ele não passar na roleta. Quando percebemos que um passageiro está desconfiado, com medo de estarmos vendendo tíquetes falsos, acompanhamos ele até a roleta para mostrar que nosso negócio é 100% seguro”, contou uma vendedora que atua em um dos acessos da Estação Saens Peña.

Outra particularidade da quadrilha é a promoção de uma espécie de rodízio de vendedores nas estações. “É para despistar os policiais militares”, explicou um deles.

Funcionários fazem renda extra vendendo tíquetes à quadrilha

A rentabilidade deste comércio ilegal de bilhetes de integração Expresso atrai cada vez mais rodoviários. “Todo mundo quer ganhar um dinheirinho a mais. E, neste caso, ninguém acha que está cometendo um crime, pois completamos os R$ 4 que são o valor da integração”, argumentou um rodoviário que preferiu não se identificar.

“Os empresários ficam furiosos porque, às vezes, acontece de um ônibus voltar para a garagem no fim do dia como se só tivesse levado passageiro de integração. Isso é um prejuízo enorme pra eles”, ressaltou.

A Fetranspor informa que faz verificações rotineiras sobre possíveis fraudes para coibir más práticas e confia na ação das autoridades policiais. Caso se confirme o envolvimento de funcionários, haverá punições, de acordo com a lei.

Bilhete de papel dificulta rastrear e calcular perdas

O bilhete da integração é feito de papel, dificultando o rastreamento pelas empresas de ônibus e pelo Metrô Rio. “Todo mês recebemos cerca de um milhão de bilhetes de integração Expresso. Vamos iniciar uma investigação para tentar frear esse derrame de tíquetes negociados de maneira irregular”, anunciou o diretor de Relações Institucionais do Metrô, Joubert Flores.

Preocupados, os empresários desconhecem a dimensão do impacto financeiro que a fraude representa. Pelas viagens feitas com o bilhete Integração Expresso, cujo valor é R$ 4, tanto ônibus quanto o metrô recebem R$ 2 cada.

Com a fraude, as empresas de ônibus perdem R$0,50 por passagem. Já o MetrôRio deixa de receber R$ 1,10 a cada integração, já que a tarifa comum do metrô custa R$ 3,10.



0 comentários:

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960