A visita da presidente Dilma Rousseff (PT) a Salvador nesta sexta-feira para anunciar o aporte de investimentos na área de mobilidade urbana deve movimentar as expectativas da gestão estadual de ampliar os projetos de melhorias para o setor na capital e municípios da Região Metropolitana (RMS).
Ainda não se sabe o volume de recursos que serão garantidos pela chefe de Estado, mas segundo o secretário de Planejamento do Estado, Zezéu Ribeiro o governo tentará sensibilizar a presidente sobre a necessidade de maior atenção a essas demandas, retirando a cidade do atraso no setor de transporte urbano.
Além do anúncio por parte do governo federal, no momento a perspectiva é de que até primeira quinzena de dezembro seja concluído o termo de referência, que conforme o titular define a estruturação e edital com modelo de contrato.
Em seguida, será feita a licitação para definir a empresa ou consórcio que irá construir e operar o sistema de transporte metropolitano entre os municípios de Lauro de Freitas e Salvador. Segundo dados da Seplan, todas as intervenções estão estimadas em cerca de R$ 3 bilhões, integrando um modelo que abrange metrô, ônibus, trem, ciclovias.
Em seguida, será feita a licitação para definir a empresa ou consórcio que irá construir e operar o sistema de transporte metropolitano entre os municípios de Lauro de Freitas e Salvador. Segundo dados da Seplan, todas as intervenções estão estimadas em cerca de R$ 3 bilhões, integrando um modelo que abrange metrô, ônibus, trem, ciclovias.
A expectativa é que as obras tenham início ainda no primeiro semestre de 2012. Segundo o secretário, essa foi a garantia dada pelas empresas participantes do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). “Todas que participaram do estudo se comprometeram, mas sabemos que essa não é uma obra vertical por envolver várias frentes, havendo construções simultâneas”, frisou.
Zezéu também destaca a tentativa de convencimento da gestão Wagner em mostrar para o governo federal a importância da realização do projeto escolhido. “Nós ficamos co m uma carga muito grande da herança no transporte coletivo e agora no metrô que não teve sua linha 1 concluída. Essa está sob a responsabilidade da prefeitura. Isso não depende apenas de tecnologia, mas de gestão e de recursos”, afirmou.
Vale lembrar que para as intervenções já foram comprometidos R$570 milhões, montante, inicialmente aprovado pelo Ministério das Cidades para o uso de BRT, mas que está sendo discutido. No estudo foi também informado que haveria um custo total de R$ 3 bilhões, sendo R$ 2 bilhões pelo governo federal e os demais pela iniciativa privada. Conforme o secretário, o projeto é de longo prazo, porque além da linha 1 do metrô tem ainda a linha 2 na Avenida Paralela.
Fonte: Tribuna da Bahia
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